terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Falastrão

Encontrei no Youtube agora pouco um video de Nelson Piquet, retirado de um documentário de 2000 chamado, A Era dos Campeões.

Nelson atira em tudo e todos, veja só:


Excelêntes, hahaha... a parte do De Cesaris é demais.

Aproveitando a deixa recomendo o documentário em questão, é realmente muito interessante, basta digitar "A Era dos Campeões" no Youtube, clicar na primeira parte e ver todas.

Se sua Internet for ruim (tipo a minha) baixe no eMule como eu... é mais prático embora esse programa seja meio lerdo.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Carros da História: Williams FW14B


Ficha técnica:
Motor: Renault RS3C/RS4 V10 67°
Fornecedor de Combustível: Elf
Óleo: Elf
Câmbio: Williams, 6 Marchas, Semi-automático
Projetista: Patrick Head, Adrian Newey
Freios: Disco de fibra de carbono, pinças AP
Rodas: OZ 13'/ 11,4' frente e 16,4' atrás
Pneus: Goodyear

Vindo de um ano no qual a equipe inglesa por pouco não era campeã de construtores e pilotos mesmo com um começo de temporada ruim, em 1992 o time resolve manter o mesmo carro de 1991, apenas fazendo algumas alterações em relação aos avanços tecnológicos, como por exemplo a suspensão ativa, os freios anti-blocantes e o controle de tração.

A dupla de pilotos é a mesma de 1991, Nigel Mansell no carro do 5 vermelho e Riccardo Patrese no carro 6. Dessa vez exigia-se de Mansell menos trapalhadas como as que se viu em 1991, para ganhar o campeonato, já que o carro havia sido feito, segundo Alain Prost que dirigiu o sucessor do FW14B o FW15C, especialmente para o leão se moldando a seu jeito de pilotar, um jeito mais agressivo que os demais.

O campeonato depois de 12 anos volta a Africa do Sul no reformado circuito de Kyalami para a abertura do mundial 1992. Podemos resumir esse GP com uma única palavra, passeio, a Williams chegou em 1° e 2° com Mansell e Patrese respectivamente e foi timidamente ameaçada por Senna ao longo da prova. Patrese largava em 4° com as McLarens na frente e ainda assim as ultrapassou na largada e não deu mais chances. No México outra dobradinha avasaladora que se repete no Brasil, sempre com Mansell em 1° e Patrese em 2°. Nesse ponto notamos já que o campeonato toma a face de Nigel Mansell da Williams.

Dominio, palavra que traduz a temporada de 1992
Na Espanha outra vitória do inglês mas dessa vez com Patrese abandonando graças a uma rodada seguida de batida na volta 16, nem a pista molhada de Montmeló ajudou Senna e os outros concorrêntes a chegar em Mansell que tinha tudo sob controle. Em San Marino, advinhe só você, outra dobradinha Mansell a frente com Patrese atrás, mais um massacre.

Mansell vence com sobras o GP de Imola
Mônaco seria outro não fosse, a parada não programada de Nigel na volta 70. Mesmo assim vemos o quanto a Williams era superior a McLaren naquelas últimas voltas, Mansell babava atrás de Senna e o mesmo fechava todas as portas em cima do inglês, certamente se não estivesse em Mônaco Ayrton não só seria ultrapassado como chegaria bem atrás do leão.

Veja ai com a narração de Cléber Machado as 3 últimas voltas do épico GP de Mônaco
No Canadá numa tentativa de reação a McLaren faz a pole com Senna e ganha com Berger, Mansell abandona, mas Patrese é 2°. Na França a prova é marcada pelas ordens de equipe que fazem Patrese seder o 1° lugar para Mansell logo após a interrupção da prova, mas o time faz mais uma dobradinha. Na Inglaterra mais uma vez dobradinha com Mansell em 1° e Patrese em 2°.

Na Alemanha outra mostra de poder, os carros da Williams teriam que fazer uma parada de pit fazem e Mansell ainda vence a prova passando por Schumacher e Senna, Patrese tenta mas roda tentando passar Senna. Mansell garante o campeonato na Hungria depois de chegar em 2° e Patrese na pole abandonar. Na Bélgica a grande tática de Schumacher tira outra dobradinha da Williams, Mansell é 2° e Patrese 3°. Mesmo assim a Williams se sagra campeã de construtores nessa prova.

Na Itália mais uma mostra de poder, porém os dois quebram depois da metade da prova e a 1° vitória de Patrese no ano iria ter que esperar. Em Portugal dominio de Mansell em 1°, mas o assunto da corrida foi a forte batida de Patrese em Berger na volta 43. No Japão finalmente Patrese ganha sua corrida a 10° da Williams em 1992, Mansell abandona. Na Austrália Nigel é tirado da prova por Senna num acidente e Patrese abandona com problemas no motor, deixando assim a vitória da última prova para Berger.

Veja o desempenho do carro ao longo do ano:
Africa do Sul: 16 pts - 16 pts
México: 16 pts - 32 pts
Brasil: 16 pts - 48 pts
Espanha: 10 pts - 58 pts
San Marino: 16 pts - 74 pts
Mônaco: 10 pts - 84 pts
Canadá: 0 - 84 pts
França: 16 pts - 100 pts
Inglaterra: 16 pts - 116 pts
Alemanha: 10 pts - 126 pts
Hungria: 6 pts - 134 pts
Bélgica: 10 pts - 144 pts
Itália: 0 - 144 pts
Portugal: 10 pts - 154 pts
Japão: 10 pts - 164 pts
Austrália: 0 - 164 pts

Mansell acaba o ano como campeão com 108 pontos (recorde na época) e Patrese em 2° com 56 pontos. A Williams é campeã com sobras nos contrutores com 164 pontos.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

OFF: Boas festas!!


Estive meu ausênte nesses últimos tempos... não vou mentir... culpa minha mesmo. hehehe. Aproveitando um pouco a casa vazia, o que foi tão idealizado por mim ao longo do longo ano. Voltarei o mais rápido trazendo coisas novas que pensei nesses últimos tempos para enriquecer esse espaço, como sempre falando das minhas grandes paixões, o bom Rock N' Roll e F1, claro.


Por ora... Feliz Natal pessoal!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Poupar é preciso, mas... sem descaracterizar!


A FIA e a FOTA (Formula One Teams Association) anúnciaram as mudanças para a próxima temporada, e a longo prazo para 2010.

Para o ano que vem, além de todas as especificações aero-dinâmicas que já vimos, também teremos o término dos testes durante a temporada, os motores que agora terão que durar 3 finais de semana terão o máximo de 18.000 rotações p/ minuto, reduzindo assim em 1.000 rpm a imposição atual. Também restringiram o uso dos túneis de vento, assim nivelando um pouco as condições entre equipes ricas e menos afortunadas.

FIA e FOTA esperam com isso diminuir em cerca de 30% os gastos dos times, ou seja, até mesmo os grandes tremeram nas bases depois do caso Honda.

Em 2010 definidos por enquanto o fim do reabastecimento, e dos cobertores térmicos nos pneus. Teremos também motores-padrões, já acertado praticamente que será a Cosworth que os fará. Para não entrar em conflito com as montadoras foi autorizada a também produção própria, ou seja, quem não quer usar Cosworth faz o seu, logicamente atendendo as especifições do regulamento. Querem também diminuir as corridas (haha).

Tudo relativo a redução dos gastos eu concordo plenamente, embora achar que acabar com os testes seria sepultar a vaga de piloto de testes, preenchida sempre por pilotos novos, que viriam bem motivados querendo se mostrar para grandes equipes, além também de ser uma vaga para aprendizes, pena, porém GP2 existe pra isso afinal... parte boa é que os treinos de sexta-feira podem enfim ser úteis.

Com relação a 2010 discordo plenamente de tudo se não forem revitálizadas as ultrapassagens nas corridas de F1. De qualquer forma a F1 perde uma variável e tanto com a extinção do reabastecimento.

Quer dizer, por exemplo, que o cara que larga atrás com um carro bom/médio vai ter que andar muito se quiser chegar na frente, assim gastando pneus e equipamento. É preciso dizer que não estamos mais nos anos 80, os carros são muito mais confiáveis do que naquela época, tirando assim a variável de uma corrida com muitas quebras, e agora ainda com a redução da potência, fica mais dificíl ainda.

Quanto aos cobertores térmicos acho que ficará meio perigosa a saída de pit, os pilotos até podem se acostumar, mas a diferença será grande quando o carro que sair do box for brigar com alguém que já está na pista há mais de uma volta por exemplo.

Ainda não entendo pra que esse tipo de mudança, quer dizer que eles não acharam boas as temporadas 2007/2008?! Juro que não entendo esses cartolas...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Perfil - Jos Verstappen (Parte 2)

Em 1999, Jos, desempregado, aceita a proposta da Honda para o desenvolvimento de seu carro. A marca japonêsa visava estrear na F1 como equipe em 2000, Verstappen estava bem no time já que grande parte dele já tinha trabalhado com ele na Tyrrell. Tudo corria bem até que Harvey Postlethwaite, o projetista do carro, morre de ataque cardíaco no meio do ano. A marca japonesa perante a isso toma a decisão de não mais participar do campeonato de 2000, assim sendo apenas fornecendo motores para, Jordan e B.A.R.. Ainda em 1999 ele chegou a testar pela Jordan depois que Damon Hill anúnciou sua retirada.

Verstappen testa a Honda em 1999

Jos por meio da Honda também testa a Jordan e é um dos nomes cotados para substítuir Hill
Para 2000 Jos consegue o posto de piloto títular novamente, ao lado de Pedro De La Rosa compondo a equipe Arrows novamente. O carro não era muito confiável, quase sempre acabava quebrando. No GP do Canadá uma estratégia ousada na hora da chuva rende a ele um 5° lugar e seus primeiros pontos no ano, prova que também ficou marcada pela pintura diferente no capacete de Verstappen, pintura laranja com o brasão da seleção que nada mais era do que um "empurrão" a Holânda que estava disputando a Euro Copa na época. Em Monza mais uma grande estratégia rende a ele outro bom resultado um 4° lugar, depois de uma prova onde chegou a ser 3°. Acaba o ano em 12° no campeonato com apenas 5 pontos.

Capacete comemorativo de Jos no Canadá

Em 2001 ele continua na Arrows , porém agora ao lado do brasileiro Enrique Bernoldi. O ano parecia que seria bom em seu início, porém a equipe desanda já entrando na crise que a faria morrer um ano depois. Talvez sua melhor performance da carreira tenha sido na Malásia onde largou de 17° e na segunda curva já era 5°, posição que ocupou durante boa parte da corrida inclusive com direito a disputa com o bi-campeão Mika Hakkinen, acabou a corrida numa injusta 7° posição. Uma prova depois no Brasil queimou mais uma vez o filme passando por cima de Montoya, enquanto o colômbiano liderava de forma absoluta o GP. Na Austría depois de uma ótima corrida ele consegue um ponto no 6° lugar e no Canadá faz seu melhor grid no ano 13°. Acaba o ano com 1 ponto em 18° no mundial.

Na minha opinião melhor corrida de Jos: GP da Malásia 2001
Em 2002, Jos assina com Peter Sauber para seu piloto de testes para o time suiço, porém um fato no mínimo curioso que já havia ocorrido em 1995 com Nigel Mansell acontece com ele. Os pilotos títulares eram Felipe Massa e Nick Heidfeld, dois pilotos com tamanho de jóquei, assim sendo o carro foi desenhado própriamente a eles, com isso Jos sequer cabe no carro(!!), e assim acaba abrindo mão da vaga na Sauber, e no resto tira um ano sabático.

Em 2003 Jos volta para o status de piloto títular, dessa vez pela equipe Minardi ao lado de Justin Wilson. O ano é dentro dos padrões do nome Minardi. Porém algo fora dos padrões acontece na França, quando o holândes fica na pré-classificação em 1°, 2.6 a frente de Ralph Firman da Jordan. Mas você me pergunta, que classificação é essa?!?! Minardi seguida de Jordan?? pera aí, essas equipes entraram na pista com o treino em seu início e logo em seguida caiu chuva e acabou com as chances do resto do pessoal de marcar bons tempos, no qualifying já foi outra história... A melhor corrida para Jos no ano é o GP do Canadá onde largou de 15°, inclusive a frente de Kimi Raikkonen que era líder do campeonato antes daquela prova, e chegou em 9°, quase pontuando. Acaba seu último ano na F1 zerado.

Jos abandona a F1 depois de um ano relativamente bom
Depois disso foi para a A1-GP na temporada 2005-2006 na equipe da Holânda, Jos chegou inclusive a vencer uma corrida (Africa do Sul), e fez 69 pontos ficando em 7° lugar no campeonato. Na 2006-2007 ele também correu mas só na primeira etapa, substítuindo o compatriota Jeroen Bleekemolen, na primeira corrida, em Zandvoort.

Verstappen na A1-GP em 2005
Nesse ano Jos correu nas provas de endurance da Le Mans, categoria na qual venceu 4 provas nesse ano, 1000Km da Catalunya, 1000Km de Spa, 24 Horas de Le Mans e 1000Km de Nurburgring na categoria LMP2 (Le Mans Prototype 2), resultados que fizeram seu time ser campeão de contrutores nesse ano e "The Boss" ser campeão de pilotos.

Jos se sagrou campeão esse ano na categoria LMP2
Mas atualmente Jos encontra-se em maus lençóis, pois está sendo acusado por sua ex-mulher de perseguição. Nos últimos meses os pneus do carro dela foram furados 3 vezes e Jos, segundo ela, escrevia mensagens em tom ameaçador pelo celular. Nessa segunda-feira ele foi ao tribunal se defender, o veredicto só sai 5 de janeiro e o piloto pode pegar até 8 meses de prisão.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Plágio(s)?

A notícia já está meio velha, mas é algo que tenho de comentar aqui. Joe Satriani está acusando o Coldplay de plágio por seu mais novo sucesso "Viva La Vida", que inclusive está rolando na novela das 8 na Globo, como constatei na Sexta-Feira. A música de Satriani está no disco "Is There Love in Space?", de 2004, e chama-se " If I Could Fly".

Satch, quer no processo ser compensado por danos e receber todo o lucro da música que, inclusive está sendo indicada a 2 Grammys.

O Coldplay se pronunciou hoje em seu site oficial, e disse:"Joe Satriani é um ótimo músico, mas ele não compôs ou influenciou a música 'Viva La Vida'. Nós pedimos respeitosamente que ele aceite nossa afirmação e desejamos o melhor em todos seus trabalhos futuros".

Bem esse só o começo da história, agora os ingleses terão que aguentar outra corneta, a de Alizée (muito prazer!), cantora francesa que também está acussando-os de plágio, música "Je'n Ai Marre" de 2003.

Bem, encontrei 2 vídeos na Internet podem fazer você tirar sua conclusões, lá vai:
Esse é de Satriani:


Esse é o da mocréia:


Andamento bem diferente o dessa música e melodia totalmente nada a ver.
Quanto ao de Satriani Chris Martin e Cia. terão de se explicar e serem bem convincentes, pois a música é igualzinha e até mesmo o tom e a melodia são iguais. Quanto a tal francesa vinda do sub-mundo, não acredito que dê em nada. Também, ainda nem abriu processo, e acredito que se pensar melhor não gastará seu tempo nem seu dinheiro com tal baboseira.

Nesse meio de Psy, Tecno, House...(alguém sabe a diferença?!) as músicas tem andamento igual e é comum algumas ficarem parecidas umas com as outras, não que o Coldplay toque esse estilo, muito pelo contrário, eu gosto do som deles, mas "Viva La Vida" tem uma batida bem forte.

Só acho que Joe cresceu de mais o olho, uma boa indelização estava de bom tamanho. Mas o Coldplay falar que uma música não tem a ver com a outra é demais... Certamente isso dará o que falar, esperemos os próximos capítulos da novela.

O que você acha? Coldplay plágiou Joe na cara dura?

Perfil - Jos Verstappen (Parte 1)


Dados pessoais e da carreira:
Data de Nascimento: 04/03/72
Nacionalidade: Holândes

Primeiro GP: Brasil 1994
Último GP: Japão 2003
Melhor Grid: 6 lugar (x1)
Melhor Resultado: 3 lugar(x2)
GPs: 107
Pontos: 17
Títulos: 0
Equipes que passou: Benetton/Simtek/Arrows/Tyrrell/Stewart/Minardi

Jos "The Boss" Verstappen, como é chamado por seus admiradores, começou a correr de Kart aos 8 anos de idade, para 4 anos depois, em 1984, se sagrar campeão pela primeira de Kart nacional, repetindo o feito em 1986.

Em 1989 Jos mais uma vez se sagra campeão de Kart, dessa vez pelo campeonato intercontinental A e também, no mesmo ano, pela Formula K European Series. Em 1991 fechando sua carreira vitoriosa no Kart se sagra campeão belga.

Em 1992 Verstappen começa sua carreira nos monopóstos, na Formula Opel Lotus holandesa ele conquista o título ao fim do ano e ainda contabiliza bons resultados na Formula Opel Lotus Euroseries.

Em 1993 Jos aceita a boa proposta feita pela equipe Van Amersfoort Racing para correr a Formula 3 alemã nesse ano. Durante esse inverno anterior ao começo da categoria na Europa, Verstappen vai correr na F-Atlantic da Nova Zelândia, sempre com bons resultados. A temporada na F-3 foi um sucesso para Jos, ele além de ter sido campeão, também ganhou o Marlboro Master Series de Formula 3, no circuito de Zandvoort em sua terra natal. Isso faz Verstappen aparecer e despertar o interesse da Benetton.

Em 1994 Jos assina um contrato com o time italo-britânico, para ser piloto de testes, ao lado dos títulares Michael Schumacher e J. J. Lehto, porém na pré-temporada Lehto sofre um forte acidente em Silverstone, no qual fratura a 4° e 5° vértebras de sua coluna, ficando assim de fora dos GPs do Brasil e Pacífico.

Jos é convocado para seu lugar para correr, no Brasil larga em 9° e acaba sua primeira participação na F1 num dos acidentes mais espetaculáres da história da F1, no qual Irvine o colocou para fora da pista, batida que envolveu também Eric Bernard e Martin Brundle que vinham mais a frente.


Na minha opinião essa está entre as 5 batidas mais plásticas de todos os tempos
Em Aida o holândes, tem uma participação pífia rodando sozinho na saída do pit na volta 54. Depois disso Jos volta a ser piloto de testes da Benetton com a volta de Lehto, mas com participações ruins do finlândes, Verstappen é chamado de volta após o GP do Canadá no qual Lehto conseguiu seu único ponto no mundial com desclassificação de Christian Fittipaldi.

Na França ele roda sozinho novamente, na Inglaterra ele acaba sua primeira corrida de F1 na carreira no 8° lugar, mas foi no GP da Alemanha que ele ficou marcado após um histórico incêndio nos pits. Depois desse conturbado início de campeonato Jos consegue seu primeiro pódio na carreira no GP da Hungria. Repete na Belgica depois da desclassificação do companheiro Schummy, GP no qual consegue seu melhor Grid da carreira (6°). A Benetton resolve tirá-lo do carro 6 para as duas últimas provas, mesmo depois de ter conseguido mais 2 pontos em Estoril. Acaba o ano em 10° no mundial com 10 pontos.

O fogo impressionante de Jos na Alemanha
Em 1995 ele continua como piloto de testes da Benetton mas também corre pela Simtek ao lado de Schiattarella nas 5 provas que o time participou antes de sucumbir no grid de Monte Carlo. Jos consegue como melhor resultado um 12° lugar na Espanha que também foi o melhor resultado do time no ano. Na Argentina Jos faz sua melhor corrida do ano largando em 14° e chegando a ser 6° durante a prova. Não marca pontos no ano.

Verstappen tenta a sorte na Simtek em 1995, e acaba no azar
Em 1996 Jos vai fazer sua primeira passagem na Arrows-Footwork, e logo na terceira tapa na Argentina o holândes faz sua melhor apresentação largando de 7° e chegando em 6° marcando seu único ponto no mundial. Outro destaque do mundial desse ano vai para sua forte batida na volta 11 do GP da Bélgica na saída da curva "Stavelot", onde sua barra de direção rompeu-se. Acaba o ano com seu ponto único em 16° no geral.

Se Verstappen tivesse um carro melhor em 1996 faria mais do que fez
Em 1997 Jos acaba indo parar na já muito enfraquecida Tyrrell. O melhor Qualifying de Jos foi no Canadá em 14° lugar. O melhor resultado foi um 8° em Mônaco, prova na qual seu companheiro Salo marcou os únicos pontos do time no ano com o 5° lugar. Jos passa o ano zerado mais uma vez.

Certamente 1997 foi a pior temporada de Jos na F1
Em 1998 Jos vai ser piloto de testes da Stewart. Assumi a posição de piloto títular no carro 19 após o GP do Canadá no lugar de Jan Magnussen, que inclusive marcou seu primeiro ponto na dita corrida, mas vinha mal e Jackie resolveu troca-lo por Jos. O carro piora um pouco dessa corrida para o fim do mundial tirando do holândes a possibilidade de pontuar na temporada. Tem como melhor resultado um 12° na sua estréia na França.

Jos Estréis pela Stewart no GP da França, mas o ano novamente não é bom

Amanhã vem a parte 2!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Adeus Honda


A Honda anunciará nessa madrugada que em 2009 não fará mais parte do circo da F1. Pois é... esses são os horrores de um mundo globalizado, eles não pagam suas contas nos EUA e mais cedo ou mais tarde a conta vem pra mim, pra você e vai passando de mão em mão.

Uma montadora que começou o ano com duas equipes na F1 acabará esse ano de 2008 totalmente fora da categoria, uma ausência completa que não acontecia desde 1983.

É muito triste para a F1 ter apenas 18 carros no grid depois de uma temporada sendo essa como foi. Vendo esse panorâma logo constata-se que Mosley estava mesmo certo quando em meados de 2003/2004 dizia que as montadoras não passam de "arroz de festa" na F1. Quando está tudo bem elas estão lá, quando pinta qualquer zebrinha já vão embora, logicamente, não que isso seja uma zebrinha, mas a Honda práticamente não fez esforço algum em ao menos tentar arranjar algum patrocínio forte para bancar suas contas até que as coisas se estabilizassem, o que evidência que estvam nessa só para aparecer mesmo, como o profeta assanhadinho disse.

Enfim, isso é muito ruim para 4 pilotos no meu ver, Jenson Button, que está desempregado e não fez uma boa temporada em 2008, Rubens Barrichello, que vinha lutando por sua permanência na F1 e agora precisará de um milagre para continuar na categoria, Bruno Senna, que vê ai uma vaga em potêncial se fechando e diria também Takuma Sato, mesmo embora esteja mais para a Toro Rosso, já que o niponico pelo que me consta não tem um patrocínio forte, e se apoiava na Honda para conseguir uma vaga na Toro Rosso já que existiam boatos que a montadora póstuma poderia equipar com seus motores os carros da Toro.

Já falei que isso é ruim para a F1, mas isso também é preocupante para o futuro, já que a Honda deu a deixa e não dúvidaria que mais alguém daqui a pouco tempo não faça a mesma coisa. Além da Toro Rosso que está leiloando seus assentos pára o próximo mundial, colocaria a Toyota e a Renault como equipes que perigam. A Toyota por também como a Honda gastar milhões sem retorno e a Renault porque sempre ameçou sair no entra ano sai ano.

Será que alguém comprará a Honda? Barrichello, Senna e Button, para onde irão? A F1 terá mesmo só 18 carros, com duas pistas (Montreal e Magny-Cours) de fora? Petrobras ficará sem destino? E Ross Brawn e Nick Fry vão pra onde? Sistema de medalhas?!?!

Respostas para essas perguntas nos próximos capítulos dessa novela de terror para os fãs da F1... :/

Algumas fotos da Honda nesses apenas três anos de equipe:






segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Aos Interessados!


Bem, desde que comecei a curtir Metal sempre tive um carinho especial pelo Iron Maiden(leia-se o cabeçalho do blog), aliás, que fã de metal não tem? Uma banda que nunca se esgotou em sua fórmula de sucesso, também renovar para que? como o visto no último disco a receptividade não seria tão boa quanto a dos CDs tradicionais.

Mas enfim o assunto não é esse, o fato é que o Iron Maiden desde o retorno de Bruce Dickinson no fim de 1999, tem visto os fãs com outros olhos. Não mais faz músicas para consumo e sim para uma espécie de "Marketing Pop" do Metal. Isso explica as milhões de coletânias lançadas desde essa data até hoje (Somewhere Back in Time), a promessa de lançar um disco ao vivo a cada disco de estúdio nessa nova fase da banda(leia-se aquela pataquada chamada "Death on The Road" em 2005) e também a visitação de paises fora da rota da maioria das bandas como India, Indonésia, Venezuela... e paises afins, de obscuros continentes longinquos da globalização do primeiro mundo.

Mas você pode perguntar: Isso não é bom? seria... se vendessem ingressos a preços aceitáveis.

O fato é que Harris e sua trupe, tem usado de sua fama últimamente única e exclusivamente para arrancar cada tustão dos fãs da banda com lançamentos desnecessários e com shows como o que farão em Março do ano que vem aqui no Brasil.

Qual é a deles ao cobrar R$350/R$140 num show?e ainda faze-lo no autódromo de Interlagos, um lugar que nem tem estrutura para que as pessoas consigam ver bem o show(leia-se a ausência de arquibancadas).

A desculpa para se fazer um show lá, foi que teriam mais espaço para quem não foi ao show desse ano ter a "oportunidade" de ir no ano que vem, papo furado(veja mais acima o "oportunista" preço imposto aos fãs).

Enfim, é uma pena que uma banda tão boa tenha virado para esse lado tão deplorável da música de hoje em dia, o capitalismo. Procurando leiloar apenas para os ricos uma arte que deveria ser de todos, a boa música.

O que não quer dizer que deixarei de ser fã da banda, muito pelo contrário, isso foi apenas uma crítica consciênte de um fã que se pudesse iria ao show, porém não pode e vai ter que engolir o sapo de não ir ao show de uma de suas bandas favoritas da qual sempre foi um fã fiel.