tag:blogger.com,1999:blog-8298038692426609682024-03-05T15:00:43.304-03:00Speed N' Thrashspeed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.comBlogger439125tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-34898284198728354742012-04-29T23:29:00.001-03:002012-04-29T23:34:15.721-03:00OFF: Uma grande experiência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNpIKDfTr5CsfKX5kDAXLwYTldf2lI1QdhJvfJlOP0ZWSl24d5Il3r8nMRcp7pa6b3PgKAM3ruZycfjlw0HfflHm8EYdMCjiZYB9nZSysuonY7enHR701pyy-IPNKtoC_g2Qt0uT1HnOc/s1600/Foto-0117.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNpIKDfTr5CsfKX5kDAXLwYTldf2lI1QdhJvfJlOP0ZWSl24d5Il3r8nMRcp7pa6b3PgKAM3ruZycfjlw0HfflHm8EYdMCjiZYB9nZSysuonY7enHR701pyy-IPNKtoC_g2Qt0uT1HnOc/s400/Foto-0117.jpg" width="400" /></i></a></div>
<i>É, como deu para perceber o blog está meio jogado. Acho que todos sabem, mas, em todo caso, falo de novo: Estou trabalhando no TotalRace. É um sonho se tornando realidade, pude ver isso neste fim de semana. Vivi tudo aquilo que vinha sonhando viver todos os dias nos últimos cinco ou seis anos, no mínimo. Vi pilotos e pessoas do staff da Indy que sempre vi pela TV passando perto de mim, entrei nos boxes, entrevistei pilotos de renome mundial... enfim, soube o que é estar trabalhando naquilo que sempre quis.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>O time é excelente. Sinceramente (falando sério), antes mesmo de fazer parte do TotalRace, já achava a equipe do site a melhor das equipes brasileiras. Agora conhecendo todos (ainda não conheci Julianne e Ico pessoalmente, mas já dialogamos) posso ter essa certeza. A equipe é 100% profissional e 100% comprometida em fazer o site crescer. Felipe Motta é um excelente idealizador, um cara de fibra e alguém a quem devo bastante.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Voltando a falar de mim agora, vivi momentos que jamais vou esquecer. O nervosismo, e até um excesso de profissionalismo injustificável, me impediram de tirar fotos com pilotos nos boxes. Preferi entrevistá-los, e aprender o que dava sobre a profissão. Jamais tinha falado inglês com alguém que não faria nenhuma questão de me entender se falasse bobagem, então acho que pelas entrevistas que fiz, não fui tão mal assim. (Não é demais dizer que nunca me aprofundei no estudo do inglês... tive alguns receios lá). </i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Claro que há um pouco de falta de experiência, e ela atrapalha muito (como hoje, principalmente). Mas aí, até num claro sinal de comodismo, lembro que é meu primeiro GP de expressão e deixo tudo mentalmente por isso mesmo.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Levo, claro, alguns souvenirs para casa. A credencial é um deles. Vai ficar meio de símbolo, acho. Ela me dava permissão de ir até onde nunca imaginei pudesse por aquelas bandas. Depois de pegar asas dianteiras, rodas e pneus na mão, acho que vou ter muito o que lembrar. A credencial foi mágica e vai ficar de símbolo para tudo isso. Sério.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Enfim, não tenho mais muito o que falar (até porque ainda estou um pouco sem palavras). Com 21 anos e no segundo ano da faculdade, este começo de ano não podia estar sendo mais perfeito. Quero agradecer a todos que ficaram felizes por mim. Sintam-se abraçados por este cara que, numa das únicas vezes na vida, está orgulhoso de ser quem é.</i><br />
<i><br /></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1KTW6esaibpbKM1DsQx8KXKGWfRUQotlkjh8IYKdI5km2NJ-lGvVWCXXRu_Ybn-SUe9NvvUitBSEEH6AeoAYRKqqzvX7JDzPAC5eRfbDQzMLndsal0hqRH_uvy5uYL21hTWw7SMvtomo/s1600/Foto-0118.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1KTW6esaibpbKM1DsQx8KXKGWfRUQotlkjh8IYKdI5km2NJ-lGvVWCXXRu_Ybn-SUe9NvvUitBSEEH6AeoAYRKqqzvX7JDzPAC5eRfbDQzMLndsal0hqRH_uvy5uYL21hTWw7SMvtomo/s320/Foto-0118.jpg" width="240" /></i></a></div>
<i>Que fim de semana! </i><br />
<i><br /></i><br />
<i>P.S.: Desculpem a cara ridícula. Não sei sorrir para fotos, principalmente se sou eu que tiro.</i><br />
<i>P.S.2: Ah, é. Posts em ritmo antigo não vão acontecer tão cedo. Tenho andado ocupado, mas voltarei sempre em edição extraordinária.</i>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-28873717387534436562012-04-14T12:52:00.000-03:002012-04-14T13:13:12.737-03:00A Prova dos 9<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHI3rQpTI96Xvf0Izb5B5Oh9SpA6yn6Inp4kq88X05D2Fy9mLypdvssLinDY9KQvBbnVL5YRyI1d54QlX9C_zd8pd0sAy8DNdiEamFPJfux9r0O7A0WM73FeHDwdP3cRFJTkHmGkaXUC8/s1600/Mercedes+china+12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHI3rQpTI96Xvf0Izb5B5Oh9SpA6yn6Inp4kq88X05D2Fy9mLypdvssLinDY9KQvBbnVL5YRyI1d54QlX9C_zd8pd0sAy8DNdiEamFPJfux9r0O7A0WM73FeHDwdP3cRFJTkHmGkaXUC8/s400/Mercedes+china+12.jpg" width="400" /></a></div>
<i>Uma pole position, aliás, uma primeira fila da Mercedes; 57 anos depois de ter vencido e pulado fora da F1. Agora com dois alemães. Rosberg e Schumacher. Antes de profetizar um desastre para o time da estrela de três pontas ao apagar das cinco luzes vermelhas amanhã, aproveito para lembrar que ainda não vimos uma corrida dita limpa dos carros prateados. Na Austrália, ambos tinham chance de pontuar, tiveram problemas. Na Malásia, uma corrida atípica, mas Schummy poderia ter feito mais não fosse a afobação de Grosjean no início. O fato é que o W03 perde rendimento na corrida. Veremos quanto, e se gasta tanto pneu assim agora, já que estão sob os holofotes.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Hamilton talvez tenha o ritmo para ganhar, mas largará apenas em sétimo (segundo que foi no treino e trocou o câmbio). Falando de provas que Hamilton sempre teve tudo pra vencer, lembro de Canadá/2011 e do prematuro fim de sua corrida num toque desnecessário com Button. Vamos esperar, Lewis não está com a faca e o queijo na mão, mas tem boas possibilidades. Button decepcionou um pouco e sai em quinto.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>A grata surpresa é o terceiro lugar de Kobayashi. Muito bacana ver Kamui respondendo à ascensão do companheiro Perez na mídia. De imediato provou que ainda está lá. Destaque também a Kimi, que parece estar 100% adaptado à F1 apenas na terceira classificação. Quarto lugar.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Webber vai surpreendendo muito em 2012. Acaba de fazer 3 x 0 em grid battles no companheiro Vettel. Sebastian (11º) sequer passou para o Q3 - primeira vez que o alemão não vai ao Q3 desde o GP do Brasil de 2009, quando ficou pelo Q1 em Interlagos por conta da chuva. Difícil dizer o quanto o escapamento antigo influenciou (e se influenciou). Mas Vettel parece não ter vestido o RB8 como vestia o RB7 - Webber vice-versa. O australiano largará em 6º. A ver na prova se essa verdade dentro do time austríaco se mantém.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Massa em 12º e Alonso em nono. Lucro pra quem foi 18º e 15º no FP3. Massa não levou muito tempo de Alonso também. O jeito é ver em ritmo de prova como se comportam na questão dos pneus.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Pela ponta da frente embaralhada, a corrida na China promete bastante e tem diversas atrações. Favorito? Seria Hamilton o destacado, não fosse o sétimo. O difícil mesmo é prever como andará a Mercedes. Essa parece ser a incógnita, e que fará toda a diferença, sobretudo nas primeiras voltas, na equação da prova.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Veremos.</i>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-77568835144449753352012-04-03T09:00:00.000-03:002012-04-03T09:53:20.746-03:00A maldição do Catar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKbht_tSdv3MuizkPioDS9J7H138zGD_STi3usf86BXvWyZ1ckKXEvyHmh2fQS5Os0Z5vkgeZyhIBtLMkzxT64SwLY_ntVXjU6uIpC81Yd7bMD24GWRWfrvX4qTR1NPNqvyGLcTxhaSBM/s1600/Losail+-+15131,0+Biaggi.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKbht_tSdv3MuizkPioDS9J7H138zGD_STi3usf86BXvWyZ1ckKXEvyHmh2fQS5Os0Z5vkgeZyhIBtLMkzxT64SwLY_ntVXjU6uIpC81Yd7bMD24GWRWfrvX4qTR1NPNqvyGLcTxhaSBM/s400/Losail+-+15131,0+Biaggi.jpeg" width="400" /></a></div>
<i>A foto acima mostra algo pouco usual... até a temporada passada. Valentino Rossi partindo da última fila de um grid da MotoGP. O ano era 2004, a corrida era o primeiro GP do Catar – que era, até 2008, disputado de dia.</i><br />
<i><br />
<i>O motivo dessa classificação desastrosa foi único. Sendo a corrida a primeira na pista de Losail, e sua localização no meio do deserto, o circuito durante os dois dias de treino encontrava-se bastante sujo com a areia que naturalmente era trazida pelo vento. A mínima escapada do traçado era uma ida quase que certa às quilométricas caixas de brita catarianas.</i><br />
<i><br />
<i>Desse modo, Valentino Rossi e Max Biaggi na sexta à noite (a corrida foi no Sábado) fizeram uma pequena malandragem. Partindo de posições intermediárias - respectivamente 8º e 12º - ambos foram ao grid limpar e emborrachar suas posições de largada. Na manhã da corrida, o fato chegou aos ouvidos da Honda – que tinha Sete Gibernau 39 pontos atrás de Rossi no mundial. Era um fato sem precedentes, com isso, a montadora japonesa explorou sua influencia junto à direção de prova. Com a prova das câmeras de segurança do circuito, Max e Rossi tiveram acrescidos a seu tempo de classificação seis segundos, indo para o fim do grid. Para não obter vantagem, ninguém largaria de suas posições originais.</i><br />
<i><br />
<i>Volto sua atenção de novo à foto do post. É possível perceber pelo “body-language” de Rossi a largada furiosa que ele fez. Atente-se ao fato de que Valentino já tinha no momento do clique os dois pés nas pedaleiras, enquanto todos ainda estavam fazendo pressão na frente das motos com um pé pra fora. Sem queimar a largada, o italiano foi de penúltimo para 9º na (pasme) primeira curva.</i><br />
<i><br />Rossi estava impossível. Em quatro voltas, o piloto da Yamaha era o quarto colocado atrás de Edwards, Checa e, do líder, Gibernau. Uma volta depois, o excesso de velocidade acabou com sua corrida, depois de ter tocado sua roda traseira na grama após a zebra externa da penúltima curva.</i><br />
<i><br />
<i>Gibernau venceu a prova. A diferença dos dois iria para 14 pontos no campeonato com três corridas para o fim. Valentino e Sete já não eram mais tão amigos como um ano antes. Esse GP foi o estopim para o início de uma rivalidade ferrenha entre os dois. Uma semana depois, na Malásia, ambos foram convocados para a entrevista coletiva organizada pela Dorna. Não trocaram olhares uma vez sequer. Valentino quando indagado sobre os acontecimentos do Catar, disse ter esquecido tudo. Após, falando exclusivamente para a imprensa italiana, Rossi disse que Gibernau nunca mais ganharia outra corrida.</i><br />
<i><br />
<i>Mais furioso ainda, Rossi venceu sem dar chance a ninguém em Sepang. Na comemoração deu a cutucada em Sete, que teve uma prova desastrosa e foi apenas o sétimo.</i><br />
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<i><i><i><i><i><i><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLuba1yhwy7BxbO61PnvaWwbDnc4IVtOI78B7cLahpvv2CkbQvJLxSb1sNDDNH7RmyfOAIbzU_u8_cXVYww_1-bJ1BnLLxDhtAES7mGVu5Zgv59NVlLLeG79CWZUSsWpEB1pCPXb7XU5M/s1600/Rossi+Mal%C3%A1sia+2004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLuba1yhwy7BxbO61PnvaWwbDnc4IVtOI78B7cLahpvv2CkbQvJLxSb1sNDDNH7RmyfOAIbzU_u8_cXVYww_1-bJ1BnLLxDhtAES7mGVu5Zgv59NVlLLeG79CWZUSsWpEB1pCPXb7XU5M/s400/Rossi+Mal%C3%A1sia+2004.jpg" width="400" /></i></a></i></i></i></i></i></i></i></div>
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<i><i>
<i>Quinze dias depois, Valentino levaria o título (seu primeiro na Yamaha) por antecipação depois de passar Gibernau na última volta do GP da Austrália. Com tudo definido, Valentino ainda levou o GP de Valência no fim do ano, sendo assim, Sete não venceu mais corridas em 2004.</i><br />
<i><br />
<i>Em 2005, a rivalidade de Sete e Valentino encontrou seu ápice na primeira prova do ano. Depois de disputarem a prova inteira e abrirem para os demais competidores mais de 20 segundos, os dois chegaram à última volta emparelhados com Rossi na frente. Porém, num erro, Valentino deu de bandeja seu primeiro lugar ao espanhol no hairpin Dry Sack. Rossi não se deu por vencido e tentou na antepenúltima curva uma ultrapassagem, levou o 'X', e na última curva enfiou sua moto na linha de dentro e acertou o ombro de Gibernau, jogando-o fora da pista.</i><br />
<i><br />
<i><i>O espanhol ainda foi o segundo, mas fora visivelmente “o derrotado” ali. Apesar de ter recebido vaias de todos os presentes no autódromo, Rossi comemorou como poucas vezes. A inimizade chegou a tal ponto que os dois quase chegaram “às vias de fato” no Parc Fermé.</i><br />
<i><br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/1Rujtlt1DGk" width="420"></iframe> </i></i></i></i></i></i></i></i></i></i></i><br />
<div>
<i><i><i><i><i><i><i><i><i><i><i><i>Uma semana depois, Gibernau liderava o GP de Portugal que tinha chuva em sua primeira seção de curvas. A poucas voltas do fim, quando pressionado por Alexandre Barros, o espanhol passou do ponto na primeira curva da pista e caiu; fim de prova. Na China, Gibernau foi pole; e na corrida chuvosa, foi superado pelos inspirados Valentino Rossi e Olivier Jacque. Tinha o terceiro na mão, até que um problema de motor nas últimas voltas o fez abrir mão de seu pódio para seu companheiro de equipe, Marco Melandri.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Foi segundo na França e na Catalunha, mas voltou a cair na Itália. O começo de ano não tinha sido bom, mas Gibernau tinha uma oportunidade de ouro para vencer a nona etapa, na Inglaterra. Sendo um dos melhores pilotos (se não o melhor) na chuva, Sete disparou no início. No entanto, caiu sozinho ao fim da quinta volta já cinco segundos a frente do resto. Na Alemanha, mais problemas. Depois de liderar a segunda metade quase completa da prova em Sachsenring, Gibernau errou na primeira curva da última volta, fazendo a vitória ir para o colo de Rossi. Sete foi o segundo... o que mais tarde seria o último pódio do espanhol na vida.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Na Rep. Checa, Sete era o segundo na última volta, quando, na subida para a linha de chegada, seu combustível acabou, lhe deixando na mão. Com o desespero de não conseguir reverter o início de ano ruim, Sete cometeu mais erros ainda nas provas que faltavam. Veja a seguir um vídeo das desventuras do espanhol (peço desculpas pela trilha sonora... aliás, peço nada):</i><br />
<i><br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/UrLfbdBMOBI" width="420"></iframe> </i><br />
<i><i>Em 2005, Sete conseguiu a proeza de largar 14 de 17 vezes possíveis na primeira fila e não conseguir uma vitória. Para 2006, o espanhol mudou de ares. Foi para a Ducati. A montadora italiana havia feito uma excelente pré-temporada. Gibernau e Capirossi andavam sempre entre os 5 primeiros nos treinos. Para a primeira corrida do ano, os dois fizeram dobradinha no grid – Loris na frente, e Sete em segundo. A prova para Gibernau foi curta. Já na segunda volta ele abandonou com problemas no motor.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Na sexta etapa, em Mugello, finalmente o espanhol largou na pole – sua primeira na Ducati. Aquele dia parecia ser de Gibernau, mas o azar (ou maldição, como queiram) trabalhou contra de novo. Nas últimas voltas, o protetor de pé da sapatilha de Gibernau caiu, e Sete teve que fazer o fim da prova com o pé sangrando. Não fez melhor do que um quinto.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Na Catalunha, próxima prova, Gibernau protagonizou talvez um dos maiores acidentes em largadas da história da MotoGP. Para escapar da linha branca de saída dos pits, Sete colocou sua moto à esquerda e, quando tocou em Capirossi, seu freio travou.</i><br />
</i><i><i><br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/scQvceWYnzc" width="420"></iframe> </i></i><br />
<i><i><i>Melandri (que quase foi decapitado pela roda traseira de Dani Pedrosa), Capirossi (desmaiado) e Gibernau foram os mais afetados na batida. O espanhol quebrou a mão, a clavícula e sofreu uma concussão, além do curioso detalhe de sua ambulância ter batido a duas quadras do hospital – ainda que não agravando o estado do piloto. Sete ficou duas corridas fora, graças às contusões; voltou para os GPs da Alemanha e Laguna Seca. Após eles, mais problemas. A placa de titânio na clavícula do espanhol havia saído do lugar, o que o levou a outra cirurgia e outra prova perdida.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Sete voltou a velha forma no fim do ano, apesar de a Ducati não ter mais a melhor moto. O espanhol teve um pódio na Austrália arrancado na última curva por Rossi, após ter liderado boa parte da corrida. Na penúltima corrida do ano, Sete era o sexto na segunda volta, quando Casey Stoner caiu na sua frente e o fez não ter para onde ir. Gibernau, na queda, machucou novamente a clavícula da Catalunha e estava fora da última prova em Valência. Coincidência ou não, quem venceu a prova espanhola foi seu substituto, o australiano Troy Bayliss. </i><br />
<i><br /></i>
<i>Sete resolveu se aposentar, pois segundo o mesmo “não se divertia mais correndo e não o faria só por dinheiro”. </i><br />
<i><br /></i>
<i>No ano seguinte, Stoner foi para seu lugar na Ducati e sagrou-se campeão do mundo. O espanhol ainda voltou para a MotoGP em 2009, depois de ter sido cotado na Ducati em 2008 para substituir seu ex-companheiro de equipe Melandri. A moto era uma Ducati, numa equipe satélite que não teve dinheiro para concluir a temporada. A última corrida de Sete foi em Laguna Seca, no início de Julho.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Maldição ou não (acreditem nisso, ou não), a carreira de sucesso do espanhol #15 foi dividida em duas depois daquele primeiro GP do Catar. Inegável. No mínimo, bem curioso.</i></i></i><br />
</i></i></i></i></i></i></i></i></i></i></i></div>
<i><i><i><i><i>
</i></i></i></i></i>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-62381417619789301572012-03-28T00:27:00.000-03:002012-03-28T00:45:24.198-03:00Uma imagem... que traduz uma corrida<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPX8KM96COyc8l9b1eTYbmDb-NlJsnO9jX731xUisbr3LwdjwlwkwdKh8Ab8GJJtEMj34Tgx2sJNLaTxIcroCbHEd84p0IiFRYC2T_unCLCvBscqRWskGC9-n0mfKNPHPfrjB4B8SvcC0/s1600/Mal%C3%A1sia+12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPX8KM96COyc8l9b1eTYbmDb-NlJsnO9jX731xUisbr3LwdjwlwkwdKh8Ab8GJJtEMj34Tgx2sJNLaTxIcroCbHEd84p0IiFRYC2T_unCLCvBscqRWskGC9-n0mfKNPHPfrjB4B8SvcC0/s400/Mal%C3%A1sia+12.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<i>Viu o print? É. Não há mais o que dizer. Perez brilhou, Alonso venceu e Massa... bom, quase levou uma volta. O GP da Malásia de 2012 foi o fundo do poço para o brasileiro da Ferrari. Depois de um dia em que seu companheiro de equipe ganhou, o grande pretendente à sua vaga chegou em segundo - por pouco não vencendo a prova -, e Felipe chegou basicamente em último, sendo ultrapassado diversas vezes na pista, e quase levando uma volta (como vemos acima), não tem como ir mais fundo... mesmo.</i><br />
<i><br />
<i>Para piorar, Massa ainda tem uma campanha no mundial pior do que, por exemplo, a do estreante Charles Pic da fraquíssima Marussia. Um time que sequer fez a pré-temporada. </i></i><br />
<i><i><br /></i></i><br />
<i><i>Já Alonso, é o líder após duas corridas.</i><br />
<i><br />
<i>Esse não é o Massa. Simplesmente não é possível. Talvez um dia saibamos o que tem acontecido com Felipe nesses últimos tempos, mas por ora é impossível pensar em algo plausível. O GP da Malásia de 2012 foi uma das piores apresentações que alguém já fez na F1 com um carro de ponta. Com o mesmo carro, diga-se, de quem ganhou a prova.</i><br />
<i><br />
<i>Button e Vettel tiveram seus "dias de Hamilton" e “acharam” Karthikeyan pela pista. Um teve culpa, e o outro, como o mesmo disse, encontrou o poste indiano e praticamente acabou com suas chances na prova.</i><br />
<i><br />
<i>Excelente prova de Kimi Raikkonen, lembrando 2008, conseguindo a melhor volta da prova no fim da corrida. Ótima corrida também de Bruno Senna, que finalmente colocou sua Williams nos pontos, em 6º lugar, mesmo chegando a ser último durante a prova. Um resultado melhor do que o ano passado inteiro do time de Grove. Muito bom.</i><br />
<i><br />
<i>Figurando nos destaque negativos, Grosjean, que mais uma vez provou estar verde, a Mercedes, que virou abóbora na corrida, e a Red Bull, que não lembra nem de longe seu ritmo de 2011.</i><br />
<i><br />
<i>Sintetizando, o GP da Malásia foi isso. Na verdade foi muito mais. Foi uma das melhores corridas dos últimos tempos. Mas como o assunto já está meio frio, melhor ficar por aqui. Os grandes destaques foram Perez e Massa. Um por colocar seu nome como a maior promessa da F1 em 2012; o outro por não condizer com aquilo que se espera dele há pelo menos um ano e meio. Pensando bem, agora não seria mais tão injusto se Massa perdesse seu lugar na Ferrari. Felipe não é o mesmo, e aparenta estagnação. Estagnação que já beira o regresso.</i><br />
</i></i></i></i></i></i>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-5460286748295393902012-03-22T01:45:00.000-03:002012-03-22T01:45:48.415-03:00Tocando nas feridas<i>Sempre disse a todos que Fisichella talvez seja (talvez não, é) meu piloto favorito. Até tem um porquê. Comecei a ver F1 de verdade em 1997. Neste ano, Giancarlo foi tido como a maior revelação. Fez dois pódios, reagiu após um início de temporada atrás de Ralf Schumacher na Jordan e liderou suas primeiras voltas convincentemente em um GP, o da Alemanha - que inclusive pode ser visto como ponto de partida para a torcida, com Fisico levando o carro a três rodas para o pit no finzinho da prova, deixando cair entre os dedos um sensacional segundo lugar.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>O italiano teve defeitos, sei e assumo-os. Talvez as maiores burradas de Giancarlo tenham sido em Sepang. Fisichella conseguiu a proeza de errar duas vezes a fila de largada na Malásia. Uma vez em 2001, de Benetton, largando de 16º (abaixo aos 0:36 do primeiro vídeo); outra em 2003, de Jordan, largando em 14º </i><i>(aos 0:31 do segundo vídeo)</i><i>. Na primeira, a largada foi cancelada. Fisico partiu do fim do grid e abandonou com problemas na bomba de combustível na volta 32. Já na segunda, o italiano deu ré e arrumou seu EJ13 na posição... mas na hora da largada deixou seu motor apagar. O resultado da prova fala em problema elétrico graças à versão oficial da Jordan. Bobagem.</i><br />
<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/-EzAA_4XNiA" width="420"></iframe>
</i><br />
<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/XZTvwKMzQCY" width="420"></iframe></i><br />
<i><br /></i><br />
<i>
Pelo menos em 2006 ele se vingou dos azares. Ganhou sua última corrida na F1 em grande estilo saindo da pole position; liderando, assim, a primeira dobradinha da Renault desde o GP da França de 1982. Algo de respeito.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>P.S.: Se você curte a página do <a href="http://www.facebook.com/totalracebr">Total Race</a> no Facebook e viu alguém fazendo uma pergunta sobre isso nos últimos dias, saiba que fui eu. Sim, estou trabalhando por aquelas bandas! Se não estão curtindo a página, tratem de dar um jeito nisso... e rápido. E siga no <a href="https://twitter.com/#!/totalracebr">Twitter</a>, claro.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>P.S.2: É provável que o blog fique um pouco às moscas nesse fim de semana. Se tudo der certo, estarei meio "ocupado".</i>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-16989581430012836022012-03-18T12:46:00.002-03:002012-03-18T13:51:34.266-03:00Constância vs. Arrojo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq4wm4YoDkHEsu3wt7lNltnziJjENH6H3Md0lk8bquq7WQ6zKmXtn1AHv__9sEyGUq-j-vfQWdS4agJBgu5QZ3HlZdMx5Ik3YkkLz1q0uyThPcISOgNBhyJED0565Oom2nUJuPRY7C1SM/s1600/button+hamilton+aus+12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq4wm4YoDkHEsu3wt7lNltnziJjENH6H3Md0lk8bquq7WQ6zKmXtn1AHv__9sEyGUq-j-vfQWdS4agJBgu5QZ3HlZdMx5Ik3YkkLz1q0uyThPcISOgNBhyJED0565Oom2nUJuPRY7C1SM/s400/button+hamilton+aus+12.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>O início
de 2012 promete ser um duelo sobretudo interno, pelo que se viu na
Austrália. Se ontem nos perguntávamos se a McLaren tinha o carro do
ano, hoje sabemos que tem. Pelo menos até que a Red Bull ou a
Mercedes cheguem, ou que a Ferrari consiga fazer um milagre (como
disse, um milagre). Para as próximas três corridas, no leste e
meio-leste globais, a ordem (acho eu) não mudará, ainda que
passemos por autódromos totalmente diferentes de Melbourne – como Sepang, Xangai e Sakhir.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Teremos o duelo do
racional Button, contra o agressivo Hamilton. A “fotografia do fim
de semana” mostra muito bem as respectivas características.
Hamilton, aguerrido, deu uma volta fantástica na primeira tentativa
do Q3 e fez com que ninguém chegasse perto de sua pole. Na corrida,
Button largou melhor e bateu Hamilton sistematicamente no início da
prova, colocando de três a quatro segundos rapidamente e controlando Lewis, que, por sua vez, abusou dos pneus no segundo stint da prova, quando estava
10 segundos atrás de Button graças a Sergio Perez, em tática diferente.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Quando se livrou do
mexicano, Hamilton colocou voltas fantásticas meio segundo mais
rápidas que Button. Seus pneus traseiros não aguentaram, e o azar
fez com que perdesse o segundo lugar para Vettel num inoportuno
Safety Car. Foi só primeira luta, virão outras batalhas para Lewis se
redimir. Resta saber se o clima de amizade entre os dois continuará reinando.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Enfim, Button primeiro,
Vettel segundo e Hamilton terceiro. Um pódio sem muitas novidades,
depois de uma classificação embaralhada. Webber foi quarto, mesmo
enfrentando problemas após toque com Hulkenberg na largada, e Alonso
– tirando um navio da cartola – foi quinto.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Grosjean, Maldonado e
Schumacher, grandes surpresas do grid, não chegaram. Os dois
primeiros aprontaram. Da primeira vez juntos: Um toque de corrida que
quebrou o eixo dianteiro de Romain no início da prova. Da segunda: Maldonado, sozinho,
na última volta, tentando alcançar Alonso “errou no pé” e
encheu a parede depois de rodar. Um sexto lugar que era certo para a Williams, que, mais do
que nunca, estava precisando. Schummy era terceiro, mas um problema no câmbio lhe tirou um ótimo resultado que poderia vir a conquistar. Pelo menos sabe agora que a Mercedes tem um carro capaz.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Melhor, sobretudo, para
Kobayashi e Raikkonen. Oportunistas, além de aproveitar esses
azares, viram na última volta um incidente entre Rosberg e Pérez
(que não poderei comentar pelo fato da TV do BBB ter cortado para
uma mensagem inadiável de seus patrocinadores) e foram sexto e
sétimos, respectivamente.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Pérez oitavo,
Ricciardo nono e Di Resta – arrancando na última curva o primeiro ponto de Vergne, na primeira prova do francês na F1 – décimo. Aliás, quando vemos
Daniel Ricciardo em nono, é fácil esquecer de um fato. Bruno Senna
e Felipe Massa estavam à frente do australiano quando se acharam na
curva 4. Podiam ter pontuado. Um fim de semana horroroso pros dois; especialmente para Massa, que vê Alonso já há 10 pontos de
distância no mundial, e seu ritmo de corrida hoje nem de longe lembrou o do espanhol.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Próxima corrida,
semana que vem, Sepang. Lá, provavelmente, teremos algo menos
atípico para avaliar melhor o panorama. Não fosse o Safety Car, as McLaren teriam despencado na
frente sem chance pra ninguém. Veremos se confirmam o favoritismo
nos autódromos permanentes pela primeira vez daqui sete dias.</i></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-89373090998586511772012-03-17T11:48:00.001-03:002012-03-17T12:21:25.722-03:00Justiça visual<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmZqKtR-2k0irvfRzKpjkNTGVOpa6HD4zX5BDwtHQFMGVUU5ol1QzhTXTgNChEu1Pmm-3xilswgL28MmHYe_2IkJRV5odFKpyP9BbNn2r47H674S1o7alTh_ePaLYHvYhVgXwMW8W6qzg/s1600/Hamilton+aus+12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmZqKtR-2k0irvfRzKpjkNTGVOpa6HD4zX5BDwtHQFMGVUU5ol1QzhTXTgNChEu1Pmm-3xilswgL28MmHYe_2IkJRV5odFKpyP9BbNn2r47H674S1o7alTh_ePaLYHvYhVgXwMW8W6qzg/s400/Hamilton+aus+12.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>E as linhas harmônicas
e prateadas venceram os ornitorrincos/degraus/tubarões do resto. As
duas McLarens largarão na primeira fila em Melbourne. Dessa vez, os
treinos livres não foram apenas blefe. A McLaren desde sexta-feira
vinha com ritmo excelente, e confirmou no qualifying. Carro a ser
batido nas primeiras provas? Cedo pra dizer ainda... mas é o melhor
começo de Woking desde que Martin Whitmarsh se tornou diretor.
Hamilton, tentando esquecer os fantasmas pessoais de 2011, é
primeiro (volta que conseguiu na primeira das duas no Q3); Button,
depois de errar em sua tentativa, segundo.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>As (gratas) surpresas
começam já na segunda fila. Um terceiro lugar digno de aplauso de
pé em cima do sofá às 4 da manhã de Romain Grosjean, e um
animador quarto lugar para Michael Schumacher – sua melhor
classificação desde que voltou à F1, e a primeira vez na vida que
se classifica à frente de Vettel.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>A história de Romain
está apenas no começo na F1 e tudo pode dar errado a partir daqui,
mas esse terceiro lugar já é digno de filme. O companheiro Kimi
Raikkonen, sem se entender com o carro o fim de semana inteiro, foi
apenas o 18º (largará em 17º graças a uma troca de cambia de
Pérez), o que lhe mais méritos ainda. Boa, francês!</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Red Bull's na terceira
fila. Vettel não largava fora das duas primeiras filas desde o GP da
Itália de 2010, lá se vai um ano e meio. Uma posição diferente,
mas não de todo decepcionante. Webber vai ser o quinto, e o campeão
apenas sexto. Vejamos o ritmo de prova.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Pra quem achava que a
Ferrari já tinha dado amarguras suficientes em 2011, o treino de
hoje foi negativamente revelador. Os carros rubros não têm ritmo algum. Massa
principalmente. Depois de Alonso, lutando com o carro, rodar e parar
na brita no início do Q2 – quando ainda tinha o quarto tempo –
Felipe não chegou nem perto. Ficou a homéricos 1.003s de um cara
que tem o mesmo carro e deu uma volta lançada apenas. É coisa
demais. 12º para Alonso e 16º pra Felipe Massa.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ótimo treino de
Maldonado, em oitavo. Um bom começo pra um time que anda precisando
voltar ao pelotão do meio pra frente, a Williams. Bruno Senna só o
14º. Bom treino de Hulkenberg em nono, e um decepcionante de Di
Resta em 15º. Esperava mais dos indianos.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Sem as Hispania's no
grid, teremos apenas 22 carros largando no Albert Park às 3 da
manhã. Os carros do time espanhol nos ensinaram o verdadeiro sentido
do termo “chicane ambulante”. Em qual fosse o trecho da pista,
todos tinham que desviar. Ficaram a não menos que 1.3s do tempo
mínimo para se classificar. Sem cabimento.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Quanto à corrida,
difícil prever algo. Com pneus que não se desgastam tanto como ano
passado, a receita para uma boa corrida pode não estar em ser
conservador. Por outro lado, a tradição da Austrália é ter
corridas movimentadas em que o importante é chegar. E com um grid
totalmente embaralhado, está aí o dilema pra ser resolvido, cada um
de seu jeito, em 58 imperdíveis voltas.</i></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-26826396114386172562012-03-13T01:05:00.000-03:002012-03-13T01:15:22.433-03:00Rivalidade B<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_XZZzctR89Mgse3WqEXy5Yxo33Hq6hPCeprE3HaycaDC-olLsH0IdUWiKGcBlYsbIMZYI7rbYvvypBXgGQCrrnssJvmHlkhfveLitUOPRfs7llgBaIpx2S2XveCsuFb1e6SPxhS3gwmI/s1600/Senna+Mansell+1992.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_XZZzctR89Mgse3WqEXy5Yxo33Hq6hPCeprE3HaycaDC-olLsH0IdUWiKGcBlYsbIMZYI7rbYvvypBXgGQCrrnssJvmHlkhfveLitUOPRfs7llgBaIpx2S2XveCsuFb1e6SPxhS3gwmI/s400/Senna+Mansell+1992.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Há 20 anos Mansell e
Senna disputavam a última corrida juntos. Talvez essa rivalidade não
tenha ficado em primeiro plano na carreira de ambos – já que os
dois tinham outros algozes com mais história (Piquet e Prost,
respectivamente) – mas, sim, ela existiu. O GP na Austrália que
marcou o último encontro dos dois, também foi cenário de duas
grandes despedidas.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>A primeira era a do
próprio Mansell, que estava de saída da Williams após o time ter
assinado com Alain Prost para 1993 sem consultá-lo. Nigel já havia
tido um ano de desavenças com o francês na Ferrari, em 1990, e não
pagaria pra ver outra temporada desagradável com Alain ao lado. Mas,
de qualquer forma, antes disso, a própria Williams já havia tomado
sua decisão. Achava besteira conservar nitroglicerina pura (Prost e
Mansell) dentro de casa, tanto do lado da convivência, quanto do
lado monetário (campeão do mundo em 1992, Nigel pedia mais dinheiro
do que Frank Williams queria pagar).</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Dispensado, Mansell
tomou uma decisão bastante corajosa. Sem boas equipes com assentos
disponíveis na F1, deixou a categoria e resolveu se aventurar na
Indy. Sendo ainda o atual campeão do mundo, sua atitude foi tida
quase como heresia... porém, melhor assimilada quando “red five”
levou o título da temporada de 1993 com cinco vitórias, apenas uma
delas em circuito misto.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>A segunda despedida era
a da Honda como fornecedora de motores. Nos anos seguintes, os
japoneses ainda teriam propulsores equipando carros na F1, mas
preparados pela Mugen (companhia do filho de Soichiro Honda,
Hirotoshi), não mais pela fábrica. A Honda, propriamente dita,
voltaria à F1 apenas em 2000, fornecendo motores à B.A.R. - equipe
que compraria seis anos depois.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Senna, com a saída da
Honda, também procurava uma oportunidade de se despedir da McLaren,
que não passava por um bom momento. Mas, após o veto contratual de
Prost na Williams, o melhor que Ayrton podia ter para 1993 era o time
inglês.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Nenhum palco mais
apropriado para uma última corrida – arrisco dizer que na história
da F1 – do que Adelaide, na Austrália. Tendo a tradição de
encerrar as temporadas com ótimas provas, o GP da Austrália em 1992
poderia ser o cenário de algumas quebras de recordes. Mansell vinha
com a missão de levar pole position e vitória para si. A primeira
lhe daria o número absoluto de 14 em 16 poles numa temporada
(recorde batido por Vettel em 2011); a segunda, lhe faria ser o único
na história a ter vencido 10 provas em um ano até ali.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mansell conseguiu a
pole. No entanto, a vantagem que se viu durante o ano inteiro da
Williams para os demais carros não foi tão grande. Se enfiando
entre os dois carros azuis de Grove estava Senna, em segundo, logo à
frente de Patrese. Berger, se despedindo da McLaren, foi o quarto. A
McLaren não fez sombra à superioridade da Williams a temporada
inteira, mas seu grande ponto forte eram os circuitos de rua. Em
Mônaco, ainda que ajudado pela sorte, Senna venceu. No Canadá,
conseguiu tirar a única pole position do ano da Williams, e Berger
conquistou a vitória.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>O GP da Austrália
prometia, principalmente, após as primeiras voltas. A McLaren com
tanque cheio e pneus gastos era progressivamente mais rápida que a
Williams naquele fim de semana. A melhor possibilidade que Mansell
tinha de controlar a corrida era pular bem na largada.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Foi o que ele fez.
Largou perfeitamente, mas Senna estava à espreita de qualquer falha
do campeão. Nigel ziguezagueou na reta Brabham para evitar qualquer
tentativa de Ayrton na primeira volta. Mesmo assim, o brasileiro
mergulhou na entrada do “hairpin” para passar Mansell. Passou...
mas levou o “X”.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Senna voltaria a
pressionar a Williams #5 nas voltas seguintes. A diferença não
passaria de dois segundos. Senna fazia voltas mais rápidas atrás,
Mansell respondia na frente. O ritmo dos dois era fantástico. Em 18
voltas, já haviam aberto perto de 20 segundos para Patrese, em
terceiro. Uma volta depois, os dois primeiros chegariam a três
retardatários. O primeiro deles era a Ferrari de Nicola Larini.
Nigel teve problemas pra se livrar do italiano, e permitiu a Senna,
com seu senso oportunista aguçado, encostar.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ayrton, vendo Nigel tão
perto, foi decidido. Tentaria aproveitar-se de imediato, ainda que
fora de um bom ponto de ultrapassagem. Na última curva, a falta de
espaço e afobação de Senna fizeram com que ele perdesse a traseira
de seu carro ao tardar a freada para se adiantar... e, por fim,
acertasse Mansell. O McLaren de Senna virou um triciclo, e o Williams
de Mansell apagou seu motor após parar de costas na grama. Aquele
era o fim.</i></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/zJFOwK_z2XA" width="420"></iframe>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Um fim condizente para
uma disputa que sempre dava o que falar. Desde a primeira, em Brands
Hatch em 1985 – após Rosberg dar uma segurada duvidosa em Senna,
para Mansell passá-lo e conquistar sua primeira vitória. Passando
pelos 14 milésimos em favor de Senna na chegada do GP da Espanha de
1986; pelo toque polêmico dos dois na Bélgica em 1987; pelo
acidente bizarro no GP de Portugal de 1989 – quando Mansell,
desclassificado por dar ré nos pits, tirou Senna da prova; da carona
na Inglaterra em 1991; das faíscas dançantes na Espanha em 1991; e,
claro, da saída de pista do Leão tentando alcançar Ayrton no
início do GP do Japão do mesmo ano – concedendo o último título
ao brasileiro.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Em 1992, o duelo
começou com uma fechada de Senna em Nigel durante os treinos em
Interlagos. Passou pelo épico GP de Mônaco, e terminou com a batida
em Adelaide. Uma das mais legais rivalidades da F1... ainda que
sempre vista em segundo plano.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Dois anos depois, em
1994, Mansell, recém-saído da Indy, venceria sua última corrida na
F1 pela mesma Williams. Justamente na Austrália, justamente a bordo
do carro em que Ayrton Senna perdeu sua vida em 1º de Maio do mesmo
ano. Pura coincidência poética, dois anos depois de os dois terem
se falado pela última vez.</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcj4qpLwQWpVgKRHuPVfzy6Y9xxsJdvCFYMJpFHBl8DTkWBTl5c5hU1s1Obmv3e6mIVaBUbHgbnW53lxZ8kaZiJkTZ5-P2VkPZRL1UX9zZfMPQmyRC6h3BBQaN4bayUhL56eHOuL0Xhnc/s1600/Mansell+94.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcj4qpLwQWpVgKRHuPVfzy6Y9xxsJdvCFYMJpFHBl8DTkWBTl5c5hU1s1Obmv3e6mIVaBUbHgbnW53lxZ8kaZiJkTZ5-P2VkPZRL1UX9zZfMPQmyRC6h3BBQaN4bayUhL56eHOuL0Xhnc/s400/Mansell+94.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Quanto àquela corrida,
Berger venceu; mesmo após enfrentar apuros com o medidor de
combustível nas voltas finais, que acusava erroneamente que não
havia gasolina para terminar a prova. Schumacher, mais de 10 segundos
atrás durante quase toda a prova, chegou encostado em sua McLaren,
que virava cinco segundos mais lenta que a Benetton alemão. Gerhard
ganhou a prova e ainda deu a volta da vitória sem parar por pane
seca. Patrese quebrou seu motor enquanto era o primeiro,
pressionadíssimo por Berger (de pneus novos), na volta 50.</i></div>
<br />speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-38079310113572786932012-03-05T15:41:00.000-03:002012-03-05T15:45:24.634-03:00Relembrando Death<i>Andei ouvindo por esses tempos uma banda que há uma porção não escutava. Death. Death é provavelmente a "banda-nascente" de tudo aquilo que conhecemos por Death Metal nos dias de hoje. À época, eram tidos como dissidentes do Thrash Metal, já que tinham a musicalidade característica do estilo, mas inovavam nos vocais excessivamente guturais.</i><br />
<i><br />
<i>Gosto do estilo da banda, mas, sobretudo, a partir do disco Human de 1991 (quarto CD de estúdio), Chuck Schuldiner (vocal, guitarra e compositor), mais amadurecido, mostra literalmente como se faz. Deixa seu vocal um pouco mais Thrash e menos grave, o que casa perfeitamente com os interessantíssimos riffs compostos para o álbum.</i><br />
<i><br />
<i>A história de Chuck e da banda encontrou um fim prematuro em 1999. Ele foi diagnosticado com um câncer maligno no cérebro. Começou o tratamento imediatamente, porém conforme o tempo passava, o dinheiro da família do músico acabava. Em 2001, numa iniciativa da MTV, diversas bandas leiloaram instrumentos musicais e fizeram shows beneficentes para arrecadar dinheiro para o tratamento de Schuldiner - entre elas Red Hot Chili Peppers, Korn e Trivium. Tudo em vão. No fim daquele ano, Chuck morreria vítima de uma infecção hospitalar após quimioterapia.</i><br />
<i><br />
<i>Bom. Fiquem com duas das melhores músicas da banda. A primeira, uma obra de arte instrumental de Human, Cosmic Sea. A segunda, Perennial Quest; minha favorita dos caras. Aproveitem-nas.</i><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/-YpU2qBrhZg" width="420"></iframe><br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/hpFjZcxA11Q" width="420"></iframe></i></i></i>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-44120514299019807132012-03-02T12:36:00.000-03:002012-03-02T12:54:52.378-03:00Recomeço corajoso<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKX0kkJj45UqxRmQ0DV-a54tgZbx5SiyIKGIR29R3gLpn73qAOBXtgWuJClk6DPAWiGzl9gdYPHcJR-WYiczf5hzE4XoDa40mYpmFgi2OvBzeRf38KnQq3nDW39P0mCi_JwOQxJdSd6CU/s1600/barrichello-indy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKX0kkJj45UqxRmQ0DV-a54tgZbx5SiyIKGIR29R3gLpn73qAOBXtgWuJClk6DPAWiGzl9gdYPHcJR-WYiczf5hzE4XoDa40mYpmFgi2OvBzeRf38KnQq3nDW39P0mCi_JwOQxJdSd6CU/s400/barrichello-indy.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Finalmente. Aquilo que
era iminente durante o último mês, tornou-se verdade. Barrichello
vai correr (a temporada completa) na Indy pela KV Racing Technology em 2012, ano em que
completará 40 anos de idade. Num tempo em que cada vez mais se
buscam jovens e patrocínios milionários – sendo os dois quase que
sinônimos – Rubens de novo remou contra maré, assim como em 2009,
e saiu vitorioso. Ainda que não na F1.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Sobre a Indy há uma
escrita interessante: No ano passado, os sete primeiros no campeonato
foram pilotos na casa dos trinta anos de idade. Isso não soa lá
muito bom para uma renovação da categoria a curto prazo. Um ditado
popular que se aplica bem é aquele da avó: “Panela velha faz
comida boa”. De uma categoria que baseia as escolhas de 70% de seu
grid em exclusivamente dinheiro de patrocínio, não se pode esperar
nada muito melhor. O comercialismo e o lucro, principalmente nesses
tempos de IRL, têm tido um papel marcante. Algo que, diversas vezes,
não é bom para o esporte.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Onde quero chegar é:
Rubinho chega na categoria para lutar por vitórias, e seriamente, ao
que tudo indica, por título. O que pode atrapalhar um pouco é a
falta de experiencia em circuitos ovais. A sorte para Rubens é que,
com a reforma da segurança neste ano, a Indy (quem diria) deixou um
pouco de lado estes circuitos. São só cinco agora; já foram 11. Outra coisa que pode atrapalhar é a falta de intimidade da KV com vitórias (nunca ganhou na Indy unificada). Mas já que nesse ano o regulamento técnico muda bastante, as coisas poderão estar mais equivalentes pra todos, pelo menos no início do ano.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Essas “colheres de chá”
podem ser determinantes para o sucesso de Barrichello nos EUA. Como
piloto talentoso e técnico que sempre foi, tem grandes chances de
fazer uma temporada excelente. Sem o clima pesado e a grande pressão
mental da F1 – coisas que, na minha opinião, sempre foram o
calcanhar de Aquiles de Rubinho – poderá despontar. Além do que,
não precisa provar mais nada a ninguém. É um piloto muito bem-sucedido e realizado (embora, infelizmente, alguns ainda façam
questão de não reconhecer). Quando se falar de F1 dos anos 90 e
2000, sempre se falará de Barrichello, goste você dele ou não.
Está na história.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Que Rubinho ganhe
corridas, que tenha sucesso. Ele merece. Ainda faz isso por ser um
apaixonado. E mesmo que sem a pressão por resultados,
está dando a cara a tapa. Tudo pode ser muito bom, mas também pode
não dar certo. Sua coragem para recomeçar, por assim dizer, é louvável.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Outra que estará torcendo bastante a favor do sucesso de Barrichello na Indy, é a própria Indy. Rubinho vai levar atenção que a IndyCar jamais teve depois da fusão com a ChampCar (quando voltou a ser a velha Indy), em 2008. É a grande chance dos americanos voltarem a ter um pouco do apelo, não só mundial como americano, que tinham até o fim da década de 90.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mais um motivo pra que tudo dê certo.</i></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-50400832499782008132012-02-21T15:10:00.000-02:002012-02-22T09:37:12.044-02:00Limitados<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4t3fc3EabhyHptVJQ-Sd8iDONXg6SXqEH-c84t-1HjxhRxboerU2JJcpoUbjMDBT7hpuPS8__NKMt7t5namBSvzMdD964Nj_zdneY12ckkXPFCy80aDwgjI8ybymxdtoyXb8zC5cbxB0/s1600/Grosjean+2012+test.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4t3fc3EabhyHptVJQ-Sd8iDONXg6SXqEH-c84t-1HjxhRxboerU2JJcpoUbjMDBT7hpuPS8__NKMt7t5namBSvzMdD964Nj_zdneY12ckkXPFCy80aDwgjI8ybymxdtoyXb8zC5cbxB0/s400/Grosjean+2012+test.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Cada vez mais a F1
restringe o uso da criatividade de seus engenheiros. Em 2009, foi
para supostamente “limpar o ar” da famigerada turbulência que
impedia ultrapassagens; extinguiram-se o excesso de apêndices aerodinâmicos, vulgo “penduricalhos”. Em
2010, foi o banimento definitivo do difusor duplo, depois de uma
temporada de muita politicagem em cima do tema. No ano passado, o grande
coelho na cartola dos projetistas para ganhar downforce na parte
traseira foi o difusor soprado, somado ao mapeamento insano dos
motores em classificações. Tudo posteriormente declarado ilegal.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Com todas essas
limitações, chegamos ao que vemos a olho nu nesses primeiros
testes. Carros com soluções praticamente idênticas, seja por
regulamento (os obrigatórios 55 e 62,5cm de altura na ponta do bico
e a partir do eixo, respectivamente) ou por política (algumas
equipes pediram autorização para usar chassis 2011, segundo <a href="http://www.f1fanatic.co.uk/2012/02/21/ross-brawn-explains-f1s-ugly-noses-avoided/">diz Ross Brawn</a> , ou seja, chassis com a frente naturalmente mais alta).</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>O fato é que isso
abriu o concurso de apelidos infames aos carros e reclamações
quanto aos “designs”. Pessoalmente, discordo da maioria. Acho os
carros de 2012 agressivos e até interessantes. A maioria dos
engenheiros que optaram pelo degrau no bico, não o chaparam à la
Ferrari, e harmonizaram um pouco as linhas de tal solução, como
Toro Rosso, Lotus, Caterham e Red Bull.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Vou me abster de
comentar aqui algo com link à engenharia. Não sou engenheiro, e
confesso ter poucos conhecimentos dessa parte técnica da F1. Mas o
que historicamente dá pra comprovar, é que pouquíssimas vezes
carros com layouts muito extravagantes foram realmente vencedores. Guardadas as devidas proporções, pode-se até citar o
McLaren de 2011 e sua entrada de ar em “L” aí. Nos primeiros
testes, ambos pilotos reclamavam da falta de grip do carro, fazendo
sempre tempos ruins. Tudo foi corrigido, mas fez, sabe-se lá quanto
terreno, os ingleses perderem para a Red Bull no início do ano. Não é demais dizer também que o time desistiu desse projeto para 2012.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<i>Há outros exemplos
atuais como a Williams de 2004 (batmóvel) e a Renault de 2009 (bico
absurdamente largo), projetos abandonados c</i><i>om o tempo. Onde quero chegar é: Não boto muita fé em linhas chapadas, graças a esses carros. Pegando o gancho</i><i>, diria que não simpatizo muito à proposta da Ferrari. Normalmente o que faz (ou tem feito) um time ter sucesso são sacadas "por baixo do pano", como difusores, sistemas de suspensão, posições de escapamento, etc. Não algo tão visualmente transgressor, como é esse carro. Mas, como já disse, é puro palpite... digo mais, achismo.</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ruxjf87hWKv58sJUwySwdP7p1Njn52RCNzglcKxbVHU6WOX5Y9EtVqwuGcEnphsfZ_AUMVIaVCmG5tuAMsRVVN9wJqGSp2ONaw2xJtdmgBbOyiEyiKEOYEQYBPJIXoqf5tJbaJyIZ98/s1600/Alonso+2012+test.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ruxjf87hWKv58sJUwySwdP7p1Njn52RCNzglcKxbVHU6WOX5Y9EtVqwuGcEnphsfZ_AUMVIaVCmG5tuAMsRVVN9wJqGSp2ONaw2xJtdmgBbOyiEyiKEOYEQYBPJIXoqf5tJbaJyIZ98/s400/Alonso+2012+test.jpg" width="400" /></i></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Enfim, pré-temporada é
sempre um momento difícil para os espectadores da F1. Nunca se sabe
o que se levar a sério ou não. O que é possível, e fácil de
fazer, é comentar e cornetar os visuais, além de compará-los. Mas
no fim das contas, quando há uma mudança grande desse tipo, quando
todos escolhem seu modo de interpretar as regras (ainda que limitados), normalmente após
as primeiras corridas as coisas tendem a ir para um mesmo lado: Todos
copiam aquele que está vencendo. Vai ser assim em 2012 e nunca foi diferente.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Por ora, o negócio é
esperar pra ver.</i></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-21974351162253760102012-02-17T16:28:00.001-02:002012-02-17T22:39:15.074-02:00Lugares certos, momentos errados<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUKDZzw6UkSZV_i8PIiXvDBF9WGIxN9wO6UGFv7rOwg8ADiBVdxZKK25Cej_KKrhe-xfYAKlHuTEkGhtbdC9MUxVv8qA8uY15OLL7Naux1H9dvsTtdmFcP7WriqFeG-EL9oQsJmfPhu_s/s1600/Trulli+97.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUKDZzw6UkSZV_i8PIiXvDBF9WGIxN9wO6UGFv7rOwg8ADiBVdxZKK25Cej_KKrhe-xfYAKlHuTEkGhtbdC9MUxVv8qA8uY15OLL7Naux1H9dvsTtdmFcP7WriqFeG-EL9oQsJmfPhu_s/s400/Trulli+97.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Começou lá em 1997.
Mais um italiano empresariado por Flávio Briatore estreava na
Minardi (equipe que tinha algumas ações, na época, pertencentes ao
italiano “playboy”). O nome dele era Jarno Trulli. Trulli havia
sido campeão mundial de kart em 1991, passado por fórmulas menores
(campeão da 3 alemã em 1996) e ganhado, por seu desempenho, um
contrato com o manda-chuva da Benetton que sempre gostou do título
de “caça talentos” (alguns nomes: Giancarlo Fisichella, Jarno
Trulli, Fernando Alonso, Mark Webber, Heikki Kovalainen, etc...).</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Trulli vinha fazendo o
que se esperava dele na posição de piloto da Minardi, nada. Sua
obrigação era apenas andar na frente de seu companheiro de equipe,
o japonês irregular e conhecido pela fama de aparar as gramas
dos autódromos por onde a F1 passava, Ukyo Katayama.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Porém o ano e a
carreira de Jarno dariam uma volta em Junho, após o GP do Canadá. O
queridinho da surpreendente nova equipe Prost, Olivier Panis, sofreu
o acidente que dividiria sua carreira em antes e depois.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Antes: Promessa
francesa, terceiro no mundial de 1997 com dois pódios, grande
futuro. Depois: Corridas opacas, poucos pontos, falta de desempenho.
Além de um fato: Olivier jamais terminou um mundial à frente de um
companheiro de equipe de novo.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mas voltemos ao
italiano tema do post. A partir da França, o nome escolhido para
substituir o francês que quebrara as duas pernas em Montreal foi o
de Trulli. O italiano não decepcionou, pelo contrário. Com
performances sólidas na França (classificando em sexto) e na
Inglaterra, Jarno chegou aos seus primeiros pontos na F1 já em sua
terceira participação no carro de Alain Prost. Um excelente quarto
lugar na Alemanha.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mas o grande show (que
também acabou sendo seu “grand finale” naquela temporada) foi na
Áustria. Terceiro no grid, o italiano imediatamente após a largada
pulou para a segunda posição. Ao fim da primeira volta, quando o
motor Mercedes da McLaren de Mika Hakkinen explodiu na entrada da
reta dos boxes, Trulli lideraria suas primeiras voltas na F1. Mais
precisamente metade do GP - ajudado por Rubens Barrichello, que
segurou Jacques Villeneuve no início da prova. Com a estratégia de
uma parada, o italiano voltou atrás de Villeneuve, mas ainda em segundo. A 12 voltas do fim, seu motor Mugen-Honda, que dava banho de
óleo em Coulthard (terceiro) havia uma volta e meia, estourou antes
da última curva do A1-Ring, tirando de Trulli um pódio certo.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Em Nuburgring, corrida
seguinte, Panis voltaria. Mas a boa impressão de Jarno não seria
esquecida. Em 1998, já com os motores franceses da Peugeot, a
equipe Prost tinha um orçamento que lhe permitia não ter um cheque
ambulante - como Shinji Nakano - no segundo carro. A dupla Panis e
Trulli soava promissora, mas o carro e o motor não ajudaram. Depois
de 21 pontos em 1997, o time pontuou apenas uma vez em 1998: Um magro
e mísero pontinho com um sexto de Trulli, no dilúvio na Bélgica.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Depois de “achar”
em Nurbugring em 1999 aquele segundo lugar que havia deixado escapar na Áustria em 1997, Trulli encontrou-se em alta novamente. Transferiu-se
para a Jordan, equipe vencedora de duas provas na temporada. No
entanto, em 2000, o império de Eddie Jordan começou a ruir. Vários
abandonos por problemas mecânicos e acidentes inoportunos de ambos
pilotos deram a tônica. Trulli continuou no time para 2001, mas foi
mais do mesmo. Não conseguiu sequer um pódio.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i> Foi à Renault em 2002
por força de seu empresário, Briatore – já de volta ao comando
da equipe na F1. Passou bons anos ali, mas perdeu a aura de promessa,
principalmente quando Alonso venceu sua primeira corrida e fez sua
primeira pole position antes do italiano na equipe francesa, em 2003.
Em 2004, aquilo que parecia a reação - com vitória e pole position
em Mônaco - não foi pra frente. Trulli entrou em rota de colisão
com o time (leia-se Briatore) por, segundo o próprio, favorecer
Alonso. Nem uma pole position mais tarde na Bélgica melhoraria sua
situação com a equipe. Antes do fim do ano, Trulli já não era mais
piloto da Renault. Foi para a Toyota.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Inoportunamente, em
2005, a Renault parecia ter o melhor carro do grid. Mesmo assim,
Trulli conseguiu, surpreendentemente, ótimos resultados no time nipônico. Três pódios e uma pole até o meio do ano... porque depois, a Toyota não teve fôlego para segurar
o ritmo. Um carro totalmente reformulado foi feito para recuperar a
forma no fim do ano, porém, segundo Trulli, o bólido não tinha o
“seu jeito”. Resultado: Depois de ser vice-líder no início do
ano, Jarno chegou em sétimo lugar no campeonato atrás de seu
companheiro, Ralf Schumacher. Um golpe.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Um de mais tantos como
esse foram aplicados nos dois anos seguintes. O carro japonês
simplesmente não tinha ritmo. Em 2008, um pódio tirou Jarno e a
Toyota da “seca”, na França. Porém, três provas depois, sua
boa performance segurando uma McLaren no fim da prova em Magny-Cours
fora “esquecida” por outra estupenda de seu companheiro Glock na
Hungria. O alemão foi o segundo, segurando a Ferrari de Kimi Raikkonen
nas últimas voltas.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Os últimos feitos de
Trulli na F1 vieram em 2009, graças ao difusor duplo da Toyota. Uma
pole (com o companheiro Glock a fechar a primeira fila) no Bahrein e
três pódios. O último deles, o mais melancólico. Apesar de ter
ganho a disputa do segundo lugar com Lewis Hamilton, Trulli e o time
sabiam que a primeira vitória da Toyota na F1 era necessária naquele fim de ano para que fizesse o interesse da montadora voltar a florescer na F1.
Não foi o que aconteceu. A Toyota saiu da F1 e deixou Trulli a pé.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4EWDQhYEhUimuU7G6xezJHpxh5XgJY3buPb-eeFgGE-1IO7W0Sk3LCUFO64mnJargXzBDxPsv47ifN-Kq0KtGPg6sIPnz190vYejtWNpkturCi2dm6dDfxS0FgS3tYv1YioFSopif4x4/s1600/Trulli+09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4EWDQhYEhUimuU7G6xezJHpxh5XgJY3buPb-eeFgGE-1IO7W0Sk3LCUFO64mnJargXzBDxPsv47ifN-Kq0KtGPg6sIPnz190vYejtWNpkturCi2dm6dDfxS0FgS3tYv1YioFSopif4x4/s400/Trulli+09.jpg" width="400" /></i></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Seus dois anos na
ex-Lotus como figurante nas corridas pouco valeram pra algo. Sua
carreira terminou em 2009.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>O currículo de Trulli
revela um lado ingrato da F1. O dos pilotos que estavam no lugar
certo na hora errada. Foi assim em 1998, quando se esperava muito da
Prost e nada se teve. Foi assim em 2000, quando se esperava mais
ainda da Jordan, e só se tiveram problemas mecânicos. E quando
finalmente Jarno teria um carro vencedor, em 2005 na Renault, sua
relação com Briatore se estremeceu e culminou em sua saída. Na
Toyota, uma equipe sem problemas em jogar dinheiro pela janela (como
fez, de fato), nada deu certo até o último ano; porém justamente
quando a crise mundial econômica tirou da Toyota o interesse em
gastar com a F1.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Nada restou para
Trulli, a não ser um lugar na nanica “Lotus malaia” em 2010 só
para fazer número. Foi o fim para uma carreira que precisava de mais
sorte para deslanchar. Sua substituição por Petrov hoje só bota um
ponto final em sua agonia de ser mais rápido que Virgin's e
Hispania's, mas muito mais lento que o resto. Jarno não faz parte da F1
desde 2009.</i></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-39356789882657889462012-02-12T13:48:00.000-02:002012-02-13T00:07:55.980-02:00Seguindo o mestre<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhewqZ8DZq_y2OljqqgenrJ9KvjtF-PVadiT-Fz7N8AS5pS_rFxueAQK-VNmFPnjM3EzEQz8VLjEKzaVdv5penPE-BNdcNIY2eUGirb8DY22mBekYVbS4ZtYwcF-vsU-WTCSkDURQRWVCk/s1600/schumacher+senna+92.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhewqZ8DZq_y2OljqqgenrJ9KvjtF-PVadiT-Fz7N8AS5pS_rFxueAQK-VNmFPnjM3EzEQz8VLjEKzaVdv5penPE-BNdcNIY2eUGirb8DY22mBekYVbS4ZtYwcF-vsU-WTCSkDURQRWVCk/s400/schumacher+senna+92.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>O GP da Bélgica de
1992 sempre foi e sempre será lembrado como a primeira vitória do
piloto que foi a máquina de quebrar recordes da F1 no início dos
anos 2000. O alemão - que conquistaria mais 90 corridas a partir
daquele dia - dispensa apresentações.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Porém, ao relembrar,
um fato que constantemente passa batido naquela prova é a condução
de Ayrton Senna. Se a McLaren na pista seca havia conseguido um
segundo lugar no grid com Ayrton, no “chove-pára” da prova, não
tinha ritmo que lhe permitisse andar com as Benetton's e Williams. O
início da corrida comprova isso. Senna, depois de assumir o primeiro
lugar na largada, foi caindo de posição e rendimento quanto mais
chovia na floresta das Ardenhas naquele dia.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Tentou se manter na
pista de pneus secos quando todos foram aos pits para trocar pelos de
chuva, torcendo pra que fosse apenas uma nuvem passageira. Não foi.
A trupe dos quatro e Mika Hakkinen de Lotus, calçados com os pneus
ideais, chegou em Ayrton rapidamente. Senna deu lição de pilotagem
defensiva. Segurou-os por quase três voltas completas de forma limpa
freando tarde e segurando o carro nas tangências.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Schumacher, dos cinco,
foi o que ficou mais tempo atrás de Ayrton. Uma volta completa.
Michael conseguiu se livrar de Senna quando o brasileiro patinou na
saída da segunda perna da curva Pouhou. Abaixo, um resumo da prova
que mostra bem.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Sdj_nhOcj64" width="420"></iframe></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Três anos depois o
alemão estava na posição de Senna. Sustentando uma posição
impossível no molhado contra Damon Hill de pneus de chuva em
Spa-Francorchamps pela liderança. A disputa é épica. Schumacher
faz aquilo que Senna lhe “mostrou” em 1992, mas com "toques" adicionais
de “belas” fechadas de porta durante a volta por diversas vezes. Uma volta e meia que valeu uma corrida, como disse Galvão
Bueno.</i></div>
<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/XRHba4KJL_4" width="420"></iframe></i><br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Não bastasse ter
seguido o exemplo de Ayrton em como segurar uma posição naquela
circunstância, Schumacher ainda usou do brasileiro para conquistar
aquela primeira vitória em 1992 também. Explico: Duas voltas antes
de ter feito o pit stop que lhe faria ter ganho a prova, Senna, que
acabara de trocar pneus (voltando aos slicks), voava nos segundo e
terceiros setores da pista. Schumacher, pressionado por Brundle,
cometeu um erro na Stavelot, saindo da pista. Foi a deixa.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Sabendo do ritmo de
Senna, o alemão do carro 19 foi aos pits e voltou voando nas duas
primeiras voltas, andando cerca de 10 segundos mais rápido que o
resto. O líder Mansell foi aos pits, e voltou cinco segundos atrás
de Schummy, em segundo. Até ensaiou uma recuperação, mas foi
derrubado pelo seu Renault V10 que, a quatro voltas do fim, começou
a falhar. Mansell, que chegou a ficar três segundos atrás de
Schumacher, chegou a 36.</i></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-62125796439362642722012-02-05T19:39:00.002-02:002012-02-05T19:39:38.016-02:00Incógnita<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWAURSEbdtJ5zagZ7i14vDs-6KbaXAq14fEcxnT4JVwgI5gF-pGEEPahqs2UxxsjxR9_4uC6Wu4jmAVF8dH1tb0iwMCK72rKoFss1h0sXISSvQudsfjnGE9lo-8DJKAe6hE4md3-0MBjY/s1600/Kimi+Raikkonen+2009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWAURSEbdtJ5zagZ7i14vDs-6KbaXAq14fEcxnT4JVwgI5gF-pGEEPahqs2UxxsjxR9_4uC6Wu4jmAVF8dH1tb0iwMCK72rKoFss1h0sXISSvQudsfjnGE9lo-8DJKAe6hE4md3-0MBjY/s400/Kimi+Raikkonen+2009.jpg" width="400" /></i></a></div>
<i>Para ser sincero, ainda
tenho pulgas atrás da orelha com a volta de Kimi Raikkonen à F1.
Sua qualidade e experiência como piloto são notáveis, porém sua
motivação e, às vezes, comodismo, por tempos (sobretudo em seus
dois últimos anos na F1) atrapalharam seu desempenho.</i><br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>O talento e técnica de
Kimi são inquestionáveis. Olhando para o passado, o finlandês só
não conquistou mais títulos por azar combinado a deficiências de
equipamento. Foi assim em 2003, mas, principalmente em 2005, quando
seu motor Mercedes “abria o bico” nos momentos mais inoportunos,
privando por vezes Raikkonen de uma boa posição no grid de largada
pelas suas, famigeradas à época, “10-place grid penalties” pela
troca do propulsor.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Para ilustrar o quanto
era Kimi que fazia a diferença naqueles tempos, cito minhas duas
corridas favoritas do finlandês: Bélgica 2004 – com um carro
defasado, a corrida que iniciou seu reinado em Spa-Francorchamps –
e, claro, Japão 2005 – dessa vez com um bom carro (ainda que
“quebralhão”), mas vindo de 17º no grid para a corrida de sua
vida, assumindo a liderança na última volta.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mas depois de se
transferir para a Ferrari e ser campeão, a grande impressão foi de
que o Ice Man se desiludiu com a F1. Apático nas corridas e deixando
a desejar no duelo interno com Felipe Massa, Kimi viu na vinda de
Alonso ao time de Maranello, a deixa para ir se dedicar a outra
paixão, os ralis. Foi feliz? Não sei. Bateu de montão, viveu o
clima bucólico do campo longe do agito e dos deveres comerciais de
um paddock da F1 e, durante tudo, ainda tentou até correr na Nascar.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mas ele está de volta
agora. Terá sentido falta? Certamente. E mais certo ainda que
tenha visto em Micheal Schumacher um exemplo. Kimi voltou para se divertir. Se os resultados vierem
ou não, não importa. Ele estará fazendo aquilo que mais gosta na
vida, sem precisar provar nada a ninguém e valorizando tudo isso muito mais do que há três anos.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mas a incógnita ainda
persiste: Como Kimi Raikkonen vai se sair? Onde andará no pelotão? Digo mais: E a Lotus? Grosjean? Só na Austrália...</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Pegando o gancho, o melhor dos modos de apresentação e divulgação de um novo carro foi nos apresentado hoje pela Lotus. Um vídeo fantástico, cheio de entrevistas e curiosidades. Vale a pena:</i><br />
<i><br /></i><br />
<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/KjgSaYQ_GeY" width="560"></iframe>
</i><br />
<i>P.S.: Nos 16:42 no vídeo, uma breve explicação do porquê os novos bicos da F1 estão com um degrau. Não vi em nenhum lugar coisa parecida, diga-se.</i></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-18055024102005727292012-02-02T21:07:00.002-02:002012-02-02T21:25:00.489-02:00A outra<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1bQgZ6ZdjpjIDG7NcqKaxtCmx-2Y0D1Dl5snVY-nVAHPqlpOu62MRJ1LHlPevAnbLbefbwM_whBCeu7F4FyS9K8nuELzFrTkrLYjnKluR41toaQohA2ileFoEgeiHHiz5nF-OfDwUpDY/s1600/webtaru,haka_ja_jj_l-ranta_77-78.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1bQgZ6ZdjpjIDG7NcqKaxtCmx-2Y0D1Dl5snVY-nVAHPqlpOu62MRJ1LHlPevAnbLbefbwM_whBCeu7F4FyS9K8nuELzFrTkrLYjnKluR41toaQohA2ileFoEgeiHHiz5nF-OfDwUpDY/s400/webtaru,haka_ja_jj_l-ranta_77-78.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>A foto acima mostra
duas caras que seriam bem conhecidas no futuro do automobilismo. A do
meio, claro, do bi campeão mundial Mika Hakkinen; a da direita, de
JJ Lehto. Ambos ainda no kart finlandês. Desde que chegaram à
F1, sempre foi de conhecimento coletivo que os dois disputaram
lugares de destaque no kart local, até as fórmulas maiores.
Dividindo as vitórias com eles, estava outro que futuramente
veríamos também na F1, Mika Salo (que não aparece na foto).</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mas hoje, chamo atenção
para a pessoa à esquerda na foto, uma menina. Seu nome era Taru
Rinne. E pra quem começa a imaginar que este pódio foi obra de mero
acaso, digo: Nem de longe. Taru era, ao lado dos três, uma das
maiores promessas do kart finlandês no fim dos anos 70 e início dos
80.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Rinne foi bi campeã da
categoria finlandesa dos karts de 85cc nos anos de 1979 e 1982. Para ilustrar a
grandiosidade desses feitos, basta dizer que nos três anos entre
esses dois campeonatos, os campeões foram nada menos que Mika
Hakkinen (duas vezes) e Mika Salo (uma vez). Ao lado de Lehto,
Hakkinen e Salo, o nome de Taru Rinne estrelava até mais do que o dos
meninos, já que não se esperava de uma mulher aquilo que a finlandesa
fazia.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Porém, sua carreira no
automobilismo teve um fim prematuro e indigesto. Em 1983, disputando
o mesmo campeonato, Taru se sagraria campeã. Entretanto, se veria
desclassificada dias depois graças a aditivos proibidos encontrados
na gasolina de seu kart. Hakkinen herdaria o campeonato. Mas, a
punição não ficou só nisso para Rinne. Ela foi simplesmente
banida de toda e qualquer competição pelo ano de 1984 inteiro. Uma
punição que não poderia vir em um momento mais inoportuno, já
que, aos 15 anos, ela vivia um tempo de transição para os
monopostos.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Em 1985, a finlandesa
desistiu do automobilismo, mas não das corridas. Foi tentar a sorte
no motociclismo. Tirou habilitação e começou a correr no
campeonato local das 125cc. No segundo ano, conseguiu um excepcional
quarto lugar geral.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Em 1988, passou a fazer
o campeonato europeu de motociclismo. Sua performance aliada a
interesses comerciais, culminaram numa estreia no campeonato mundial
já no mês de Julho daquele ano - no GP da França, em Paul Ricard,
na própria categoria 125cc. Depois de largar em 28º no grid, a finlandesa
terminou numa grande 14º posição, conquistando já seus primeiros
dois pontos no mundial; a modestos 44 segundos do vencedor, Jorge
Martinez (sim, o que é dono da equipe <a href="http://www.teamaspar.com/">Aspar</a> hoje em dia).</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Mas seu melhor momento
no motociclismo seria em Hockenheim um ano depois. Taru se
classificou em segundo(!!) para a prova das 125cc. Ela chegou a
liderar boa parte da prova, mas no fim, com uma queda de desempenho
em sua Honda, acabou tendo que se contentar com um sétimo lugar –
seu melhor resultado na carreira.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Ela disputaria mais
algumas provas em meio às temporadas, sempre como “wild card”.
Até que, em 1991, na mesma Paul Ricard em que estreou, Taru sofreu
um acidente treinando. Na queda, quebrou seus dois tornozelos. A recuperação
seria lenta, e ela só poderia voltar às pistas em 1992.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>No entanto, um fato
inusitado selaria sua carreira. Bernie Ecclestone, à época
presidente da FOCA e FOPA (atual FOM), detinha poderes executivos que passavam sobre as
fronteiras da F1, e podiam às vezes reger o esporte </i><i>europeu de acordo com
suas vontades. Em uma carta enviada a Taru Rinne, Ecclestone proibiu a
finlandesa de voltar a correr, alegando, surpreendentemente, que ela não era suficientemente qualificada
para tal. Como que de repente, sua carreira internacional encontrava um ponto final. Nada pode ser feito.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Há registros de que
ela tenha feito o campeonato alemão de 125cc em 1993, mas Taru Rinne
desapareceu. Um fim inadequado e um pós-carreira injusto, para uma
das melhores piloto de todos os tempos. A primeira mulher a pontuar
numa corrida no campeonato mundial de motociclismo (atual MotoGP). 25 pontos no total da carreira.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br />
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Foto: Taru Rinne e
Giacomo Agostini.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo3MX1ZySh3F1ts-92uJLY6rK1M0S7O2blk67krPE1pyFDmBm7GdcHfWiyIuQBnqeNXH6_su8DfWpZNj7e56bh_6vfyvIekjphQ107zqCZ_1VNrjBkub_HK9IlLkfONKblND8r5FJGTaI/s1600/Taru_Agostini.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo3MX1ZySh3F1ts-92uJLY6rK1M0S7O2blk67krPE1pyFDmBm7GdcHfWiyIuQBnqeNXH6_su8DfWpZNj7e56bh_6vfyvIekjphQ107zqCZ_1VNrjBkub_HK9IlLkfONKblND8r5FJGTaI/s320/Taru_Agostini.jpg" width="304" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-63800881219698222622012-01-30T17:40:00.001-02:002012-01-30T17:40:46.722-02:00Para "provar"<i>Fazia um tempinho que não ouvia algo com um temperinho diferente. Na verdade, comecei a ouvir ano passado, antes do SWU, quando soube que a banda viria para o festival. Já havia escutado uma música, justamente por um jogo: Nascar 2004 de PS2 - um daqueles que fazem parte da lista seleta dos jogos que jogamos até "furar".</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Falo do 311 (se diz "three-eleven"; falo como quem já errou o nome da banda várias vezes). Peculiaridades linguísticas à parte, os caras misturam um rock estilo Hardcore com aquela batida Ska e alguma (não muita) eletrônica. O resultado me agrada bastante.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Um sonzinho meio praiano e bem original. Pode até soar meio comercial, mas não é tudo que vende que é ruim, como muitas vezes é empregado de forma errônea. Vale investir um tempinho ouvindo, na minha humilde opinião. A música que disse conter no Nascar 2004 é essa
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=wHXCyc279Cc">aqui</a> , mas para ilustrar este post escolhi outra. Down, também excelente, e um pouco mais viajante.</i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Aproveitem-na:</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/lYBIRHi5-o8" width="420"></iframe>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-2898700072134592162012-01-17T22:07:00.001-02:002012-01-18T01:23:26.678-02:00Uma morte anunciada<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglTINGPkIeoAiIZSA9IQH4DylZdMB_SxGIOCpo3ZKZkG0wfp7BEDKLqGIQpc3qZETzLJEIQOGY1YURvo4EeInHWEsADk7IO9ExuKsoDB7MfMd74e5P1kYjeABKSCdIZMgm_M0KB2FgqR0/s1600/barrichello-AP11041514064.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglTINGPkIeoAiIZSA9IQH4DylZdMB_SxGIOCpo3ZKZkG0wfp7BEDKLqGIQpc3qZETzLJEIQOGY1YURvo4EeInHWEsADk7IO9ExuKsoDB7MfMd74e5P1kYjeABKSCdIZMgm_M0KB2FgqR0/s400/barrichello-AP11041514064.jpg" width="400" /></i></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Era o que temia quando
fiz
<a href="http://speednthrash.blogspot.com/2011/08/chegou-hora.html">este</a> post, em Agosto do ano passado. Hoje, enfim, aconteceu.
Desde o post citado, muita água correu debaixo da ponte. Sutil
recebeu “voz de prisão”, Kimi Raikkonen voltou e Grosjean
renasceu para a F1. Todos esses acontecimentos culminaram numa nova
disputa entre Bruno Senna e Rubens Barrichello por uma vaga na F1,
assim como na Brawn em 2009.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Dessa vez, quem levou a
melhor foi “primeiro sobrinho”, numa decisão que todos sabiam
que seria mais financeira do que técnica.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Rubens, mesmo não
conseguindo patrocínios fortes, não desistiu e continuou dando
manchetes para esta “guerra perdida” desde o fim da temporada,
ainda em 2011. Colocando preto no branco: Bruno tem o sobrenome Senna
(o que gera um interesse financeiro óbvio) e um futuro pela frente,
Rubinho nenhum dos dois.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Faltou esperteza a
Rubinho e às pessoas ligadas à sua carreira? Talvez. Minha opinião
é: Por Sutil ou por Senna, Rubens não ficaria na Williams pelos
dois motivos (grana e futuro) que citei acima. Um fim feio para uma
bela carreira e um piloto dos mais competentes da história da F1.
Por ter aceitado o fardo de ser um novo Ayrton Senna e ter perdido
popularidade com o povão do Brasil depois de insucessos, talvez a
memória coletiva não vá lembrar de Barrichello com o respeito que
deve – inclusive por esse fim de carreira também.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Isso realmente é uma
pena. Mas não dá pra dizer que Rubinho não tenha sua parcela de
culpa em tudo. Pagou pra ver, e agora está fora da F1. Mil vezes
melhor ter reconhecido que tinha poucas possibilidades de permanecer
no fim do ano passado, e ter feito uma despedida digna da F1 em
Interlagos. Perdeu a chance. Paciência.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western">
<i>E, enfim. Não veremos em Melbourne, pela primeira
vez desde o próprio GP da Austrália (mas este em Adelaide) em 1992,
o nome Rubens Barrichello figurando no grafismo da FOM. E pensar que
nunca vi uma corrida ao vivo sem esse nome... Fará falta, se fará.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Antes de terminar um
post como esse, é meu dever relembrar o dia que Rubinho me arrepiou
e quase me fez chorar na frente da TV. 30 de Julho de 2000, uma manhã
fria e cinzenta de inverno, último dia de férias para mim, aluno da
terceira série que nunca tinha visto uma vitória brasileira na F1.
Ela viria da forma mais incomum imaginável. 18º no grid, um começo
de prova fulminante, louco na pista, chuva, acidentes, Safety Car, e,
claro, a coragem ao permanecer na pista de pneus secos com o estádio
ensopado e a floresta seca.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/RJRNOH1Yxs8" width="420"></iframe></i></div>
<i><br /></i><br />
<i><br /></i><br />
<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/j-vvwv4eDQo" width="420"></iframe>
</i><br />
<i>Por essa, e por inúmeras outras. Valeu, Rubinho!!</i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiADsEyC4Rk2wcKkmrQUENzQlUtj92WHgPEFmNfQfrOW3gOkhySX05rLj77k98WVFuq6K7RBMqnHgztZkIPB7CrNw6I-xZza7gYME65zOE9IRyKMQHyFy78bHcQdK9NY-xEcFz-mYUAic4/s1600/1997-0-rubens-barrichello-monaco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiADsEyC4Rk2wcKkmrQUENzQlUtj92WHgPEFmNfQfrOW3gOkhySX05rLj77k98WVFuq6K7RBMqnHgztZkIPB7CrNw6I-xZza7gYME65zOE9IRyKMQHyFy78bHcQdK9NY-xEcFz-mYUAic4/s640/1997-0-rubens-barrichello-monaco.jpg" width="420" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-66471190719802281462012-01-10T14:24:00.000-02:002012-01-17T22:45:36.784-02:00De novo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_rC4KcChYsLHGgVYpYRvaF6RM0REGwaJ3AL2SS0fLzM4Ei7kgTIaXEPrhtXTLMqmEaMnkvcCZ7N5pT8IidxRKGIIEhEyIFwvl2e5BNj5T8_b0ubLZTJ4puiZ9G_pk4iJJlCcyFeE24dw/s1600/110120_rossi%252Bbiaggi%252Baction%252B01%252Bwelkom-1280x960-apr21.jpg._original.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_rC4KcChYsLHGgVYpYRvaF6RM0REGwaJ3AL2SS0fLzM4Ei7kgTIaXEPrhtXTLMqmEaMnkvcCZ7N5pT8IidxRKGIIEhEyIFwvl2e5BNj5T8_b0ubLZTJ4puiZ9G_pk4iJJlCcyFeE24dw/s400/110120_rossi%252Bbiaggi%252Baction%252B01%252Bwelkom-1280x960-apr21.jpg._original.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Andar em posições
intermediárias, e chegar a se classificar na última fila para uma
corrida, até 2011, era uma grande novidade para Valentino Rossi. O italiano
viveu no ano passado sua pior temporada no campeonato mundial, do
qual participa desde 1996. 2011 foi o primeiro ano no qual Valentino
não conseguiu sequer uma vitória. Melhor resultado? Um modesto
terceiro lugar ainda no início da temporada, na França.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>A situação de pegar
uma moto tida como uma “bomba” com a missão de transformá-la em
“carruagem” não é nova para ele. O título que o próprio diz
orgulhar-se mais foi a bordo de uma moto que até um ano antes não
havia conseguido nada melhor do que apenas um pódio. E que, por
coincidência ou não, havia sido justamente na França, no degrau
mais baixo, com Alexandre Barros. Falo da Yamaha de 2004, claro.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyiKo5z6yaO6KVOLz15Oxyz3apagWPcpPoEbpATPmtmkPU2IORRsY9KALPI9PQhncdVyPU3XGHmtRrPXd6ZWQlCCD94NSbq3dbWzKDE-Bzih62zn93XXYoBC5rzU5N1uvKkn9xOeVFMcA/s1600/104862_rossi%252Bpost%252Brace-1280x960-oct12.jpg._original.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyiKo5z6yaO6KVOLz15Oxyz3apagWPcpPoEbpATPmtmkPU2IORRsY9KALPI9PQhncdVyPU3XGHmtRrPXd6ZWQlCCD94NSbq3dbWzKDE-Bzih62zn93XXYoBC5rzU5N1uvKkn9xOeVFMcA/s400/104862_rossi%252Bpost%252Brace-1280x960-oct12.jpg._original.jpg" width="400" /></i></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Em 2003, Valentino se
sentia um prisioneiro (como suas comemorações insinuavam,
inclusive) dentro dos consagradíssimos muros multinacionais da
Honda. Tinha-se a ideia dentro do time de que era uma moto que
poderia fazer qualquer um que estivesse sentado nela campeão. Rossi
queria mostrar para ele, para os espectadores e para Honda que a moto
não era tão importante assim. Topou o desafio da Yamaha... e a
acertou a tempo de ganhar já a primeira corrida da temporada na
África do Sul.
</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>O título não foi tão
facilmente conquistado no fim das contas como esse triunfo precoce
pode dar a impressão que foi. Nas corridas seguintes ele encontrou
grandes desafios nas Honda's de fábrica, como esperado. Sobretudo, na
de Sete Gibernau – a quem derrotou ao fim do GP da Austrália para
levantar o caneco.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixgOR8z8kX9segTHmalT1c41lzwTlWgWuSb-SeZg7qVHew5ge5RXyDS53Qn1UsVC-fVgZ7gOZJpffAd5v-CFuiHSfGT9WJw-tx0riefiJq44G1GwA5xLpVzsRbYvGhSsdimCZ8d1bx5l8/s1600/rossi-awards.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><i><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixgOR8z8kX9segTHmalT1c41lzwTlWgWuSb-SeZg7qVHew5ge5RXyDS53Qn1UsVC-fVgZ7gOZJpffAd5v-CFuiHSfGT9WJw-tx0riefiJq44G1GwA5xLpVzsRbYvGhSsdimCZ8d1bx5l8/s400/rossi-awards.jpg" width="307" /></i></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Em 2010, Rossi
sentia-se quase da mesma maneira que em 2003. Mas dessa vez quem o
prendia não era uma fábrica, e sim seu companheiro de equipe, Jorge
Lorenzo. Lorenzo copiava Rossi em tudo. Nas comemorações
engraçadas, no macacão (uma perna branca e outra vermelha, enquanto
Rossi sempre usou uma preta e outra amarela) e, claro, nos acertos
mecânicos. Uma moto que Valentino desenvolvera ao longo de anos,
era, de repente, sua maior rival.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i>Chegou à Ducati em
2011. Conseguiu um terceiro lugar como melhor resultado e um sétimo
no campeonato. Me parece justo comparar as situações. Ou seja, o italiano enfrentará um desafio
semelhante ao de 2004 em 2012. Poderá triunfar? Sim, como já fez...
porém, há oito anos. É de sabedoria popular que oito anos pesam
nas costas de qualquer humano.</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><br /></i></div>
<i>Mas a pergunta é: Pesa
na do eneacampeão mundial, The Doctor? O tempo dirá.</i>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-48847082068270828052011-12-18T14:31:00.006-02:002011-12-18T16:19:56.113-02:00OFF: Goodbye 2011<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBBtQBvLPM0pARPzfnCie2gh3HaAboEltEK5W_4ZUrERoa_uoNbGGOXjcjU1pKWV7kSKLz3KXrCbW04swiYcMoVMKklKwDItWw1O77hlaYzgijW31s77G4-1oZ8T3SNVEfie1ZQtLx4U0/s1600/motogp_rossi_004_republique_tcheque_brno_2011.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 258px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBBtQBvLPM0pARPzfnCie2gh3HaAboEltEK5W_4ZUrERoa_uoNbGGOXjcjU1pKWV7kSKLz3KXrCbW04swiYcMoVMKklKwDItWw1O77hlaYzgijW31s77G4-1oZ8T3SNVEfie1ZQtLx4U0/s400/motogp_rossi_004_republique_tcheque_brno_2011.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5687513894610944914" /></a><br /><br /><i> É. Depois de mais de 100 posts, me despeço daqui em 2011. Foi um grande ano, muito melhor do que a encomenda. Fomos à Jovem Pan entrevistar um repórter que viaja o mundo acompanhando a F1, fomos lá de novo pegar o tão sonhado boné do Fisichella (xD), vimos uma das melhores corridas de todos os tempos no Canadá, fiz alguns posts dos quais relendo tenho um grande orgulho em ter escrito (outros nem tanto) e, não bastasse tudo, ainda vimos o GP do Brasil na faixa.<br /><br />Era o ano que precisava pessoalmente depois do passado. Fazer faculdade, arranjar o primeiro emprego, ter o sabor do que é a carreira que eu escolhi seguir, saber como é comprar algo com sua própria grana... enfim, viver de fato. Na verdade, estou muito feliz com tudo que tem me acontecido. Não vou falar que não podia ser melhor porque nada nunca é perfeito, mas foi quase lá. Faltaram umas coisinhas, na verdade. Mas tem certos tipos de fracassos que já estou meio acostumado, por mais comodista que pareça.<br /><br />Há também, claro, os pontos negativos do ano, como a perda de Super Sic durante uma madrugada/manhã que nem era pra eu estar na frente da TV assistindo àquela prova. Um dos meus pilotos favoritos desde sempre nos deixou de uma forma terrível. Além também de Dan Wheldon, outra perda sentida. Ambos vão fazer falta em 2012 (principalmente, no meu caso, Simoncelli).<br /><br />Mas seguiremos, como não poderia ser diferente. Ano que vem voltamos com as corridas, umas musiquinhas pra regar a vida e muito mais disposição. Continuaremos no Twitter confabulando sobre a vida e outras coisas.<br /><br />Que 2012 seja tão bom quanto 2011.<br /><br />Keep your mind on the moon, motherfucka! <br /><br /><iframe width="400" height="301" src="http://www.youtube.com/embed/r6aaqQ6iR0c" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />Falow’s! </i>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-17473514947634386182011-12-04T12:48:00.005-02:002012-01-09T19:43:25.644-02:00Lástima<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDH_BpB9rHpxHSAfPxWAp4Eco3J4JZL0usOiLDMkSD8JQoz8n3UMWjy8OhPYw8Kw0wNwdpih2QfsfRCl3nS9_iyaKBhjv-ObwKONv3DikYe5YfAkxFfmfwQU1p4zMO76yaLKsM9JBW48E/s1600/mansell+laguna+93.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5682287642216045698" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDH_BpB9rHpxHSAfPxWAp4Eco3J4JZL0usOiLDMkSD8JQoz8n3UMWjy8OhPYw8Kw0wNwdpih2QfsfRCl3nS9_iyaKBhjv-ObwKONv3DikYe5YfAkxFfmfwQU1p4zMO76yaLKsM9JBW48E/s400/mansell+laguna+93.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; height: 266px; width: 400px;" /></a><br />
<div class="MsoNormal">
<i>Alguém morreu? Não. Mas, de fato, muita história morreu. Com a Newman/Haas, se foi boa parte da Indy. História; um passado de glórias, grandes corridas, disputas apertadas e grandes emoções. Digo: É impossível, ao olhar pra história da categoria, ignorar a equipe Newman/Haas.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i><br />
<i>Foi o novo e audacioso projeto escolhido por Mario Andretti para ingressar após se desligar totalmente da F1, ao fim da temporada de 1982. Com a equipe do ator Paul Newman e do ex-piloto Carl Haas, o ítalo-americano conseguiu o título de 1984 e uma pole position na Indy 500 em 1987.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i><br />
<i>Seu filho, Michael, também fez história por lá, conquistando seu único título em 1991 e o segundo lugar na Indy 500 do mesmo ano - depois de uma grande luta com Rick Mears da Penske, que acabou concedendo a Rick sua quarta e última vitória por lá. </i><br />
<i><br /></i><br />
<i>Em 1993, talvez a melhor temporada do time, com não menos que Nigel Mansell ao volante. Mesmo perdendo uma corrida (em Phoenix, sua primeira em um oval, devido a uma batida nos treinos) o inglês foi campeão em Nazareth, com uma corrida de antecedência e cinco vitórias na conta.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i><br />
<i>O tempo passou, e depois de algumas performances errantes do time do meio ao fim dos anos 90 com Michael Andretti, Paul Tracy e Christian Fittipaldi, chegou Cristiano da Matta. O mineiro ganhou sua primeira corrida pelo time logo na primeira oportunidade, no México em 2001. Dois anos e 10 vitórias depois, da Matta seria campeão e iria para a F1.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i><br />
<i>Os últimos títulos do time viriam com o francês Sebastien Bourdais de <st1:metricconverter productid="2004 a" st="on">2004 a</st1:metricconverter> 2007, na amputada ChampCar. Mesmo assim, a equipe voltou à Indy (ou IRL, como queiram) em 2008, na correção de um tiro no pé dado pelo IMS e pela CART na categoria em 1996. No primeiro ano, na segunda prova, já voltavam a ganhar com Graham Rahal, no chuvoso GP de St. Petesburg. Com outra vitória, em Detroit com Justin Wilson no fim do ano, a equipe mostrava a que viera.</i></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i><br />
<i>Mas numa categoria como se tornou a Indy/IRL, ser bom e ter qualidade não é só o que importa. Tem que ter quem banque, tem que ter alguém que veja no seu piloto ou na sua equipe algum interesse comercial. No caso da Newman/Haas, ele foi perdido quando o McDonald’s deixou o time no fim de 2009, deixando Graham Rahal a pé e fazendo com que o único carro do time durante o ano todo de 2010 fosse o do inexpressivo Hideki Mutoh – pay-driver dos mais escancarados.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i><br />
<i>Mesmo com todas as dificuldades financeiras, em 2011 o time alinhou com dois pilotos bons. O veterano Oriol Servià e o novato James Hinchcliffe. James se mostrou um piloto promissor durante o ano, conquistando três quartos lugares e o título de novato do ano. Servià fez mais do que se esperava dele, três pódios e uma excelente quarta posição no campeonato.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Tudo, sem ter os recursos que tinha uma equipe como a Andretti Autosport ou a Penske, equipes com as quais Oriol e James disputavam boas posições no fim da temporada.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i><br />
<i>Em suma, o que aconteceu é realmente uma pena.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i><br />
<i>Mas quem mais perde com o fim do time, além dos pilotos, é a Indy. A Indy, que cada vez mais vai se “Nascarizando” atrás de grana e contratos milionários, que não são traduzidos em um grid mais qualificado, corridas menos artificiais e ganho de popularidade. Afinal, há quanto tempo não vemos ovais como os de Kentucky, Texas e Iowa com toda a extensão das arquibancadas preenchida? Arrisco dizer que nunca.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i><br /></i></o:p><br />
<i>Indy. Está aí uma categoria que perde pontos comigo a cada ano que passa.</i><br />
<o:p><i><br /></i></o:p></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-24044943627453178942011-11-29T10:53:00.003-02:002012-01-11T16:40:36.434-02:00In the end...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicr33IctjlChNSjgrKsLZG1dThY9fUlayXlJBl_xQPNs-QxCUpPsoAtTWli3Ii11OSG8zmGBP_lRh4q4t5VfAlq-SsDBDyCepedjr23IZSXFRXndepdzQDnuX-5PNoc8SacbvkYbkkZuU/s1600/webber+brasil+11.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5680401091010706658" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicr33IctjlChNSjgrKsLZG1dThY9fUlayXlJBl_xQPNs-QxCUpPsoAtTWli3Ii11OSG8zmGBP_lRh4q4t5VfAlq-SsDBDyCepedjr23IZSXFRXndepdzQDnuX-5PNoc8SacbvkYbkkZuU/s400/webber+brasil+11.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; height: 267px; width: 400px;" /></a><br />
<div class="MsoNormal">
<i>E no chove ou não chove, a verdade acabou sendo que o GP do Brasil ficou aquém do esperado. Uma corrida que foi decidida por uma ultrapassagem “interessante” segundo o twitter da Ferrari. Uma corrida que nos deu mais uma vez a relação de forças da temporada bem definida. Red Bull’s à frente (embora durante o ano não fosse tão comum que Webber estivesse tão junto a Vettel), McLaren’s e Alonso brigando, e Felipe Massa isolado mais atrás.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>As corridas podem ter sido mais “bagunçadas” ou agitadas nesse ano de 2011, mas a verdade é que poucas vezes essa ordem se alterou. Algumas corridas como essa em Interlagos foram até bem previsíveis, apesar dos pneus, do KERS e do DRS.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Enfim, Webber ganhou sua primeira no ano. Nem ele comemorou direito. Seja como for, se Vettel lhe deu passagem por problemas ou não, o australiano não teve muito mérito pela vitória, e sabe disso. Seu ano inteiro parece que foi mérito exclusivo do carro... (vou parar por aqui porque prefiro desenvolver o tema Webber 2011 num post próprio).</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Vettel segundo, num fim de semana que deve ter terminado no sábado pra ele. Button, reforçando seu ano sólido, <st1:personname productid="em terceiro. Alonso" st="on">em terceiro. Alonso</st1:personname>, perdendo o terceiro lugar na corrida e no campeonato por um ponto, em quarto, e Massa com uma parada a menos e 30 segundos atrás de Alonso, em quinto. Que me desculpem os “Massistas”, mas dá pra bater o martelo dizendo que a mola mudou Felipe.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Sutil, conseguindo um excepcional sexto lugar e tirando das Renault de Petrov e Heidfeld nono e décimo lugares do campeonato de pilotos. Um grande trabalho do alemão e da Force India, que se recuperou muito bem a partir da metade do ano.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Renault. Petrov, com seu 10º neste fim de semana, somou 37 pontos nesse campeonato, 15 deles conquistados sendo terceiro na Austrália - primeira corrida do ano. Daí dá pra entender o quanto a equipe regrediu após o pódio de Heidfeld na Malásia - o que pode servir até de desculpa para os dois míseros pontos de Bruno Senna da Bélgica até aqui. Dois pontos, enquanto Petrov, mais experiente, fez cinco apenas.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>No mais, boa corrida de Kobayashi e Paul Di Resta também. A destacar negativamente o desempenho de Bruno Senna na corrida, depois de bater em Schumacher (de propósito, na minha opinião) chegou em 18º atrás de Kovalainen. Mesmo alegando problemas do câmbio, é pouco.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><i> </i></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Uma corrida não tão boa, mas que foi a última antes de um longo hiato. F1 agora só em 2012. Muitos vídeos e baixar assim que possível o Review 2011 da FIA são minha dicas para não enlouquecer nesse momento de abstinência. 2011 vai deixar saudade? Alguma talvez. Mas mais por corridas isoladas, porque como campeonato foi bem mediano. Às vezes acontece, F1 é assim... e eu gosto assim.</i></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-38782020381605200672011-11-27T10:44:00.009-02:002011-11-27T11:59:12.814-02:00Um sábado em Interlagos<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4qnev1Ylvo7sZuISsdNRH6ZwsBe2cyHRTjJITpx1KFAk83JLf-LN0FHsn6nMTcx5NY8Piec9R5khxDMEokwT6yiqERk52fbjt6XFlZVLj1rU306WJl8xcpUpVTbY87TSedzBKTjQIGKk/s1600/Foto-0061.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4qnev1Ylvo7sZuISsdNRH6ZwsBe2cyHRTjJITpx1KFAk83JLf-LN0FHsn6nMTcx5NY8Piec9R5khxDMEokwT6yiqERk52fbjt6XFlZVLj1rU306WJl8xcpUpVTbY87TSedzBKTjQIGKk/s400/Foto-0061.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679665162416510706" /></a><br /><br /></i><div><i>Seis e dois da manhã. Um início de dia qualquer? Não, este seria especial. Se me dissesse quinta-feira à tarde que eu veria o treino para o GP do Brasil do autódromo de Interlagos 12 anos depois da última vez que fiz isso, provavelmente mandaria te internar, ou então lhe daria um daqueles sorrisos amarelos querendo dizer: “Tá, tá...”<br /></i><p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>A verdade é que há muito tempo tenho desencanado de ir atrás de ingressos para o GP do Brasil. Primeiro pelo valor, mas, principalmente, pelo custo-benefício.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Enfim. Mas aconteceu, acreditem ou não. Misteriosamente na quinta à noite soube da possibilidade pela mãe de um amigo. No outro dia tudo virou certeza. Já começava a me planejar, quando soube de outro dado que guinaria o rumo da experiência para uma via nunca d’antes imaginada. Sim, conseguimos - eu e meu amigo - lugares na arquibancada... mas não numa arquibancada comum, num setor plebéio (tomara que exista a palavra). Fomos simplesmente convidados à área VIP do Santander localizada na Curva do Café (identifique na TV como sendo a primeira arquibancada da reta após a Junção; de cor predominantemente vermelha).</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Como ia dizendo, acordamos às seis e nos preparamos. Chegamos ao ponto de encontro combinado pela organização quase oito horas da manhã. Depois de alguns desencontros, guardas mal-humorados, números de RG e nomes na lista não encontrados facilmente e, por conseqüência, quase uma parada cardíaca, acabou dando tudo certo. Mas antes de pegar nossa van até o autódromo, tínhamos que nos vestir a caráter. Deram-nos kits com camiseta oficial (especialmente feita para a ocasião) da Ferrari, boné do Santander, protetores auriculares e capas de chuva. Além, óbvio, dos ingressos.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Adentramos o autódromo umas quinze pras nove. Fomos de cara surpreendidos pela vista:<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb3XvrgAKMDHkfT7OB93NiPwsgTt1i4hBu6HWSbk1kllXRK_awavM5CcUgq1T-Tm6OMEEMbLaZ-88-kImEjg7IT6vb-25XcO2ybzVMjc3sYx3vzc6znKBUZmKG4wQCv5u5a1mmgsPNAwo/s400/Foto-0032.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679660663626176418" style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></i></p><i> </i><p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Víamos o circuito praticamente inteiro, salvo o fim da reta dos boxes e o “S” do Senna. Ainda incrédulos com a vista, descemos e fomos tomar o café da manhã oferecido pelo banco no refeitório da área VIP. Inocentemente, pensamos ter a necessidade de pagar pelo que consumiríamos. Chegamos a um cartaz que parecia ter o preço dos salgados... mas, quando vimos bem, nos certificamos de que os números ali escritos não faziam referência ao preço, e sim às calorias dos alimentos. Não entendendo bem aquilo ainda, perguntamos no balcão sobre a venda de fichas para trocar por alimentos. A mulher nos respondeu com uma frase tão singela quanto natural: “Não, não precisa. Me diga o que quer”. Pois bem, pão de batata, muffins e refrigerante para começar bem o dia.</i></p><i> </i><p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Enquanto íamos comendo, fomos nos dando ao luxo de escolher os melhores lugares da fila superior da arquibancada. Lugares nos quais presenciaríamos o último treino da F1 em 2011. Escolhemos lugares estrategicamente posicionados ao lado de duas TVs de LCD, que presumíamos que fossem exibir o treino.</i></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Pouco antes da sessão das 11 horas começar, percebemos que as TVs mostravam imagens da FOM, e não do Sportv. Ou seja, veríamos o treino sem os possíveis e costumeiros cortes na transmissão do “canal campeão” e, claro, não precisaríamos ficar vendo propagandas chatas da Nova Schin antes e durante o treino classificatório à tarde. Além também do Live Timing, passando na segunda das TVs, um pouco mais abaixo no nosso caso.<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2jNYpE2jcR2BUXK7gCJHVzlQKM4X26AMa0O9XUmipzx0itml9b-xB6IYIHjVdZT3D5YzlKdsdZEb4xMEwNwGaWNW35O2HMP8e8Fc_CIekPeuT4n_t-S5BP-T50h9HP6YB7anDCpqoOVs/s400/Foto-0058.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679658624286275202" style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></i></p><i> </i><p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Minutos se arrastavam como horas, mas chegou. O primeiro treino livre foi iniciado por Kamui Kobayashi e sua Sauber. A sensação de vê-lo e ouvi-lo diminuindo para descer o lago foi indescritível. O som parecia vindo do PA do autódromo. Nos certificamos que aquilo era verdade quando o japonês passou pela Curva do Café. Me fez arrepiar cada fio dos meus pêlos do braço, algo que não sinto todo dia. Em suma, nos primeiros 20 minutos de treino nós mais demos risada olhando um pra cara do outro, pra pista e pros monitores do que de fato prestamos atenção no treino.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Utilizamos a sessão também para desenvolver a técnica de fotografar um carro a <st1:metricconverter productid="250 Km/h" st="on">250</st1:metricconverter><st1:metricconverter productid="250 Km/h" st="on"> Km/h</st1:metricconverter> com um celular (os resultados vocês veem neste post). Mas conseguimos aproveitar bem. Vimos todos os carros, ouvimos todos os motores (incluso do Safety Car e Medical Car) e, embora os ouvidos zumbissem, relutava em não colocar os protetores, afinal, vai saber quando vou ouvir um destes de novo?</i></p><p class="MsoNormal"><i><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8nbaZvKElqYn97VOtVP1aefZTgt9C8mu6VB3pW2C2nebCZPrHfOKBsCody1vJniS3SrY1RMEtsA0xwV-9vLncXYB9NhHGRinb2UqhEtnhL_fOGI0i1pyYi84juzXf1S4c-sfC9BDFkAM/s400/Foto-0063.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679663992469864002" style="cursor: pointer; width: 300px; height: 400px; " /></i></p><p class="MsoNormal"><i><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3JdXARfoSeQ1sXjFjpwwo-hrrmW8oUbKO63e1BnJDRTxzJf9FrIskF0LxNnMAFDWfEURHsbCCBmkHfhkoi2mCnS_6NrqMzD4O0R87MeYcLlxZdg8a1UK4YKQom71R2g_nQdrlUiN7SYY/s400/Foto-0066.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679658640681106818" style="cursor: pointer; width: 300px; height: 400px; " /></i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Fim do treino, e almoço no mesmo esquema do café. Deu tempo de ir no banheiro e... ah, é, ia esquecendo. Havia também na área VIP o carro de 2010 da Ferrari. Deu pra tocar e ver tudo o que é detalhe pelo pequeno “cercadinho” que o delimitava.<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL3DGG92cWbnDboMN-eu2J_qUEJgBidIdMnFOnT2VXGfqeG_uaU-c2tu4lklKoppexsQU0QETVOWUMq0e0QFZVQPkgzRU4kt7dv8CBRTsKXSGg3JBq-7l-Q_9Vl1LUePFE27Vm_U2bt7E/s400/Foto-0044.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679660670839839314" style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Além da comida, o que ajudou a espera do treino classificatório ser menos arrastada foi a trilha sonora. O pessoal do circuito tocava coisas como <a href="http://www.youtube.com/watch?v=mN3hH8LG4Yw&feature=fvsr">isso</a>, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=GTwJo0HeNmU">isso</a>, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=iFHQcLHKFHM">isso</a>, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=_Uw2hK9XHSg">isso</a> e <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ak8sOWiRO3Y">isso</a>. Não dava pra reclamar.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Pois bem. Falando do treino agora. Apesar da grande emoção sentida, consegui me controlar para ver bem a sessão. Bons treinos das Hispania’s, Rosberg (que estranhamente virou tempo pior no Q3 do que no Q2) Sutil e Bruno Senna – mesmo com a pilha que colocaram. Agora, para o brasileiro, é hora de largar bem para deixar essa boa impressão para o ano que vem.</i></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Mas o grande destaque do dia não teve como ser outro. Sim, eu estive presente num dia histórico para a F1. O dia que um homem bateu o recorde de pole positions em um ano. Um recorde difícil de ser quebrado e que irão lembrar para sempre. Sebastian Vettel pode ter tirado a emoção deste dentre tantos outros treinos desse ano, mas serei eternamente grato a ele por ter feito deste dia mais memorável do que já era.<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHkqZWj1BfECvdrUj1o2efb60HZg_ppyR1HrC0p1FIMFtR2LyzbFTiKBjidDr2M7vPWpoE4wrOEBkHgamvwzkEApelGuYDJExJrWwy62fNeUug-lrZ8L54wIBGo6YXTGdJCfpBcL2ocKk/s400/Foto-0069.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679658628692391890" style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Fez-se história na F1, e eu estava lá. Algo que não tem preço (embora na minha posição não tivesse mesmo). Depois do treino fui aproveitar a transmissão da FOM, com volta mais rápida, entrevista e afins. Após tudo terminado, fomos aproveitar o comis e bebis ao lado do F10 do lado de fora.</i></p><p class="MsoNormal"><i><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqndEyw1vI7Figz4TfoFotSTwHQYaPdc0rBkcoKDrGpOegZCuoq-aQijH9NCSX4WfEgWrN07vbTfaNy46CLbecczwQ2EYZluHytWVhSyg3zyoQXSchJRyO2ELzhLzl9qn5eA5FyCOztnQ/s400/Foto-0070.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679660686996355490" style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlGQOEuJAJxZ_o0Ov8WjZ6LpirJ_L5EGydaCB_vsRh4prOTr_ZohjaRLiTYtJIdqzcf7JxMDKCHOHB5VuzRTaGyEnmOMnqcgMzy-bsTQ_HvYBO9IXNtfbmw4WC1l_RlGti7H8OXkgsHh8/s400/Foto-0071.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679664009758674546" style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></i></p><p class="MsoNormal"><i>Cerca de uma hora depois do fim do treino saía de Interlagos tendo como destino o trem há mais de 20 minutos de distância de onde me localizava. Back to reality. Longa caminhada, mas na memória recente um momento que eu tenho certeza absoluta que jamais vou esquecer.</i></p><p class="MsoNormal"><i><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi_1DRHUahkS4ChBHuwi28XKUJ1ybqtUtl31qjQE8oPDXzOoj0e44Z5wdJ-2MA1v3gfZPzLvMPUn1p6PsBk9zbO-bpjEo0ylEo7Q5rIIh6wdppSNhBV0io6A9Jyq09SJEeqVRl4Vo8PfM/s400/Foto-0043.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679663982478797314" style="cursor: pointer; width: 300px; height: 400px; " /></i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Hail, F1. Hail, Interlagos.</i></p><p></p><p></p></div>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-89343133461301493462011-11-25T12:50:00.006-02:002011-11-25T13:25:46.571-02:00Na trave, parte 2<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbNZmibGRFb42umOOMsuq69ado4vvCJnysZvcg7hb8MUjGRCc6-8ifvFIUL5wuvyxhx4E5a35DLkcrqwmTA-zTuy1UyWs88uCT4LOEoiavu1h0n2l63v9Tf0koCm7qOIgBcmCpx1Z8SXQ/s1600/Barrichello+brasil+09.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbNZmibGRFb42umOOMsuq69ado4vvCJnysZvcg7hb8MUjGRCc6-8ifvFIUL5wuvyxhx4E5a35DLkcrqwmTA-zTuy1UyWs88uCT4LOEoiavu1h0n2l63v9Tf0koCm7qOIgBcmCpx1Z8SXQ/s400/Barrichello+brasil+09.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678947454255413138" /></a><br /><p class="MsoNormal"><i>Em 2009, depois de ressuscitar para a F1, Rubens vinha com uma missão das mais difíceis. Ganhar o GP do Brasil para manter vivo o sonho do título <st1:personname productid="em Abu Dhabi. Barrichello" st="on"><st1:personname productid="em Abu Dhabi." st="on">em Abu Dhabi.</st1:personname> Barrichello</st1:personname>, sem o melhor carro, marcou aquela pode ser considerada sua pole position mais emocionante da carreira; naquele que foi treino mais longo da história da F1, em duas horas e 41 minutos por uma chuva torrencial. Desbancou na sua última volta a quase imbatível Red Bull de Mark Webber. </i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Mas não é só isso que dá a dimensão do que foi aquela sessão. No Q2 - onde foi eliminado Jenson Button, seu rival pelo título naquele dia – Rubinho teve a sorte do então estreante Kobayashi, que tinha melhor carro naquela circunstância de pista, ter cometido um erro na Curva do Sol em sua última volta. Aquilo permitiu Barrichello ser o décimo e passar ao Q3. Com a pista mais seca e menos combustível do que os outros, a pole se tornou “mais fácil” para Rubinho na última sessão do dia.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Mas para o azar de Barichello, no domingo o sol veio forte. Todos sabiam que ele não teria como segurar o ritmo de Webber, e que Button, vindo de trás com um ótimo carro, era uma ameaça. Pior ainda, Rubinho com o trabalho de “coelho de maratona” no início da prova, foi altamente prejudicado pelo Safety Car na primeira volta. Ali Barrichello começou a perder aquela prova. Depois de parar nos boxes mais adiante e voltar no tráfego, Webber e Kubica, em estratégias melhores, o ultrapassaram nos pits. Mesmo depois disso, Barrichello não tinha vida fácil. Era pressionado por Hamilton que, vindo de 17º, fazia uma corrida pra lá de rápida.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Hamilton passou Barrichello, mas antes passou dos limites de seu carro. Enquanto pegava o vácuo de Rubinho, o inglês tocou seu spoiler no pneu traseiro direito do brasileiro. Uma volta depois, ele teria que ir ao pit trocá-lo, e lá se ia outra chance de vitória no Brasil. No fim ainda foi oitavo, mas não impediu o título de Button naquele dia, e nem que Vettel lhe roubasse o vice-mundial <st1:personname productid="em Abu Dhabi" st="on">em Abu Dhabi</st1:personname> dali 15 dias.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Pelo sim, pelo não, uma pole position que entrou pra história. Um entre tantos treinos nesse formato (Q1, Q2, Q3) cujo fim foi impossível assistir sentado. Um roteiro digno para a última das 14 poles de Rubinho na F1.</i></p><iframe width="400" height="301" src="http://www.youtube.com/embed/rBRrrtcZWmY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-60233361318935969142011-11-23T15:25:00.005-02:002011-11-23T15:41:26.137-02:00Na trave, parte 1<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5jQUWzsemNCSdO8aKFJZWZFxoH0H_bOQFtfItQRrtEIg9bPQ1Vq7EjEZe3M0eNUT2uVzBMFVCLLfM1FP2javLPVK2povrs3M-RIGwsKQHnhdLGZA01UEU0vhgwkCRQYN6y0PYtlalfxE/s1600/brasil+barrichello+04.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 297px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5jQUWzsemNCSdO8aKFJZWZFxoH0H_bOQFtfItQRrtEIg9bPQ1Vq7EjEZe3M0eNUT2uVzBMFVCLLfM1FP2javLPVK2povrs3M-RIGwsKQHnhdLGZA01UEU0vhgwkCRQYN6y0PYtlalfxE/s400/brasil+barrichello+04.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678245117097211970" /></a><br /><p class="MsoNormal"><i>Se vai ou não parar de correr ao fim deste GP do Brasil, Barrichello, independente disso, namorou várias vezes com o sucesso pleno <st1:personname productid="em Interlagos. Foram" st="on">em Interlagos. Foram</st1:personname> três pole positions em treinos classificatórios... mas apenas um pódio. A verdade é que Rubinho - ora por nervosismo, ora por azar - nunca teve provas sem algum tipo de problema no Brasil durante sua carreira</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>O primeiro dos anos que Barrichello veio com força e constância necessária para ser considerado favorito sólido foi em 2003. Depois do brilho de 1999 na Stewart - quando liderou pela primeira vez o GP do Brasil após uma sumária falha hidráulica no McLaren número 1 de Mika Hakkinen (que venceria a prova ainda) – Barrichello devia uma atuação como aquela, mas agora de Ferrari.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Rubens não decepcionou. Cravou a pole position à frente das McLarens - que haviam ganho as duas primeiras provas - e de um inspiradíssimo Mark Webber - que assustou chegando a colocar mais de dois décimos no tempo de Barrichello no segundo setor de sua “flying lap”. Para infortúnio do australiano, seu motor Cosworth sucumbiu à subida para os boxes, concedendo ao brasileiro sua primeira pole em Interlagos.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Na corrida, depois de uma largada com Safety Car pelo pé d'água que caia, Barrichello começou a ser ultrapassado por vários carros – os de pneus Michelin, já que o regulamento permitia apenas que as fabricantes de pneus trouxessem um tipo de pneu “biscoito” aos fins de semana; os franceses tinham o “full wet”, enquanto a Bridgestone o intermediário. Beneficiado por alguns abandonos, uma tática acertada da Ferrari e uma trégua de São Pedro, Rubinho se viu a poucas voltas do fim a somente um carro da vitória, a McLaren de Coulthard.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>A pressão de Barrichello foi tão forte que o escocês cedeu. Na volta 45, Rubinho era líder finalmente. Nada parecia tirar de Barrichello a tão sonhada vitória no Brasil... até que, depois de marcar a volta mais rápida da prova, seu F2003-GA parou misteriosamente. Um problema no rádio fez com que seu combustível acabasse na pista e evaporasse o desejo dele e dos torcedores naquele dia. A vitória.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Em 2004, outra oportunidade. Barrichello cravou aquela que é a melhor volta até hoje em Interlagos no treino classificatório. Porém, a chuva, tantas vezes sua aliada, veio para lhe atrapalhar neste dia. Depois de largar de intermediários e perder a liderança para Raikkonen na primeira volta, Rubinho a recuperou na volta quatro. No entanto, a chuva que caia antes da largada havia parado, e, pela degradação dos pneus Michelin, Raikkonen e Montoya foram aos pits. Voltaram lado a lado, numa disputa que parecia valer a vitória – e valeu.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Barrichello permaneceu na pista. Ele e o jovem Felipe Massa. Ambos lideraram a prova durante uma volta, a seis. Uma volta feliz para o torcedor... mas uma volta que faria Barrichello perder suas possibilidades de vitória, já que Montoya, Kimi, Ralf e Sato viravam suas “out laps” ameaçadoramente mais rápido que o brasileiro, ainda de intermediários.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Rubinho parou logo após, e voltou atrás de todos estes. No fim das contas, acabou ficando com um modesto terceiro lugar. Massa foi oitavo. Ambos perderam primeira e quarta posições, respectivamente, pela volta que lideraram o GP do Brasil em 2004. Azar.</i></p><p class="MsoNormal"><i>Ganhando ou não, fica o momento e a emoção de suas voltas voadoras que lhe permitiram largar pelas duas primeiras vezes na frente em Interlagos. Assista-as abaixo.</i></p><iframe width="400" height="301" src="http://www.youtube.com/embed/5UMs6rtfG1k" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-829803869242660968.post-28297822135040529262011-11-18T12:27:00.005-02:002011-11-18T12:55:54.304-02:00"A maldição de Heidfeld"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ewg39WxKKWB6ioqVlKpcW4yJPuZBR2-Um2Mtr6wZFtTcKanYeg-ksHcjIQggBNpuk9Koqo4oX4v0eaC6HdHmKNY5J81lboyPtenVrT9vK4rmn57Tz-VXyy89AxuRAk2I4e93a5KX6yo/s1600/Pizzonia+05+monza.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 269px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ewg39WxKKWB6ioqVlKpcW4yJPuZBR2-Um2Mtr6wZFtTcKanYeg-ksHcjIQggBNpuk9Koqo4oX4v0eaC6HdHmKNY5J81lboyPtenVrT9vK4rmn57Tz-VXyy89AxuRAk2I4e93a5KX6yo/s400/Pizzonia+05+monza.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676345686504701890" /></a><br /><p class="MsoNormal"><i>Há seis anos um brasileiro tinha uma boa oportunidade para mostrar serviço numa equipe média para boa na F1. Ele era Antônio Pizzonia. O piloto de Manaus substituiria Nick Heidfeld na Williams, após um forte acidente sofrido pelo alemão nos treinos para o GP da Itália em 2005. Já naquele final de semana, Pizzonia tomou seu lugar na Williams de número oito. Tentaria para 2006 aquilo que não havia conseguido para 2005 - embora já fosse piloto de testes por aquelas bandas com o apoio da Petrobras. O posto de piloto titular.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Pizzonia começou bem. Mesmo depois de sair de 16º no grid em Monza, chegou ao sétimo lugar com uma boa corrida de recuperação, superando inclusive o companheiro de equipe e desafeto dos tempos de Jaguar, Mark Webber, que sequer pontuou ali. Sua conquista ganha mais notoriedade quando lembramos que o GP da Itália de 2005 foi a segunda corrida na história a não ser abandonada por ninguém. Com o resultado, Pizzonia empatava seu melhor resultado com os GPs da Alemanha, Hungria e Itália em 2004, quando substituiu Ralf Schumacher pela mesma Williams e foi sétimo.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Porém, a partir dali, nada mais deu certo para o brasileiro naquele ano. Na Bélgica, estava fora da zona de pontos, quando, há quatro voltas do fim, tirou da McLaren aquela que seria sua primeira dobradinha em cinco anos, com uma fechada em Montoya que vinha lhe colocar uma volta, o que tirou ambos da prova.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>No Brasil, sequer teve chance de tentar correr. Foi tirado da prova na primeira curva por David Coulthard num grande acidente que tiraria inclusive seu companheiro Webber também. No Japão, ficou pela brita de Suzuka depois de rodar sozinho na volta nove, e de não ter conseguido se classificar bem no dia anterior. Na China, viu a bandeirada pela primeira vez desde a Itália, mas longe da zona de pontos e com uma corrida opaca, em 12º.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Não deu outra. Pizzonia perdeu a vaga na Williams para 2006 em favor do estreante e primeiro campeão da GP2, Nico Rosberg.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Nesse ano, a vida de Bruno Senna parece lembrar a de Pizzonia em 2005. Admitido pela Lotus-Renault (odeio chamar assim, mas vou ter que me acostumar) para o lugar de Heidfeld, o brasileiro fez duas boas apresentações: Na Bélgica – onde largou em sétimo – e na Itália – onde marcou os mesmos dois pontos de Pizzonia, mas na nona colocação. Desde esse GP em Monza, Bruno não mais conseguiu pontuar e brilhar <st1:personname productid="em corridas. A" st="on">em corridas. A</st1:personname> que parecia ser uma vaga concreta em suas mãos, vai aos poucos indo embora dada concorrência que a equipe vem tendo para as duas vagas no ano que vem, junto ao fato de nem Petrov (pay-driver de primeira) estar garantido por lá.</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Em comum nas duas histórias? Brasileiros pilotos de testes em equipes emergentes, que da noite para o dia tiveram uma excelente oportunidade <st1:personname productid="em mãos. Pizzonia" st="on">em mãos. Pizzonia</st1:personname> desperdiçou, e Bruno vai fazendo o mesmo. </i></p> <p class="MsoNormal"><o:p><i> </i></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i>Outra coisa em comum? Ambos substituíram Heidfeld depois de saídas não muito bem explicadas pelos respectivos dirigentes. Em 2005, reza a lenda que Heidfeld, mesmo após ter sofrido outro acidente de moto durante o restabelecimento do de Monza, tinha condições de correr e não o fez, pois a Williams, com o relacionamento já gasto com a BMW, preferiu deixar Nick na geladeira ao saber que o alemão já havia assinado com o time alemão para 2006.</i></p><p class="MsoNormal"><i>Nesse ano, todos viram o processo de fritura que a Lotus o colocou quando o alemão não se mostrou ser um "novo Kubica". Saiu pela porta dos fundos da equipe pseudo-inglesa.</i></p>speed.king.thrasherhttp://www.blogger.com/profile/06521866166828447240noreply@blogger.com2