Já houve tempo em que atitudes valiam mais do que uma conta bancária gorda, tempos em que a identidade da pessoa brilhava, fazendo seu mundo, e o mundo de algumas pessoas, juntamente mudar. O fato é que hoje não é mais novidade pra ninguém que o mercado fonográfico virou latifúndio para a monocultura de músicas, e porque não dizer também, músicos pasteurizados sem conteúdo.
Voltamos à 1983. Um ano de vital importância para o estilo musical homenageado no título desse blog, o Thrash Metal. Nada mais eram, friamente, do que punks que haviam se tornado músicos decentes. Começaram a ter influencia de guitarristas dos ’70 tal como Richie Blackmore, Jeff Beck, Brian May, Jimmy Page, Gary Rossington, Tony Iommi, entre outros. Acabavam ali as músicas de no máximo 3 minutos, as letras de protesto inconseqüente e aumentava-se o tempo estimado de vida das bandas juntas.
Dos discos que difundiram o estilo não há como não chegar em Kill ‘Em All do Metallica e
Viraram clássicos com o tempo e a fama das bandas
Por aí compreende-se o significado do movimento, o esforço dos músicos, e porque não dizer, o merecimento daquilo que almejavam, o sucesso. Eram outros tempos, no qual o sentimento, a técnica e a atitude, como já disse, faziam um papel primordial no som da banda. E isso não era possível à época comprar nem vender... tudo era conquistado. Já hoje, é adquirido.
O que vale mais?
Um comentário:
a conquista ainda é mais importante, mas agora musicalmente e até literiamente, não se mede pelo o conteudo, agora vc tem caminho livre pra fazer o que quiser, se é filho de fulano ou usa roupas coloridas, ou é um factoide(sim é da Geisy arruda q estou falando) enfim, esse mundo está uma bosta, bons tempos que a qualidade e luta por se fazer um material bom eram o que valiam...
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