terça-feira, 29 de novembro de 2011

In the end...


E no chove ou não chove, a verdade acabou sendo que o GP do Brasil ficou aquém do esperado. Uma corrida que foi decidida por uma ultrapassagem “interessante” segundo o twitter da Ferrari. Uma corrida que nos deu mais uma vez a relação de forças da temporada bem definida. Red Bull’s à frente (embora durante o ano não fosse tão comum que Webber estivesse tão junto a Vettel), McLaren’s e Alonso brigando, e Felipe Massa isolado mais atrás.

As corridas podem ter sido mais “bagunçadas” ou agitadas nesse ano de 2011, mas a verdade é que poucas vezes essa ordem se alterou. Algumas corridas como essa em Interlagos foram até bem previsíveis, apesar dos pneus, do KERS e do DRS.

Enfim, Webber ganhou sua primeira no ano. Nem ele comemorou direito. Seja como for, se Vettel lhe deu passagem por problemas ou não, o australiano não teve muito mérito pela vitória, e sabe disso. Seu ano inteiro parece que foi mérito exclusivo do carro... (vou parar por aqui porque prefiro desenvolver o tema Webber 2011 num post próprio).

Vettel segundo, num fim de semana que deve ter terminado no sábado pra ele. Button, reforçando seu ano sólido, em terceiro. Alonso, perdendo o terceiro lugar na corrida e no campeonato por um ponto, em quarto, e Massa com uma parada a menos e 30 segundos atrás de Alonso, em quinto. Que me desculpem os “Massistas”, mas dá pra bater o martelo dizendo que a mola mudou Felipe.

Sutil, conseguindo um excepcional sexto lugar e tirando das Renault de Petrov e Heidfeld nono e décimo lugares do campeonato de pilotos. Um grande trabalho do alemão e da Force India, que se recuperou muito bem a partir da metade do ano.

Renault. Petrov, com seu 10º neste fim de semana, somou 37 pontos nesse campeonato, 15 deles conquistados sendo terceiro na Austrália - primeira corrida do ano. Daí dá pra entender o quanto a equipe regrediu após o pódio de Heidfeld na Malásia - o que pode servir até de desculpa para os dois míseros pontos de Bruno Senna da Bélgica até aqui. Dois pontos, enquanto Petrov, mais experiente, fez cinco apenas.

No mais, boa corrida de Kobayashi e Paul Di Resta também. A destacar negativamente o desempenho de Bruno Senna na corrida, depois de bater em Schumacher (de propósito, na minha opinião) chegou em 18º atrás de Kovalainen. Mesmo alegando problemas do câmbio, é pouco.

Uma corrida não tão boa, mas que foi a última antes de um longo hiato. F1 agora só em 2012. Muitos vídeos e baixar assim que possível o Review 2011 da FIA são minha dicas para não enlouquecer nesse momento de abstinência. 2011 vai deixar saudade? Alguma talvez. Mas mais por corridas isoladas, porque como campeonato foi bem mediano. Às vezes acontece, F1 é assim... e eu gosto assim.

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