quarta-feira, 30 de julho de 2008

Joe Satriani 29/7/2008



E mais uma vez o grande ícone da guitarra mundial Joe Satriani vem ao Brasil... um show comum? muito pelo contrário. Joe não canta e fala pouco, mas não senti e nem vi ninguém sentir as duas horas de aula do mestre Satch. A abertura ficou por conta de Fernandão guitarrista do parado Barão Vermelho, fez um bom aquecimento, seu som de rock instrumental feijão com arroz é cheio de feeling e tem uma pegada interessante, e digo que se persistir nesse caminho creio que fará sucesso nessa carreira. Seu show de 30 minutos foi bem aceito pelo publico que preenchia ainda apenas metade da pista.
Exatamente ás 21:32, enquanto me distraia com meu celular, eis que o mestre entra no palco, o público já completo e em êxtase o sauda em alto e bom som enquanto ele toca nova I Just Wanna Rock. Depois das duas primeiras eis que entra Satch Boogie a musica de seu aclamado CD Surfing with the Alien de 1987, nesse momento começava pra valer uma apresentação memorável, todos começavam a balançar suas cabeças num sinal positivo, o warm-up havia acabado. Na quarta música as luzes se apagam e Satriani volta ao palco sem sua boina cheia de espelhinhos, o guitarrista de 52 anos da nos a impressão de ser uma espécie de Peter Pan no palco, agita e contagia a todos fazendo caretas e andando pelo palco com sua visionomia extraterrestre. Chega Ghosts, e Satch estréia uma guitarra nova a apresentando para a platéia e se referindo a ela dessa maneira "It's preaty cool, man!", o que também serve como adjetivo para o solo de baixo do folclórico Stuart Hamm, o grande baixista compôs uma ópera definitivamente usando seu vasto repertório de tecnicas, dentre elas Slap, Tapping e até mesmo tocando Aquarela do Brasil no baixo o que surpreendeu a todos presentes. Depois do solo de baixo eis que vem a música que mais me arrepiou o show inteiro Cryin', seu feeling incomparável fez muita gente, como eu, que já tinham escutado a música uma centena de vezes se emocionarem definitivamente.
Por fim ele tocou os clássicos Surfing with the Alien, Crowd Chant(já é uma clássico) e Summer Song, botando um ponto final em uma apresentação histórica. Logicamente o público (e eu) sentiu falta de Crushing Day, que por sinal foi executada por eles na turnê européia, mas um fato relevante de uma apresentação que pra sempre todos os que estiveram presentes no Credicard Hall vão se lembrar.
Set List:
- I Just Wanna Rock
- Overdriver
- Satch Boogie
- Ice 9
- Diddle-Y-A-Doo-Dat
- Flying in a Blue Dream
- Ghosts
- Revelation
- Super Colossal
- Musterion
- One Big Rush
- Time Machine
- Cool #9
- Andalusia
- Bass Solo (Stuuuu!!!)
- Cryin'
- The Mystical Potato Head Groove Thing
- Always with Me, Always with You
- Surfing with the Alien
- Crowd Chant
- Summer Song

segunda-feira, 28 de julho de 2008

The X Factor (Iron Maiden)


Odiado por muitos, compreendido e apreciado por poucos, logo, esse disco lançado em 1995 não traz mais o vocal de Bruce Dickinson, que saira da banda para se dedicar única exclusivamente a sua carreira solo logo após o término da turnê do álbum antecessor o ótimo Fear of the Dark. Para substituí-lo "o patrão" e baixista do Iron Maiden Steve Harris propôs um concurso, ouviu muita gente, inclusive o brasileiro André Matos na época no Angra. Mas acabou escolhendo um tal Blaze Bayley de uma banda chamada Wolfsbane. Talvez o motivo da escolha talvez tenha sido querer trilhar um caminho diferente pois Blaze e Dickinson não tinham nada de comum em suas vozes e estilos no geral. Nesse ponto o Maiden encontra-se em uma nova fase, até Ed o mascote tão querido pelos fãs foi substituido além de que a entrada de Blaze na banda fez com que muita gente dentre fãs e criticos torcessem o nariz. A banda estava pressionada mesmo que os membros quisessem-na esconder. O resultado de todo o clima é um CD obscuro com climas densos e inovador de certa forma, Steve Harris é magnifico durante todo o CD, aliás o baixo incluse é peça fundamental da obra, além de boas composições como Sign of the Cross (a melhor), Lord of the Flies, Fortunes of War, 2 A. M., Blood on the World's Hands e The Edge of Darkness ainda manda excelentes e muito criativas linhas de baixo durante todo o CD. A banda por si própria da show em praticamente todo o CD como por exemplo o hit Man on the Edge com belos solos de Janick Gers e Dave Murray e ainda com a bateria de Nicko McBrain consisa e poderosa durante todo o disco, o porém fica por conta de Blaze Bayley. Blaze canta bem e até digo que se fosse um CD solo de Steve Harris a crítica seria boa, mas o CD era do Iron Maiden. Blaze não cantava bem as musicas de Dickinson ao vivo e não tinha nada a ver com o estilo da banda o que fez com que a crítica caisse em cima.
Indepêndentemente de críticas negativas esse é um grande CD, nenhum clássico é verdade, mas um bom trabalho feito pelo Iron Maiden musicalmente falando. Não é completo, não é o melhor mas é consistênte e bem trabalhado, apesar de Blaze Bayley não ter muito a ver com o estilo que já havia sido consolidado pelo Iron Maiden muito antes dele se tornar músico.
Set List:
1. Sign of the Cross
2. Lord of the Flies
3. Man on the Edge
4. Fortunes of War
5. Look for the Truth
6. The Aftermath
7. Judgement of Heaven
8. Blood on the World's Hands
9. The Edge of Darkness
10. 2 A. M.
11. The Unbeliever

Novidade?

Ultimamente os projetistas da F1 tem seguido uma tendência criada no começo desse ano por Adrian Newey da Red Bull, a "bigorna". A nova adepta a tal modinha foi a Ferrari nos testes da semana passada em Jerez. Convenhamos que essa mudança aerodinâmica não fica feia (até bonitinha!) comparada com algumas peças horrorosas que alguns engenheiros Dom Quixote já impuseram. Os patrocínadores também agradecem.
Bom, mas o assunto é outro, lembrei me de que a extinta CART já havia usado algo parecido com isso durante os anos 90, Veja:


Essa foto foi tirada no ano 1996, em Milwalkee e de Jimmy Vasser Campeão daquele ano abordo de sua Chip Ganassi de chassis Reynard. Saliento que nem todos os chassis tinham a tal bigorna mas diante de todos Reynard levava a melhor de Swift, Lola e Penske, os concorrêntes diretos. Enfim, era o melhor.
Agora essa é da semana passada em Jerez:
Diferentes? nem tanto. O efeito aerodinâmico é o mesmo. Qualquer semelhança é mera coincidência (ou não).

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Fatos e (ou) Estatísticas

Vagando por ai lembrei de um site legal sobre estatísticas de Formula 1, ai esta: http://www.f1-facts.com/
Apartir desse site da pra levandar alguns dados interessantes e curiosos de temporadas passadas como por exemplo, em que temporada o número de vencedores diferentes foi maior?,em qual foi menor?ou em quais temporadas não tivemos corridas com chuva?

Respondendo as perguntas a trágica temporada de 1982 foi a mais equilibrada no quisito vencedores diferentes, 11 pilotos diferentes chegaram ou degrau mais alto do pódio naquele ano que teve como campeão Keke Rosberg, que acredite apenas ganhou uma prova naquele ano e levou o caneco pra casa com apenas 44 pontos 5 pontos a frente dos rivais Pironi da Ferrari e Watson da McLaren.Vencedores: Prost(2x), Lauda(2x), Pironi(2x), Watson(2x), Patrese(1x), Piquet(1x), Arnoux(2x), Tambay(1x), de Angelis(1x), Rosberg(1x) e Alboreto(1x).

Keke abordo de sua Williams em Imola
Uma das cenas mais belas e memoráveis da temporada: de Angelis passa a 0,050s de Keke na chegada do Gp da Austria.
A com menos vencedores foi a de 1988, uma temporada digamos especial para nós brasileiros, mas monótona em diputas pois a McLaren com seu fantástico MP4/4 tinha reais condições de vitória. Lógicamente a briga que tivemos entre Senna e Prost é lendaria mas mesmo assim só tinhamos disputas mesmo pela terceira posição.
Vencedores: Senna(8x), Prost(7x), Berger(1x).


Berger o único que se atreveu a vencer a McLaren em 1988.... mas.......... deve tudo ao grande Schlesser que tirou Senna da prova

Tivemos até esse ano na F1 9 temporadas (1957, 1958, 1959, 1964, 1969, 1970, 1978, 1986 e 1987) em que os pneu de chuva foram inúteis nos dias de grandes prêmios... curiosamente a lendária temporada de 1986 não tivemos chuva
Tempo nublado mas sem chuva no decisivo Gp da Austrália.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Nelsinho Piquet

Depois do Gp da Alemanha muito já se fala em contratos para o próximo ano. Diria que para Nelsinho Piquet esse segundo lugar em Hockenheim foi providêncial, apesar de que no meu ponto de vista o brasileiro ainda não convenceu. O piloto do carro 6 não largou nenhuma vez a frente de seu companheiro de equipe Fernando Alonso, desse modo esta levando uma lavada de 10 X 0 do espanhol das astúrias bi-campeão do mundo. A principal desculpa que principalmente a imprensa usa é essa de que Nelsinho ainda não se adaptou a F1, o que não cola mais. Precisa começar a ser um adversário de Alonso nas Classificações.
Seu segundo lugar além de ter muito mérito da sorte por ter parado na mesma volta do acidente de Timo Glock que trouxe o Safety Car para pista teve também muita competência em manter a Ferrari de Felipe Massa atrás de sua Renault. Mais mérito ainda de não ter segurado de fato Felipe. Chegou com uma boa e confortável vantagem de pelo menos 3 segundos ao final da prova.

Não acho que Nelsinho já tenha garantido lugar para o ano que vem, mas corridas assim fazem com que a moral e a confiança de um piloto cresçam, desse modo espero anciosamente pela performance de Nelsinho na Hungria.
Boa sorte e que repita a performance mais vezes!

Black Album (Metallica)


Ok... um classico, um belo CD, isso é fato. Músicas(Hits) como Sad But True, Nothing Else Matters, Enter Sandman, The Unforgiven e Wherever I May Roam... enfim esse CD lançado em 1991 é considerado por muita gente o melhor do Metallica. Porém, para mim um CD completo e realmente bom é aquele que não só apresenta belos hits que te levam a gostar da obra como também um bom "lado B", ou seja, que não tenha músicas para "encher linguiça" daquele tipo que você ouve e diz "poderia ter sido melhor trabalhada" ou então só te faça ter vontade de botar o CD no seu computador ou CD Player apenas para ouvir os hits durante 20 minutos enjoar, guarda-lo e ouvir outra coisa.Isso que citei por ultimo foi o que senti quando comprei este CD, hoje em dia até já me acostumei com as músicas por isso não as acho tão pé no saco quanto a um tempo atrás, mas minha opinião não mudou. Lógicamente isso não passa de uma opinião pessoal do cidadão (?) que vos escreve, mas me senti muito decepcionado quando ouvi musicas como Holier than Thou e Don't Tread on Me. Há obviamente músicas boas também como The God That Failed, The Struggle Within(lembra um pouco o ...AJFA), Of Wolf and Man(da até pra engolir) e My Friend of Misery(belo instrumental!)A questão é que no meu ver disperdiçaram uma oportunidade de ouro de fazer um CD possivelmente e potêncialmente melhor do que o resultado alcançado. Parece que quando viram os hits falaram: "é isso ai!" aceleraram demasiadamente ou não deram tanta atenção ao processo de criação das outras músicas pois já estavam satisfeitos com o que tinham, no entanto há uma série de músicas que poderiam ter sido melhor trabalhadas, desse modo podemos dizer que fizeram um Album se preocupando mais com lado A e pensando principalmente em aumentar suas contas correntes. Óbviamente um ser humano não é perfeito todo o tempo, o mesmo se aplica a Lars, James, Kirk e até mesmo Jason (que ajudou compôr My Friend of Misery embora essa seja uma música das que se salvam do que disse) e um exemplo disso é St. Anger (o que foi aquilo?!), parte dos praticamente Gemêos Load e Reload e também até mesmo o lado B do Black Album.Como já disse isso não passa da minha opinião e isso todos têm a sua. O que posso dizer é que vendo a qualidade dos CD's passados do Metallica como ...And Justice For All e meu favorito Master of Puppets o Black Album deixou um pouco a desejar e também me decepcionou pois já sabia do que era capaz a banda em questão.Por fim esse é um CD acima da média, o Metallica não seria o Metallica sem esse Album e principalmente sem esses hits, ou por acaso o que iria achar você se não tocassem Enter Sandman ou Sad But True em um show que você tivesse ido? só acho que algumas músicas ficaram meio forçadas e sem a espontaniêdade dos primeiros discos. Me pareceu que pela primeira vez na carreira se preocuparam em vender CD's. O que não tira o Brilho desse maravilhoso CD. Para quem não ouviu a obra completa ainda vale a pena comprar ou baixar(rsrs).
Set List:
1. Enter Sandman
2. Sad But True
3. Holier than Thou
4. The Unforgiven
5. Wherever I May Roam
6. Don't Tread on Me
7. Through The Never
8. Nothing Else Matters
9. Of Wolf and Man
10. The God That Failed
11. My Friend of Misery
12. The Struggle Within