segunda-feira, 25 de maio de 2009

Do xadrez pro "xadrez"...


...afinal o chão do Victory Lane é ou não é xadrez?


Enfim como já disse tenho tido grandes problemas para postar, espero eu que nessa semana tudo se volte ao normal para enfim eu dar mais atenção ao blog e comentar nos blogs de vocês além de ler (eu sempre leio!).


Onde quero chegar? tive de encontrar um tempinho na minha atarefada 2ª feira para postar aqui, por um ótimo motivo, a bela, emocionante, majestosa e até mesmo, (por que não?), revigorante, vitória de Hélio Castroneves ontem em Indianápolis. Uma prova emocionante na qual vimos Hélio caindo significativamente de rendimento no início, perdendo lugares para Franchitti, Briscoe e Dixon. Vendo a prova em sua metade parecia que a vitória era algo impensável, porém Indy 500 é Indy 500, e o maior mestre da arte de correr lá, pelo menos nessa década, que vai se acabando, é Hélio Castroneves.


Principalmente pelas duas últimas relargadas, quando já era 1º, em que não deu chances a Dan Wheldon de atacá-lo na 1ª curva, algo que poucos pilotos haviam conseguido até esse ponto da prova, sua atuação foi irretocável. Destaque claro para a última relargada quando abriu bastante de Wheldon e Danica Patrick e manteve a diferença em cerca de 1.3 segundos até o fim da prova apenas controlando a vantagem sem errar e sem se deixar levar pelo ímpeto de abrir mais, apenas fazendo o que era necessário.


Depois de tensas 15 últimas voltas em bandeira verde desde a última bandeira amarela, eis que Hélio completa as 200 voltas, uma grande volta por cima na vida. Pensar que apenas há cerca de um mês atrás ele estava quase morto para as corridas, quando poucas pessoas davam como hipotética a sua absolvição pela tão sisúda justiça norte-americana. O choro de Castroneves ao fim da prova abraçando sua família não teve quem não ficasse emocionado, de ver uma volta por cima tão linda, tão cinematográfica. Todo mundo já disse isso, mas realmente não há como não evitar, Hollywoodiana a vitória... no fim pouco representa o fato de dizer que mesmo sem isso a corrida foi muito boa, bem disputada e cheia de acidentes.


Tudo isso pouco representou diante do final majestoso. E Hélinho certamente é o homem da década do automobilismo norte-americano, 3 Indy 500 é para poucos. E agora rumo ao 1º título!

Um comentário:

Ron Groo disse...

Hehehehehe, Chamar o quadriculado da vitória de xadrez foi maldade...

E Helio bem que mereceu vencer, pela otima corrida e por tudo que passou.