segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Homenagem... e um muito obrigado!


Hoje há 17 anos atrás, em 1991, Farrokh Bulsara morria. Você deve estar se perguntando... quem é esse? Seu nome artístico era Freddie Mercury, e ficou conhecido por ser vocalista/tecladista do Queen, uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos (dispensaria comentário, mas tudo bem...).

Embora eles não tenham feito um som pesado, o qual hoje em dia faz a minha cara, devo muito da minha paixão por música a Freddie, Brian, Roger e John, mas principalmente as guitarras distorcidas de Brian e os vocais liricos de Freddie, destaque, claro, para Bohemian Rhapsody.

Curiosamente, acho que a primeira vez que os ouvi foi quando eu tinha uns 7 anos e fui no GP do Brasil. Na época a música de fundo do desfile dos pilotos era We Are The Champions, a qual me apaixonei instantâneamente pela guitarra distorcida do refrão. Não sei se continua sendo hoje ainda... se alguém que ler isso souber por favor conte. Depois disso encontrei um Greatest Hits aqui em casa e ai posso dizer que foi o começo da paixão que se estende até os dias de hoje.

Enfim, parando de tagarelar, vamos ao que interessa...



...Of the World!!!
R.I.P. Freddie

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Vale a pena ver de novo - GP da Alemanha 1994



A F1 desembarcava na Alemanha em 1994, depois de um GP muito polêmico 15 dias antes na Inglaterra. Onde Schumacher, o líder do mundial, havia levado bendeira preta por não cumprir um Penalty por passar Hill na volta de apresentação. Fora desclassificado após a prova e teve como punição, a até hoje controversa, suspensão por duas provas, punição que fora estendida até depois do GP da Bélgica graças a um recurso movido pela Benetton.

A Ferrari estreiava em Hockenheim uma outra versão de seu carro, o F412-T1B e ainda um novo motor, o E5 A 94, que com seus 815cv poderiam surpreender nas intermináveis retas de Hockenheim.

Quem também (re)estreiava em Hockenheim era Cesare Fiorio mas dessa vez pela Ligier, que passava um momento conturbado, de crise financeira e de muitas mudanças em seu staff pricipal. Até Flávio Briatore chegou a comprar uma parte da equipe francesa nessa época.

Nas qualificações os novos Ferraris mostram logo de cara para que vieram, embora Berger tivesse estourado o motor na Sexta-Feira, Alesi marcara o melhor tempo próvisorio ao fim do dia.

No Sábado tudo se estabeleceu novamente, domínio da Ferrari, porém dessa vez com Gerhard Berger a frente, o austríaco superou Alesi nos momentos finais da última sessão de Qualifyings, ficou com o primeiro posto e liderou uma primeira fila de grid só com Ferraris, fato que não ocorria desde o GP de Portugal no ano de 1990.

Hill que começava uma reação no campeonato ficou em 3°, o herói local Schumacher o 4°, um surpreendente Ukyo Katayama se aproveitando do bom motor Yamaha em 5°, que aliás fora sua melhor posição de largada na carreira, e David Coulthard companheiro de Hill que substítuia Senna após sua morte em 6°.

O estádio em Hockenheim
O dia 31 de Julho de 1994, era ensolarado sem qualquer possíbilidade de chuva. Na largada Berger toma a diânteira, seguido por Alesi e Katayama numa boa largada. Tudo parecia correr bem até que Zanardi se toca com a Minardi de Martini, causando outro toque envolvendo De Cesaris e Alboreto. Mais a frente Hakkinen fecha a Williams de Coulthard, os dois se tocam, David quebra a asa diânteira e Hakkinen atravessa a frente de Blundell em direção a proteção de pneus, Mark por sua vez freia forte e é tocado por Irvine, os dois saem da pista e levam junto Barrichello e Frentzen. E mais atrás Brundle é tocado por Bernard, toque que tira a Lotus de Herbert da pista. Brundle roda porém se mantêm na pista e consegue continuar na prova. Frentzen consegue sair da caixa de brita, porém com suspensão afetada e muita areia debaixo do carro o alemão anda apenas cerca de 100m e abandona a prova, como Zanardi, Herbert,Irvine, Barrichello, Martini, Alboreto, Blundell, Hakkinen e De Cesaris.

Hakkinen se toca com Coulthard o que causaria grande confusão. Lá atrás já a primeira batida.
Ainda na primeira volta o carro de Alesi tem problemas elétricos e o francês abandona antes mesmo da primeira chicane, lugar onde Schumacher passa Katayama pelo 2°. Na terceira chicane Hill tenta a mesma monobra em cima de Katayama, porém se toca com o japonês e compromete sua suspensão diânteira direita.

Ao fim da primeira volta mesmo com todas as confusões a prova não é paralisada e Berger é 1°, Schumacher 2°, Katayama 3°, Panis 4°, Verstappen 5° e Bernard 6°. Hill e Coulthard vão aos pits e Hill perde uma volta no box.

Na volta 6 Katayama que vinha fazendo a melhor corrida de sua vida tem problemas no acelerador, roda na terceira chicane mas mesmo assim consegue chegar aos pits para abandonar a prova.

Enquanto isso Berger vinha tendo que segurar Schumacher que literalmente estava com o bico de seu Benetton na caixa de câmbio de sua Ferrari.

Berger não consegue escapar de Schumacher no princípio da prova
Na volta 12 Schumacher entra no box para a troca e volta em 5° lugar atrás de Verstappen. O alemão passa o holândes, passa Bernard e passa Panis na pista e volta a ser 2° colocado duas voltas depois.

Na volta 15 o companheiro de Schumacher, Verstappen vem para o pit. Durante o reabastecimento a bomba de combustível faz vazar gasolina, e quando o combustível entra em contato com as partes quentes do carro o resultado só é um, a explosão. Jos rápidamente saí do carro em chamas enquanto os mecânicos tanto da Benetton quanto da Ferrari apagam o fogo.

As chamas tomam conta do Benetton de Verstappen
Na volta 17 é a vez da Coulthard, que ainda tentava chegar na Simtek de Gounon que era 11°, ir ao pit e abandonar com problemas elétricos em seu Williams FW 16B, o novo carro que o time inglês estreiou em Hockenheim.

Na volta 19 o motor de Ford de Michael Schumacher solta fumaça na reta dos pits e começa a perder rendimento visívelmente, uma volta depois ele volta para o pit para abandonar a corrida para desespeiro da torcida alemã.

Apartir daí tinhamos na prova apenas 10 carros, na ordem de classificação, Berger, Panis, Bernard, Fittipaldi, Morbidelli, Comas, Beretta, Brabham, Gounon e Hill que vinha à apenas 20 segundos de Jean-Marc. Apartir daí pouco aconteceu na corrida. Hill passou Gounon na volta 26 e na 29 passou o escocês Brabham ambos da Simtek. Pouco após na volta 37 Brabham parou com problemas na embreagem e na volta 39 Gounon parou com problemas no motor Ford.

Brabham e Gounon tentaram, mas o Simtek além de ruim não era confiável e assim a time disperdiçou sua melhor oportunidade de pontuar
No fim das contas Berger vence a prova ao final das 45 voltas, com Panis marcando seus primeiros pontos e seu primeiro pódio em 2° lugar. Bernard marcou seu único pódio na carreira com 3° e marcando assim seus últimos pontos na vida. Fittipaldi também pontuou pela última vez em 4°, e Erik Comas também com o 6° lugar.

Berger vence a 1° corrida para a Ferrari desde o GP da Espanha de 1990, a 1°vitória com Jean Todt no comando
Hakkinen levou uma corrida de suspensão pelo acidente na primeira curva, e a Benetton foi multada pelo incidente de Verstappen no pit lane. Esse episódio revelou também que a Benetton havia retirado uma válvula de segurança da bomba de combustível. O que teria ocasionado o incidente, e também seria o porque das paradas rápidissimas da Benetton no GP do Brasil primeira prova do ano.
Resultado após 45 voltas:
1. 28 Gerhard Berger / Ferrari /1:22'37.272
2. 26 Olivier Panis / Ligier-Renault /+54.779
3. 25 Eric Bernard / Ligier-Renault /+1'05.0421
4. 9 Christian Fittipaldi / Footwork-Ford /+1'21.609
5. 10 Gianni Morbidelli / Footwork-Ford /+1'30.544
6. 20 Erik Comas / Larrousse-Ford /+1'45.445
7.19 Olivier Beretta / Larrousse-Ford /+1 Volta
8. 0 Damon Hill / Williams-Renault /+1 Volta
Volta mais rápida: David Coulthard - 1:46.211

Melhores Momentos:

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vestibulandos...




E o vestibular da Honda chegou a seu final. Vencedor, ao que tudo aparenta, é Bruno Senna, que andou mais rápido que Lucas Di Grassi nas duas oportunidades. E o pior é que não foi pouco, no primeiro dia os dois foram para a pista e Bruno fez 1:24.343 e Lucas 1:25.512. Sem contar que essa foi a primeira vez que Bruno entrou em um carro de F1 atual e Lucas foi piloto de testes da Renault no ano passado.
As condições que os dois treinaram nesse primeiro dia foram desiguais para com Wurz, piloto de testes da Honda, que fez um tempo muito melhor 1:21.198. Pneus gastos e tanque na metade, a explicação para tempos tão altos.

Na "segunda fase" o tempo dos dois melhorou. O primeiro foi Di Grassi na Terça-Feira, fez 1:22.283, passando dessa forma a frente de Bruno Senna que só iria treinar novamente na 4 Feira.

Ontem Bruno entrou na pista de novo e fez 1:21.676, baixando assim o tempo de Di Grassi.

Estabelecida a verdade, Bruno foi mais rápido que Lucas, mesmo com a desculpa da falta de intimidade com um F1. As chances diminuiem bastante para Di Grassi que mesmo tendo um ano para aprender na Renault foi pior que que Bruno.

Para ser honesto achei que iria acontecer justamente o contrário, pelo o que a temporada de GP2 mostrou desde que Di Grassi entrou no campeonato depois de 6 provas. Mas para Lucas a chance ainda não acabou, é botar a cabeça no lugar para as próximas oportunidades, que com certeza virão.

Outro que perde com essa história é Barrichello (Aliás perderia de todo jeito), que foi meio que jogado para escanteio nessa panorâma todo. Agora vejo que Rubens tem poucas chances na realidade, pois vejo que o que a Honda quer mesmo nesse momento é uma cara nova ao lado do já experiente Jenson Button.

Bruno se mostrou ser o melhor, e por enquanto, na minha opinião, tem uma mão e 4 dedos na vaga da Honda para o ano que vem. Os argumentos são todos os que citei até aqui. Faltou algum? faltou sim... o sobrenome Senna. E isso além dos bons tempos, vai pesar no fim das contas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Criatura Horrenda!


O título e a foto já dizem tudo.

A BMW inovou logo no começo da pré temporada e em uma tacada só tirou todos os apêndices aero-dinâmicos e mudou as asas dianteiras e traseiras. O resultado foi esse acima, um tanto chocante. realmente o carro mais feio estéticamente que eu já vi em todos os anos que acompanho F1.

Já vi muitas soluções aero-dinâmicas estranhas, mas esse novo regulamento conseguiu ser o campeão, mais feio que tudo que já presenciei. Só como curiosidade pensei numa lista de carros feios ou no mínimo estranhos da F1.

Veja ai:

Primeira que me veio a cabeça, Williams 2004, o "Batmóvel"

Foi o primeiro carro de Ayrton Senna, mas que era estranho era, principalmente com essa asa que usavam nas primeiras provas
Essa também não fica para trás, BMW do GP da França de 2006. O artefato aero-dinâmico foi proibido de imediato pela FIA por motivos de segurança

Esses carros que sempre ficavam nas pré-qualificações também enojavam, projetistas " Dom Quixote", carros além de feios, ruins. Life era disparado o pior carro da F1 até hoje e o Lambo... sei lá, acho a lateral dele estranha
Tyrrell 1983, carro da última vitória do time de Ken, também era feio...
...igualmente ao de 1997. As asas "retrovisores" eram feias de doer e foram até copiadas pela Ferrari, antes de serem proibidas no meio de 1998.
Me lembrei de imediato dessas. Esqueci um monte, sei disso. Por isso se você lembra de alguma outra me avise.

Enfim tudo isso é superado pelos novos carros. O novo projeto chega até a parecer carros de F3 ou F BMW... sei lá... tudo menos F1. Se o carro já é feio imagine as miniaturas que vão lançar deles... eu é que não compro.

Enfim, teremos que nos acostumar, infelizmente. Tanto com isso como também com a ausência do Canadá no calendário do ano que vem, adimitida ontem pelos canadenses. Uma pena.

domingo, 16 de novembro de 2008

Judas Priest - 15/11/08


A maioria fala em Iron Maiden como principal, ou só fala neles, mas Judas Priest tem seu lugar cativo na história do metal. Não há como falar em metal do fim dos anos 70 e principalmente anos 80 sem cita-los em algum momento. Uma banda injustiçada, na minha opinião pelo seu momento atual, no qual nota-se a nítida queda na popularidade, porém fãs do verdadeiro metal de qualidade da época na qual dinheiro não era tudo, presenciaram ontem um show acima de qualquer espectativa (pelo menos para mim).

Exatamente ás 22:14h começava a introdução de Profecy, Dawn of Creation, primeira música do novo e infelizmente menosprezado álbum duplo Nostradamus. Eis que acaba a introdução de teclado e Scott Travis é o primeira a adentrar o palco do Credcard Hall, seguido rapidamente pelo baxista Ian Hill, e dali a um pouco por uma entrada triunfal de Glenn Tipton e K. K. Downing nas guitarras distorcidas. Porém faltava alguém, e exatamente no momento do começo da primeira estrofe ele entra, Rob Halford em um sobretudo práteado, com seu óculos para agitar os fãs de Judas Priest.

Logo após a ainda pouco conhecida pela maioria das pessoas, Profecy eis que começa a já manjadíssima Metal Gods, uma obra prima do disco que lançou de fato o Judas Priest no ano de 1980, British Steel.

Depois disso todos começam a se familiarizar com o repertório, Between the Hammer & The Anvil, e Devil's Child que na minha opinião foi das três melhores músicas da noite.
Logo depois dessa última Halford adentra o palco para uma conversa com o platéia, e seus pedidos se traduzem somente em uma música Breaking the Law. Essa música está longe de ser minha favorita do Priest, porém foi a mais emocionante da noite. Exatamente todos que estavam ao meu alcance de visão cantavam a música gritando para que seus vozes fossem ouvidas pelos ícones do metal ali presentes, digo que fiquei emocionado ao final dela todos pulando e gritando Breaking the Law. D+++++.

Logo após tivemos Hell Patrol música na qual tive receio de Halford não aguentar cantar pela idade e pelo tom da música ser muito alto, porém ao contrário de minhas espectativas Rob aguentou bem os agudos, que ainda estão afiadíssimos no ponto certo. Gênial!!.

Logo após tive o prazer de presenciar a performance do dia, na obscura Death pertencente ao novo albúm. O palco se escurece inteiro e Halford entra pela porta ao centro do palco sentado em um trono com um cetro numa das mãos e com o microfone na outra iluminado por fracas luzes vermelhas, a música não é uma maravilha mas a interpretação foi muito boa.

Logo depois da baladinha Angel, eis que a cruz estilizada, o símbolo da banda pano de fundo do palco dá lugar a um olho... não preciso dizer mais nada. As luzes ascendem e The Hellion começa a tocar seguida por sua irmã inseparável Eletric Eye, uma das minhas músicas favoritas da banda e entre as melhores da noite também.

Depois tivemos Rock Hard, Ride Free, de um dos melhores álbuns que o cidadão(?) que vos escreve já ouviu, Defenders of the Faith.

Logo após a contagiante Sinner seguida de uma indrudução de bateria conhecida por todos os fãs de metal do mundo, sim, ela não poderia faltar, Painkiller. Quando o riff de abertura começa o público delira e pula como em nenhuma música do show. Fora ainda os grandes solos contidos no música de primeiramente de Glenn Tipton seguido de K. K. Downing, e sem esquecer dos agudos de Halford, que arrepiaram.

Depois como de praxe, o bis. Um bis qualquer? Uma entrada como todas as outras? Errado meu amigo!

Ouvi-se um som de moto ao fundo que parece aumentar gradativamente... e enfim Rob Halford entra no palco em cima uma Harley Davidson, de ronco inconfundível! e é ainda em cima dela que ele canta uma das minha favoritas da banda... Hell Bent for Leather.

Scott Travis bem que deu uma esperança, mas o Judas não tocou Living After Midnight. Ao invés dela uma música da qual não símpatizo muito, The Green Manalishi.
E para botar a cereja em cima da sobremesa, como em todo o show do Judas, You've Got Another Thing Comin' para terminar. Uma das músicas que mais gosto deles, que ao vivo ficou cerca de 547358x melhor do que no CD, onde essa música já é boa e ainda faz parte de uma obra prima chamada Screaming for Veagence.

Lógicamente com algumas músicas não concordei, como foi o caso de Green Manalishi, porém isso seria fazer essêncialmente o meu gosto. Como aqui o blog é meu, e não existe democracia digo que faltaram, The Sentinel, Living After Midnight, Jugulator, Freewheel Burning, Ram it Down, Jawbreaker, Tyrant, Heavy Metal... enfim se eu fizesse o set list todos estariamos lá até agora, pois Judas Priest é uma banda muito mais grandiosa do que um show de uma hora e meia.
De qualquer forma banda está em excelênte forma e digo a todos que ainda não foram a um show dos britânicos irem enquanto é tempo.

Set List:
- Intro: Dawn of Creation
- Prophecy
- Metal Gods
- Eat Me Alive
- Between The Hammer & The Anvil
- Devil's Child
- Breaking the Law
- Hell Patrol
- Death
- Dissident Aggressor
- Angel
- The Hellion / Electric Eye
- Rock Hard, Ride Free
- Sinner
- Painkiller
***********bis************
- Hell Bent for Leather
- The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)
- You've Got Another Thing Comin'

sábado, 15 de novembro de 2008

A cara do novo


A nova F1 deu as caras no fim dessa semana. A Williams foi a primeira a botar os novos apêndices aerodinâmicos nos carros. O piloto que testou foi Jonathan Kennard, piloto da F3 britânica que nesse ano ficou na 2° colocação do campeonato.

A versão ainda não é a definitiva, como você poderá ver se clicar na imagem, o carro ainda contém as letas laterais proibidas e ainda não está de pneus slicks, afinal isso foi apenas uma exibição.
Vendo agora não diria feio, diria diferente. Nada que com o tempo não haja costume, mas que ficou bem feio ficou.

Acredito que será como em 2001, quando a FIA aumentou a altura dos aerofólios diânteiros e rebaixou a traseira, parecia na época (pelo menos para mim) a coisa mais feia do mundo, mas depois de umas 3 corridas já havia me acostumado e até vendo vídeo das corridas de 1999 e 2000 estranhava um pouco os modelos antigos. Tudo costume.

Pessoalmente, achava a Benetton que começou o ano disparada a mais horrorosa

Linguarudo (como o pai)


Nelsinho Piquet que vai participar hoje das 500 milhas da Granja Viana, soltou ontem farpas contra seu ex-companheiro na Renault Lucas di Grassi.
"O Bruno é muito melhor que o Lucas"..."O Bruno andou muito melhor na GP2 e tem bem mais talento que o Lucas".
Bem, algo de errado deve ter acontecido entre os dois nos últimos tempos, uma alfinetada dessa não viria de graça mesmo se tratando de Nelsinho Piquet. Algum problema houve na certa.
Uma coisa que Nelsinho herdou do pai foi essa boca afiada que não poupa nada nem ninguém. Porém o que Nelsinho parece não ter herdado do pai, pelo menos nesse ano, foi o talento dentro da pista, fica só no "blá blá blá" e na hora do "vamo vê" na pista, ele não consegue muita coisa, tanto é que levou un 18X0 de Fernando Alonso nesse ano, e na minha opinião Briatore foi uma mãe deixando ele ficar no time para 2009. É hora de parar de falar demais, e de se tão arrogante a ponto de não dar entrevistas quando abandona corridas.
Não sei o que houve entre os dois, certamente houve alguma coisa, mas uma declaração dessa é algo que considero muito sério e desnecessário da parte de Nelsinho, que também é um iniciante na F1.
Vamos ver, isso pode dar muito o que falar. Podemos estar diante de outra richa histórica!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Análise 2008: Parte 3

Red Bull

Mais uma vez a eterna promessa desses últimos anos não vingou, mesmo tendo Adrian Newey na equipe, um dos maiores projetistas da história da F1, e em tese um equipamento melhor que o da Toro Rosso o time principal da empresa dos energéticos foi mal e de quebra no fim do ano foi ultrapassado no mundial de construtores pela filial. Webber fez o dele, está certo que é um piloto mediano, mas andou bem em algumas oportunidades e claro que também o carro não ajudou. Agora o "deficit" de pontos foi tudo culpa de Coulthard que fez um ano muito abaixo da espectativa, embora tenha conseguido o melhor resultado da equipe. Está na hora de parar de gastar grana com o "glamour" das festas e Motorhomes gigantes e começar a se preocupar com o carro.
Colocação no mundial de construtores: 7°
Pontos: 29
Placar de classificações: Coulthard 5X13 Webber

David Coulthard:
Veterano, Coulthard era visto por todos como um piloto que já havia "passado da validade", e justificou isso ao longo da temporada. Sucessivos enroscos e incidentes acabaram atrapalhando a temporada do escocês, a média chegou a ser de quase um incidente por prova. Na Inglaterra depois de um começo de temporada horroroso, Coulthard declarou a aposentadoria aos 37 anos, depois de 14 na F1. David pontuou apenas em duas oportunidades, em Cingapura, com um 7° lugar e no Canadá, com excelênte 3° lugar, o melhor resultado da Red Bull no ano.
Número: 9
Melhor Grid: 7° (GP da França)
Melhor Resultado: 3° (GP do Canadá)
Pontos: 8
Colocação no mundial de pilotos: 16°

Mark Webber:
Mediano beirando o mediocre. Isso descreve os anos de Mark Webber na F1 depois de se revelar promessa na Jaguar nos anos de 2003 e 2004. Nesse ano não foi diferente, claro que foi bem melhor que Coulthard, mas para um piloto de quem se esperou tanto esse ano provou mais uma vez que Webber é aquele piloto de meio de grid que garante pontinhos para as equipes médias, principalmente por suas boas classificações, nada de mais. Em ritmo de prova e desenvolvimento do carro, o australiano continua sendo mediano beirando o mediocre. Ele que se cuide, ano que vem Vettel vem ai...
Número: 10
Melhor Grid: 2° (GP da Inglaterra)
Melhor Resultado: 5° (GP da Espanha)
Pontos: 21
Colocação no mundial de pilotos: 11°

_____________________________________________
Toro Rosso
A tal equipe número 2 da empresa dos energéticos não fez jûs a designação com gradiosas performances, principalmente no fim da temporada em circuitos de alta velocidade, se aproveitando da potência do motor Ferrari. Enfim foi o orgulho dos austríacos, além dos dirigentes da marca do também austríaco Gerhard Berger, diretor do time com cede na Itália. O time provavelmente foi o que mais evoluiu ao longo do ano, juntamente com Vettel que fez a primeira pole position e ganhou sua primeira corrida da carreira e da equipe em 2008. Se tivesse começado ano assim o time certamente teria feito melhor que um 6° lugar dentre os construtores. Resta saber se para 2009 a equipe continua nesse ritmo com a perda de Vettel para a matriz.
Colocação no mundial de construtores: 6°
Pontos: 39
Placar de classificações: Bourdais 4X14 Vettel

Sebastien Bourdais:
Um começo bom, o francês na Austrália chegaria em 4° não fosse o seu motor Ferrari ter abrido o bico no fim da prova, mesmo assim abocanhou um 7° lugar com os abandonos, algo bom para um estreante na F1. Porém depois dessa estréia fez apenas número no grid das corridas. Até o GP de Valência, onde passou pela primeira vez para o Q3, disputou com Jenson Button para ver quem era o menos mostrado nas transmissões de TV da FOM. Depois de Valência, mas principalmente depois da Bélgica, onde fez o melhor tempo no Q1 e pontuou pela segunda vez no mundial, o ano começou de novo para Sebastien. De Valência ao fim do mundial, Sebastien foi para o Q3 seis vezes em sete possíveis e duas a frente de Vettel. Merecia ter feito mais que 4 pontos no mundial principalmente depois de ter sido 4° no Grid em Monza e de ter sido roubado no GP do Japão após incidente com Felipe Massa. Na minha opinião merece ficar para 2009, tem o que mostrar.
Número: 14
Melhor Grid: 4° (GP da Itália)
Melhor Resultado: 7° (GP da Austrália/GP da Bélgica)
Pontos: 4
Colocação no mundial de pilotos: 17°

Sebastian Vettel:
Futuro campeão mundial, isso eu já posso falar e encher a boca, Vettel certamente fará uma carreira vitoriosa na F1 nos próximos anos. Depois de um começo ruim de temporada abandonando as quatro primeiras provas, Sebastian engatou no GP de Mônaco o começo do ano quando pontuou pela primeira vez. O carro melhorou muito do GP da Europa para frente, tanto é verdade que Vettel desde a prova valênciana Vettel pontuou em todas as provas até o fim do ano. O melhor momento foi com certeza a pole seguida de vitória em Monza, chegando a frente de 19 carros em uma corrida de domínio até com certa facilidade do alemão. Vamos ver se o jovem prodígio faz a Red Bull andar para frente em 2009...
Número: 15
Melhor Grid: 1° (GP da Itália)
Melhor Resultado: 1° (GP da Itália)
Pontos: 35
Colocação no mundial de pilotos: 8°

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Análise 2008: Parte 2

Honda

A temporada de 2008 foi para o time japonês o fundo do poço. Com tudo o que gastam, toda a estrutura e mesmo com o empenho dos bons pilotos Barrichello e Button, esperava-se bem mais da equipe. O carro mal conseguia passar do Q1 na maioria dos circuitos e segundo os pilotos era muito ruim no quisito equilíbrio e velocidade final. O ano até que começou bem com uma boa apresentação de Barrichello da Austrália, porém daí em diante tudo foi uma ladeira só. A equipe só pontuou em situações atípicas, como o excesso de quebras na Espanha e a chuva na Inglaterra e em Mônaco. Aliás depois do pódio de Barrichello na Inglaterra a equipe não fez mais nada e decaiu de vez. A verdade é que com a chegada de Ross Brawn no começo desse ano pouco pôde se fazer para melhorar o carro, porém a equipe promete para o ano que vem.
Colocação no mundial de contrutores: 9°
Pontos: 14
Placar de classificações: Button 8X10 Barrichello

Jenson Button:
Nessa temporada provavelmente Jenson foi o piloto menos falado do circo, nem apareceu em algumas corridas. Só aparecia quando abandonava a prova, senão nem era falado. Desde o inicio do ano constântemente batido por Barrichello, o inglês teve certamente sua pior temporada na F1 desde sua estréia em 2000. Marcou apenas 3 pontos no mundial inteiro, os 3 somados por um 6° lugar no GP da Espanha única oportunidade na qual o inglês pontuou. Além da temporada ruim Jenson desde o ano passado perdeu o status de "queridinho" da Inglaterra, título que possuia antes de 2007. Uma temporada ruim dessas só piorou a situação moral dele tanto para com os torcedores como para com si mesmo.
Número: 16
Melhor Grid: 9° (GP do Bahrein)
Melhor Resultado: 6° lugar (GP da Espanha)
Pontos: 3
Colocação no mundial de pilotos: 18°

Rubens Barrichello:
Se para Button 2008 foi um ano de queda para Rubinho foi ao oposto. Depois de um ano muito ruim em 2007 Barrichello chegava pressionado para esse ano e conseguiu sair-se bem fazendo um bom trabalho. Pontuou em três oportunidades e conseguiu um excelênte 3° lugar no GP da Inglaterra debaixo de muita chuva quando disparadamente foi o melhor piloto na pista. Embora tenha conseguido 11 pontos Barrichello sofreu a bordo do RA108, reclamou muito durante todo o ano mas mesmo assim o veterano superou Button no duelo interno na Honda. Se tornou no GP da Turquia o piloto com maior número de participações na história da F1, 257. Para 2009 fica a incógnita se Rubinho fica ou não na F1. Até merece, mas se vai fica é história para outro "post"...
Número: 17
Melhor Grid: 9° (GP do Canadá)
Melhor Resultado: 3° (GP da Inglaterra)
Pontos: 11
Colocação no mundial de pilotos: 14°

________________________________________________
Williams
Depois de uma temporada boa em 2007 parecia que a coisa voltaria a engrenar na Williams, porém após o GP da Austrália no qual Nico conseguiu o 3° lugar e Nakajima, se aproveitando dos abandonos e da desclassificação de Barrichello, o 6°, a equipe inglesa não convenceu mais. O FW30 não era um carro muito bom em circuitos permanentes e de alta velocidade, tanto é que Rosberg veio a somar outro pódio no GP de Cingapura, circuito de rua. De resto a Williams foi um desastre, em algumas ocasiões sofrendo para passar do Q1 e com um ritmo de corrida muito irregular em algumas corridas.
Colocação no mundial de construtores: 8°
Pontos: 26
Placar de classificações: Rosberg 14X4 Nakajima

Nico Rosberg:
Nico merecia coisa melhor nesse ano, depois de se mostrar uma boa promessa em seus dois primeiros ano de F1, o filho de Keke sofreu abordo do FW30. Nico começou muito bem o ano com um 3° lugar na Austrália, um 8° lugar no Bahrein e outro na Espanha. Depois disso foi um desastre só Nico só voltou a pontuar em Valência depois de um grande sequência corridas ruins. A grande atuação do ano certamente foi em Cingapura quando liderou boa parte da corrida e chegou em 2° ao fim da prova.
Número: 7
Melhor Grid: 5° (GP do Canadá/GP da Itália)
Melhor Resultado: 2° (GP de Cingapura)
Pontos: 19
Colocação no mundial de pilotos: 13°

Kazuki Nakajima:
Nakajima começou o ano muito mal fazendo várias lambanças nas primeiras provas, mas apartir do GP da Espanha Kazuki até que fez atuações boas (ou decentes) a exemplo da Inglaterra, Espanha, quando chegou a frente de Rosberg, e de Cingapura onde passou pela primeira e única vez para o Q3 e foi bem arrojado durante toda a prova. Talvez as maiorer pisadas de bola no ano tenham sido, no Canadá quando quebrou o bico e bateu na entrada do pit e em Valência quando tirou da prova Fernando Alonso na primeira volta.
Número: 8
Melhor Grid: 10° (GP de Cingapura)
Melhor Resultado: 6° (GP da Austrália)
Pontos: 9
Colocação no mundial de pilotos: 15°

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Análise 2008: Parte 1

Chegamos ao fim do ano, vou fazer aqui um balanço do ano de cada equipe e cada piloto, começando hoje pelas duas únicas equipes que sairam zeradas da temporada: A Super Aguri que nem chegou a correr a temporada inteira, e a Force India. Lá vai...


Super Aguri
Aguri bem que tentou, mas não conseguiu se manter na F1 por muito tempo, um projeto que parecia ter engrenado depois de um ano de aprendizado e um ano relativamente bom em 2007, acabou de forma triste no início desse ano, no GP da Turquia. A equipe não teve mais fundos para continuar na F1, culpados? a Honda, sua fornecedora de motores, que desde o começo do ano lhe negou ajuda financeira. Dizem as más linguas que por uma recomendação do ilústre membro recentemente contratado na época, Ross Brawn. Aguri Suzuki dependia tanto dessa verba que não conseguiu acabar o mundial e mal fez a pré-temporada. Aguri bem que tentou sobreviver, tentou vender parte da equipe para um tal de grupo Magma que viria com o combustível financeiro para continuar no campeonato, porém o negócio deu pra trás e Suzuki ficou a ver navios. Com a falência da equipe perdemos um duelo interessante, o da Super Aguri com a Force India.
Colocação no mundial de construtores: 11°
Pontos: 0
Placar de Classificações: Sato 2X2 Davidson

Takuma Sato:
Takuma Sato perdeu tanto seu lugar catívo na F1 como o apadrinhamento da Honda, que por enquanto não lhe deu oportunidades nem para o cargo de piloto de testes. Em 2009 Sato pode até ir parar na Toro Rosso, já testou esse ano e tem mais um teste marcado ainda para esse mês.
Número: 18
Melhor Grid: 19° (GP da Austrália/GP da Malásia)
Melhor Resultado: 13° (GP da Espanha)
Pontos: 0
Colocação no mundial de pilotos: 21°

Anthony Davidson:
Muito provavelmente a carreira de Anthony Davidson acabou na F1 nesse ano com a ida da Super Aguri para o vinagre. O inglês perdeu tanto nesse quanto no último ano o duelo com Takuma Sato e jamais marcou um ponto na F1. Verdade que nunca teve lá muitas oportunidades, mas vendo como se encontra o mercado de pilotos atualmente acho difícil Davidson se tornar piloto títular outra vez. Há quem diga qui o inglês pode ir parar até na Indy, porém ficar na Europa me parece o mais provável.
Número: 19
Melhor Grid: 21° (GP da Austrália/GP da Malásia/GP do Bahrein/GP da Espanha)
Melhor Resultado: 15° (GP da Malásia)
Pontos: 0
Colocação no mundial de pilotos: 22°
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Force India
Uma temporada de profundo aprendizado para o time do índiano multi-milionário Vijay Mallya. Com certeza o grande ponto fraco do time nesse ano foi o carro VJM01. Apesar do nome do modelo o carro é cerca de 85% igual ao ultilizado pela Spyker em 2007, ou seja, já era ruim para o ano passado imagine para esse, e para piorar ainda haviam desavenças entre o projetista falastrão Mike Gascoyne e o diretor técnico do time Collin Kolles, que atrapalhavam o desenvolvimento da equipe e inclusive, recentimente, os dois foram desligados do time por conta disso. Tinha até um motor bom para empurrar, o Ferrari, que nesse ano venceu a primeira corrida fora da Ferrari, em Monza com Vettel, mas o carro deixava a desejar. Fisichella e Sutil bem que tentaram mas o carro era disparadamente o pior da F1 em 2008. Para 2009 a equipe contará com o propulsor e o apoio da Mercedes-Benz. Dinheiro não falta, e se o problema era "know-how" agora não será mais, só dar tempo ao tempo.
Colocação no mundial de contrutores: 10°
Pontos: 0
Placar de classificações: Sutil 8X10 Fisichella
Adrian Sutil:
Adrian Sutil já mostrou que tem talento, é verdade que seria desclassificado em Mônaco se tivesse confirmado o 4° lugar, mas o alemão fez uma corrida irretocável. Seu problema foi ser batido nos grids por Fisichella, um piloto em fim de carreira, e também por abandonar muitas corridas por seguidos acidentes. O alemão finalizou apenas 7 das 18 corridas da temporada. Falta-lhe paciência, difícil de ter logicamente sentado em uma Force India, porém abandonar provas seguidamente não é o caminho.
Número: 20
Melhor Grid: 16° (GP do Canadá)
Melhor Resultado: 13° (GP da Bélgica)
Pontos: 0
Colocação no mundial de pilotos: 20°

Giancarlo Fisichella:
Veterano e promessa desacreditada, Giancarlo Fisichella passou no vestíbular da Force India no começo do ano e se tornou piloto títular do time. O Italiano foi consistênte no início do Mundial vivia beirando o Q2, e andou no Top 8 pela primeira vez no ano no GP da Espanha. Seu pior momento no ano foi a barbeiragem pra cima de Nakajima na largada do GP da Turquia. Fora isso Fisico fez um bom ano de acordo com as limitações de seu bólido de número 21. Finalmente chegou ao Q2 na classificação debaixo de chuva em Monza largando em um excelênte 12°. Também chegou a andar em 3° na prova noturna de Cingapura e em 5° no Brasil. Tem tudo para sair redimido da categoria em 2009.
Número: 21
Melhor Grid: 12° (GP da Itália)
Melhor Resultado: 10° (GP da Espanha)
Pontos: 0
Colocação no mundial de pilotos: 19°


Amanhã falo da Honda!

domingo, 9 de novembro de 2008

Appetite for Destruction (Guns N' Roses)

Um Hard Rock sem compromisso que vai direto ao assunto, e sem mais delongas esse CD lançado em 1987 tem em si guardado uma das melhores bandas em seu aclamado primeiro álbum de estúdio.
Depois de muitos problemas numa primeira turnê mal sucedida, a banda encontrava-se em maus lençóis e precisando emplacar um bom disco para continuar sonhando com a fama. Diante desse ambiente de cobrança eis que sai no dia 27 de Julho de 1987 um disco chamado Appetite for Destruction. A capa, controversa por sua vez, teve de ser trocada pouco tempo após o lançamento pela arte apresentada conter uma mulher sendo estúprada por um robô prestes a ser aniquilado por uma "máquina vingadora". Essa capa continua sendo veiculada aqui no Brasil e em outros paises porém nos EUA, França, Inglaterra e outros paises no lugar desta capa fora obrigada a ser veiculada outra, com um crucífixo com a cara dos membros da banda, que por sinal virou depois tatuagem no braço direito de Axl Rose.

Segunda arte do disco

No detalhe a tatuagem de Axl
O disco começa com o primeiro hit da banda, Welcome to the Jungle, uma música que mais do que dizer "bem-vinda a selva" a uma garota, digamos, inocênte diz também que o Guns N' Roses veio para ficar. Numa época em que quase todos os guitarristas só se preocupavam em fazer solos supersônicos, um cabeludo com uma Les Paul abaixo da cintura chamado Slash, remou contra a maré e fez prevalecer a musicalidade, o que mostra essa e a faixa 2.
Apesar de hit, It's So Easy não bombou como a faixa antecessora. O que falando na minha opinião é uma grande injustiça, já que o cidadão(?) que vos escreve começou a gostar de Guns N' Roses ouvindo-a. Com uma letra de mesma idéia da faixa 1, esse som mostra do que era capaz a voz de Axl Rose. Depois de esguelar a voz em Welcome to the Jungle ele opta por mostrar que além de soprano é tenor, num belo dueto com o baixista Duff McKagan e o guitarrista base Izzy Stradlin.
Depois disso temos a faixa 3, Nightrain, música qual a banda até hoje inicia suas apresentações. Apresentando o único solo de Izzy Stradlin no disco, ela deixa bem claro o estilo do Guns N' Roses.
Após temos Out Ta Get Me, mais um exemplo de "Hard Gunner" com Axl esguelando mais uma vez sua voz distorcida intencionalmente, gênial. O riff dessa música denuncia muitas das influncias da banda, como Aerosmith, Rolling Stones e AC/DC, porém acrescido o tempero pecúliar do Guns N' Roses.
Depois vem outra das minha favoritas do disco, Mr. Brownstone, ou sr. pedramarrom. Letra caracterizada pela chapação dos membros da banda no início da carreira. Músicalmente essa música é um dos pontos fortes do disco, a introdução feita por um Wah-Wah na guitarra acompanhada de um ritmo contagiante de Steven Adler na bateria e das palhetadas de Duff no baixo explode num dos riffs e dos solos de guitarra mais legais do disco.
Paradise City é outro grande clássico desse disco. Música a qual que até hoje encerra os shows da banda e revela o sonho de todos que como Axl Rose deixaram o interior e foram para a cidade, voltar a cidade natal. Clássico da melhor qualidade.
A faixa 7 chama-se My Michelle, o segundo melhor lado B do disco na minha opinião apesar do refrão pegajoso. O melhor lado B do disco para mim é a música 8, Think About You, que apesar de não ter sido tão trabalhada como poderia na minha opinião, tem um dos riffs mais legais e um refrão bem legal com um violão de fundo.
Sweet Child O' Mine dispensa comentários. Com certeza a música mais famosa da carreira do Guns N' Roses, cujo riff é certamente o mais famoso entre os aprendizes de guitarra. Um riff imortalizado descoberto por acidente depois de uma brincadeira feita por Slash, Duff e Izzy em um quarto de hotel e ouvida por Axl Rose, que viu que dali sairia um grande sucesso. O resto é uma história, muito bem contada por sinal na música de 5:56min.
Depois temos na minha opinião a menos inspirada do disco, You're Crazy. Ao ouvi-la desde a primeira vez tive a impressão de não ter sido uma composição espontânea, mesmo assim o som foi regravado em versão acústica no disco Lies lançado dois anos mais tarde.
Anything Goes, faixa 11 também apresenta grande vesatilidade musical. O uso do Talk Box por Slash no solo da música é o ponto alto.
O disco acaba bem com Rocket Queen, uma música que tem dois temas distintos e ambos belos. A curiosidade da música fica por conta dos sons de orgamo durante o primeiro solo de guitarra, reza a lenda de que seria o "som ambiente" de uma traição feita pela a namorada de Steven Adler com ninguém menos que Axl Rose.
Enfim, um disco excelênte, as estatísticas dizem que até hoje foram vendidos ao redor do mundo 38 milhões de cópias desse disco e ele é o quarto mais vendido da história no território norte-americano. Esses números na verdade não dizem nada, Spice Girls também devem ter vendido isso tudo e cá entre nós não há comparação plausível entre Guns e as... as... quem?. Porém os números fazem justiça a um bom trabalho que tem como resultado um verdadeiro clássico que se você gosta de Rock N' Roll é indispensável a sua coleção
Set List:
1. Welcome to the Jungle
2. It's So Easy
3. Nightrain
4. Out Ta Get Me
5. Mr. Brownstone
6. Paradise City
7. My Michelle
8. Think About You
9. Sweet Child O' Mine
10. You're Crazy
11. Anything Goes
12. Rocket Queen

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Frescas da semana

A FIA divulgou um novo calendário para o ano que vem, as mudanças são: China vem do fim para o começo do ano como 3° etapa em Abril, Brasil ocupa o lugar da prova chinêsa dia 18 de Outubro, Abu Dhabi se mantêm no fechamento do mundial.
Há rumores também sobre a volta do Canadá entre os GPs da Inglaterra e Alemanha, o que é a melhor notícia do dia.
Veja o calendário:
1) 29 março - Austrália
2) 5 abril - Malásia
3) 19 abril - China
4) 26 abril - Bahrein
5) 10 maio - Espanha
6) 24 maio - Mônaco
7) 7 junho - Turquia
8) 21 junho - Inglaterra
***Possível inclusão do Canadá***
9) 12 julho - Alemanha
10) 26 julho - Hungria
11) 23 agosto - Europa (Valência)
12) 30 agosto - Bélgica
13) 13 setembro - Itália
14) 27 setembro - Cingapura
15) 4 outubro - Japão
16) 18 outubro - Brasil
17) 1 novembro - Abu Dhabi

A China passa a sediar o terceiro GP do Mundial em 2009. Detalhe da foto, as cadeiras vazias
Outra notícia desse começo de semana é a confirmação de Alonso na Renault ao lado de Nelsinho Piquet (!!!). Que Alonso ficaria no time não era novidade nenhuma, a novidade está na nova chance para Nelsinho que no ano que vem terá um carro certamente muito melhor que o desse ano, terá também que mostrar coisa melhor do que mostrou nesse ano, se não quiser ser substítuido no meio do ano, já que a disputa por sua vaga é grande.
Enfim, uma boa notícia para ele e para nós brasileiros, boa sorte a ele no ano que vem e que Piquetzinho mostre todo seu potêncial.

Segunda chance: Nelsinho é confirmado na Renault ano que vem. Alonso tem seu contrato renovado em 2 anos
Falando de música agora, parece que enfim sairá o novo disco do Guns N' Roses, o tão aguardado "Chinese Democracy", desde 1994 prometido por Axl Rose. O vocalista marcara varias datas para seu lançamento ao longo dos anos, porém nunca lançara o disco que parece que agora finalmente vem.
AVISO: Não vá esperando grandes coisas. Se você gostava de Guns antes saiba que as músicas que eu ouvi do disco estão meio diferentes de um Hard Rock própriamente dito. Elas estão em roupagem nova, um pouco mais "moderninhas". A crítica cairá em cima pelo tempo de gravação ao lançamento (1994-2008) e pela qualidade do material. Para constar, as músicas que ouvi foram: Madagascar, This I Love e a faixa título Chinese Democracy. Me parece que com o tempo e a perda dos membros originais foi-se junto a identidade da banda e a ausência de solos de guitarra é imperdoável. Chinese Democracy fazendo uma comparação generalizada, me pareceu nesse momento o St. Anger do Guns N' Roses.

Arte do álbum
A marca de refrigerantes norte-americana Dr. Pepper vai ter que pagar a promessa feita no começo desse ano de que se caso o Guns N' Roses lançasse o disco nesse ano distribuiria uma lata de refrigerante para cada cidadão americano. O CD será lançado e ela vai cumprir a promessa. Apartir da 00:01 do dia 23 de novembro e apenas durante o dia o cidadão poderá inscrever-se no site do refrigerante para receber um cupom para a troca até o dia 28 de Fevereiro do ano que vem.
Uma fato curioso é que Kimi Raikkonen aparece nos agradecimentos do novo disco. Axl e Kimi foram vistos conversando no Paddock do GP da Inglaterra de 2006. No que Kimi ajudou? não faço idéia! mas fica a curiosidade.
Axl Rose e Kimi... "sorrindo"!!