sábado, 30 de agosto de 2008

Perfil - Jacques Villeneuve


Dados Pessoais e da Carreira:
Nascimento: 09/4/71
Nacionalidade: Canadense

INDYCAR:
Primeiro GP: Surfers Paradise (Austrália) 1994
Último GP: Laguna Seca (Eua) 1995
Melhor Grid: 1 lugar(x6)
Melhor Resultado: 1 lugar(x5)
GPs: 33
Pontos: 266
Títulos: 1
Equipes que passou: Forsythe-Green/Green
FORMULA 1:
Primeiro GP: Austrália 1996
Último GP: Alemanha 2006
Melhor Grid: 1 lugar(x13)
Melhor Resultado: 1 lugar(x11)
GPs: 165
Pontos: 235
Títulos: 1
Equipes que passou: Williams/B.A.R./Renault/Sauber/BMW

Jacques desde pequeno gostava de corridas, ele fora influenciado por seu tio Jacques e por seu pai Gilles que eram pilotos. Seu tio foi o primeiro canadense a ganhar uma corrida na IndyCar, o Gp de Elkhart Lake de 1984 e seu pai alcançou o sucesso maior, teve o privilégio de ganhar corridas na F1 a bordo de uma Ferrari. Mas em 1982 Gilles morreu durante os treinos para o Gp da Bélgica em Zolder após seu banco ter se desprendido do cockpit e de ele ter sido catapultado para fora da pista batendo assim nas cercas de arame.

Gilles: Jacques teve de quem puxar o arrojo
2 anos depois ele pede a sua mãe um kart para seguir os passos do pai, ela topa mas com a condição de que Jacques melhore suas notas na escola. Em 1983 Villeneuve começa a correr pra valer, impressiona no kart o que faz com que seu tio o matricule na escola de pilotagem Jim Russell em Quebec. Ele se destaca na escola, e em 1988 começa a andar na Europa em um campeonato de Alfa Romeo. Em 1989 ele começa sua carreira em fomulas, começa na F-3, porém não tem bons resultados e em 1993 decide junto a seu amigo-empresário e futuro sócio Craig Pollock a começar uma carreira nos Eua. Jacques começa a andar de F-Atlantic, e impressiona em seu primeiro ano.

Em 1993 Ville começa sua história nos Eua
Já para 1994 ele recebe uma proposta para se juntar a equipe Forsythe-Green na IndyCar, o ano começa mal para o canadense com 3 acidentes nas 3 primeiras provas, mas em Indianapolis quarta etapa do ano ele consegue um grande resultado chegando na 2 posição, apartir dai Jacques começa a mostrar mais serviço, sempre aparece no grupo das disputas de vitória porém a constância não é seu forte. Ele ganha sua primeira corrida na 14 etapa o Gp de Elkhart Lake coincidência ou não 10 anos depois da de seu tio no mesmo lugar. Acaba o ano em 6 lugar no campeonato e fatura o prêmio de novato do ano.
Jacques começa bem 1995 vencendo a prova de abertura nas ruas de Miami, mas o auge de sua carreira nos Eua ainda estava por vir naquele ano, ele fatura as 500 milhas de Indianapolis e com mais 3 vitórias no ano se sagra campeão da IndyCar derrotando um dos melhores pilotos que a categoria já teve o americano Al Unser Jr. Ainda no mesmo ano Jacques é convidado por Frank Williams a testar em Monza no mês de Agosto, ele anda bem e garante lugar na F1 para 1996.

Villeneuve vence a 79 edição das 500 milhas de indianapolis
O ano de 1996 começa e com uma surpresa, Ville larga na pole position já na primeira prova do ano e dele na F1 o Gp da Austrália, uma corrida que seria dele não fosse a perda de rendimento no seu motor à 10 voltas do fim, chega em 2 com Hill seu companheiro de equipe em 1. Jacques é a sensação do ano ganha o Gp da Europa quarta corrida da temporada, mas acaba perdendo o campeonato na sua inconstância até a metade do ano. Ville ganha de forma brilhante o Gp de Portugal e adia a decisão do mundial para o Japão, onde larga na Pole, porém larga muito mal cai para 8 posição após a primeira curva, tenta ensaiar uma recuperação mas 2 voltas depois da segunda parada de pit perde a roda no fim da reta dos boxes, o que o tira da prova e também da disputa pelo título. Acaba o ano em 2 com 78 pontos 19 a menos que Hill.

Em 1996 Villeneuve chega a F1 e mostra seu arrojo já nas primeiras provas
Para 1997 Ville chega como o grande favorito, pois a Williams tinha o melhor carro e Hill o atual campeão se muda para a Arrows. Já no Gp Brasil, segunda prova, Jacques ganha convincentemente espantando as zebras da Austrália quando ele abandonou na primeira curva. Jacques marca 4 poles nas 4 primeiras provas, o ano começa bem. Nos Gps de Mônaco e da Bélgica o canadense mostra o seu grande ponto fraco, andar na chuva, em Mônaco ele e Frentzen, seu companheiro, largam de pneus de seco na pista molhada e na Bélgica Villeneuve é ultrapassado na 2 volta por seu algóz da F1 Michael Schumacher que vence a prova. Ville é desclassificado do Gp do Japão por ignorar bandeiras amarelas durante os treinos, o que da muita discussão, gera rivalidade e clima tenso para o Gp da Europa última corrida do ano. Na classificação ele, Schumacher e Frentzen empatam no 1 lugar com o mesmo tempo, a ordem do grid é definida pela ordem em que os pilotos marcaram seus tempos assim Jacques larga em 1, Schummy em 2 e Heinz em 3. Na largada Schumacher passa Villeneuve, a Williams tenta de tudo para passar o alemão mas só após a segunda parada com seu carro se comportando melhor do que a Ferrari ele tem a oportunidade de atacar, ele o faz e Schumacher joga seu carro em cima, bate a roda na lateral da Williams de Jacques, quebrando assim a suspensão da Ferrari e abandonando a prova, mais tarde o alemão seria desclassificado do 2 lugar no mundial pela manobra. Com isso Ville é campeão em 1997 com 81 pontos somados ao fim do ano.

A fatídica batida na curva "dry Sac" em Jerez que decide o mundial de 1997
O canadense chega para 1998 como o piloto a ser batido, porém a Williams não acompanha a evolução de McLarens e Ferraris ficando assim fora das brigas por vitórias. Villeneuve começa o ano mal, é batido por Frentzen no início do ano, se envolve em confusões e acidentes, a mais famosa delas nos treinos para o Gp de Mônaco com o brasileiro Ricardo Rosset, quando Rosset não conseguiu se classificar para a prova e numa de suas rodadas durante o treino oficial atrapalhou Villeneuve que meteu a boca no brasileiro após a sessão. Apartir do Gps da Alemanha e da Hungria Villeneuve renasce na temporada com dois 3 lugares. Acaba o ano em 5 com 21 pontos.

O redimento da Williams cai sensívelmente em 1998
Em 1999 Ville e seu empresário Craig Pollock compram a equipe Tyrrell e montam a British American Racing conhecida como B.A.R.. De fato eles mostram seviço no começo do ano, o que acaba prejudicando a performance do time é o carro que sempre quebrava. Ele da trabalho as Ferraris na Espanha ocupando por algumas voltas a 3 posiçao depois de largar em 5, porém quebra o câmbio e abandona. Para ter uma idéia da inconstância do carro a primeira corrida terminada por Jacques no ano foi o Gp da Bélgica 13 etapa do ano. Ele perde a maior chance de pontuar em Nurburgring quando abandona numa confortável 5 posição a poucas voltas do fim. Jacques acaba o ano sem marcar pontos.

1999: um ano para esquecer
Em 2000 a B.A.R. consegue um trunfo, uma parceria com a Honda que já surte efeito na primeira prova do ano, tanto Ville quanto Zonta, seu companheiro de equipe, chegam na zona de pontuação do Gp da Austrália. Ville faz uma boa temporada, o carro se mostra bom e ele contântemente ele anda na zona de pontos. O canadense consegue quatro 4 lugares durante o ano nos Gps da Austrália, França, Austria e Eua como melhores resultados, acaba o ano em 7 com 17 pontos. 2001 começa com um grande susto na Austrália para Jacques ele bate com Ralf Schumacher na 5 volta da corrida, o carro do canadense voou de encontro ao alambrado e uma das rodas do carro passarou por cima da cerca matando um fiscal de pista. Porém após essa tragédia o ano para ele é de progresso com relação aos 2 primeros anos do time, assim conseguindo 2 pódios na Espanha e na Alemanha, ambos no 3 lugar. Acaba o ano denovo em 7 lugar.

A batida de Jacques na Austrália mata um fiscal de pista
Em 2002 a performance do carro cai bastante com relação aos 2 últimos anos, soma seus primeiros pontos apenas no Gp da Inglaterra com um belo 4 lugar numa corrida chuvosa, chega de novo na zona de pontuação no Gp dos Eua com um 6 lugar. Acaba 2002 apenas com 4 pontos na 12 posição. Apartir de 2003 sua performance começa a cair, soma pontos com um 6 lugar no Brasil, depois disso é ofuscado por seu companheiro de equipe Jenson Button no restante do mundial. Jacques insatisfeito, após o Gp dos Eua sai da B.A.R. e não corre na última corrida em Suzuka. Acaba o ano com 6 pontos em 16 no mundial.

A performance de Ville começa a cair em 2003
Em 2004 o canadense tira um ano sabático, ele não corre durante boa parte do ano. No fim da temporada é chamado pela Ranault para substituir o italiano Jarno Trulli no carro de número 7 para as 3 últimas provas do ano. Ville demonstra estar definitivamente fora de forma, não consegue resultados expressivos mas mesmo assim é contratado pela Sauber para a temporada de 2005.

Ville retorna a F1 no Gp da China de 2004 substítuindo Trulli na Renault
Jacques tem um ano mediano em 2005 de acordo com as limitações do equipamento, marca 5 pontos com um 4 lugar em San Marino. O canadense sem explicação tira dele e de Felipe Massa seu companheiro de equipe a ótima chance de pontuar em Mônaco, o que gera um clima ruim na equipe momentâneamente. Pontua pela última vez no Gp da Bélgica com um 6 lugar. Ville acaba o ano em 12 com 9 pontos.

Jacques no verginhoso Gp dos Eua
Em 2006 a Sauber vira BMW. Jacques consegue um bom resultado na Malásia somando seus primeiros pontos com um 7 lugar e também soma um 6 lugar na prova seguinte, Austrália. Porém é quase sempre mais lento do que Nick Heidfeld seu companheiro de equipe durante o ano. Ele se acidenta na Alemanha, se sente mal fisicamente e é substituido para o Gp da Hungria prova seguinte. Ele é demitido após o bom resultado do promissor polonês Robert Kubica. A carreira de Jacques na F1 chega ao fim. Soma 7 pontos e acaba o ano em 15 lugar.

Jacques bate na Alemanha, sua última aparição na F1
Em 2007 Jacques tenta a carreira na Nascar participa de algumas corridas e até tem boas performances, mas ele não consegue equipe fixa, além de também se aventurar no mundo da música gravando um CD, Villeneuve toca guitarra e canta no disco. Em 2008 Villeneuve já andou na Le Mans World Series na prova das 24 horas de Le Mans ao lado de Marc Gene e Nicolas Minassian, chegam em 9 na prova. Ele também corre esse ano na SpeedCar, uma categoria americana parecida com a Nascar para segundo ele próprio ganhar experiência dirigindo esse tipo de carro, já que Jacques pretende no futuro seguir carreira na Nascar.
Ville andando esse ano em Le Mans

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Rage Against the Machine (Rage Against the Machine)

Muitas vezes ao se falar em Rage Against the Machine pode vir a cabeça a seguinte pergunta: Qual o estilo musical da banda? alguns críticos chatos rotuleiros de plantão dizem New Metal e alguns vão até mais longe e falam rapcore(?!), mas a verdade vem a tona quando se escuta esse disco lançado em 1992. O RATM trata-se de uma metámorfose musical constante em que se misturam vários estilos diferentes como Rock, Metal, Hip-Hop e Funk, dai a dificuldade de rotulá-los. A banda ainda conta com as letras ácidas de Zack de la Rocha que usava as músicas como palanques para suas revindicações políticas e contra o racismo, que fora sofrido por ele durante sua juventude.
O disco começa com Bombtrack, uma música que já mostra muito da indêntidade particular e pecúliar da banda de Los Angeles, desde sua intro magnífica até o refrão forte cantado a pleno pulmão por Zack de la Rocha.
Após temos a faixa 2, Killing in the Name, talvez o maior sucesso da banda, foi certamente a música que botou o RATM "no mapa". Os riffs inconfundíveis de Tom Morello com sua guitarra afinada em D (ré) e seu solo tirando sons que até então não se via sair de outro lugar a não ser de um Sampler, são reverênciados até hoje pelos que apreciam a obra da banda. Após essa faixa vem Take the Power Back que tem além de letra forte tem também mais uma bela exibição na guitarra feita por Morello, mas dessa vez ao estilo clássico de solar, ele opta por não usar efeitos mirabolantes, o que muitos críticos não pesam na hora de rotular a banda, e esquecem tanto dessa faixa como também da sua sucessora Settle for Nothing, onde não existe qualquer indícil de New Metal. O que há na verdade ai é um novo estilo que foi desenvolvido pela banda, em que temos um instrumental pesado tecnico acompanhado de um vocal Hip-Hop. Settle for Nothing talvez seja o ponto alto do "feeling" de Tom Morello, acompanhado de um riff soturno no baixo o guitarrista deita e rola num belo solo que chega até a lembrar uma pegada mais"blueseira".
Bullet in the Head entra em cena e traz com ela de volta a pegada eletrônica da banda ligada ao Hip-Hop mas sem perder o peso característico. O baixo tem papel importante na música, que varia bastante desde seu começo até o final. Na letra Zack protesta contra a falta de opinião popular e a alienação da humanidade perante a falcatruas políticas. Depois disso temos Know Your Enemy que com certeza merece destaque nesse CD. Morello inova novamente na introdução simulando um tremolo com a alavanca de mudança de capitadores de sua guitarra, além de arrepiar mais uma vez em seu solo.
O CD chega a uma música digamos diferente de tudo o que já se passou, Wake Up é mais uma prova da genialidade da banda, além riffs nevosos e sons inovadores o que entra agora é uma variação muito grande durante a música. Há pelo menos 4 temas diferentes e bem apresentados nesses 6:04. Fistful of Steel, uma música que não há muito o que se destacar, o som é o mesmo que já vinha sendo apresentada, porém essa música na minha opinião acaba sendo a mais apagada do disco.
Township Rebellion, como o próprio nome já diz a temática letra trata do "apartheid" que ainda ocorria na época. Os vocais rasgados fazem dessa música um dos pontos a se destacar no disco, dentro dela há belas variações e um casamento perfeito entre o baixo, guitarra e a bateria principalmente nos 2 primairos versos quando podemos sentir uma forte influencia "funkeira".
Nenhuma música seria melhor do que Freedom para fechar um trabalho como esse. Seu Riff de abertura merece destaque e na minha opinião é o melhor do album. O baixo também não deixa a desejar, Timmy preenche muito bem os espaços da base e junto com a bateria de Wilk protagonizam um belo momento precedendo as explosões de Zack no vocal. O fim coroa o disco com um instrumental pesado e Zack exorcisando seus demônios gritando com toda a força "Freedom!, Yeah right!".
Ao fim do disco você certamente irá concluir que nunca ouviu nada igual, se gostou ou não é outra história, mas certamente esse é um disco inovador de uma banda que soa até hoje diferente de tudo e ainda assim é taxada erradamente e subestimada por algumas pessoas do meio que deveriam dar ao RATM o espaço e o respeito merecido. Vale a pena conferir!
Set List:
1. Bombtrack
2. Killing in the Name
3. Take the Power Back
4. Settle for Nothing
5. Bullet in the Head
6. Know Your Enemy
7. Wake Up
8. Fistful of Steel
9. Township Rebellion
10. Freedom

terça-feira, 26 de agosto de 2008

E a vida continua...

Hoje abrimos os sites de esporte relacionados a F1 e não vemos praticamente nenhum comentário sobre a corrida em Valência no domingo passado, não é de se estranhar. A verdade é que não há o que comentar, tudo que havia para se ver foi visto. Massa como soberano durante o Gp o liderando de ponta a ponta, o segundo problema seguido do motor Ferrari deixando desta vez Raikkonen a pé, uma grande corrida de Vettel, um motor Renault fraco deixando a desejar em pistas de alta velocidade tanto em Red Bulls quanto em Renaults e... enfim, não há mais o que acrescentar, foi uma corrida muito chata em que praticamente não houveram disputas.
Corridas assim dão pano pra manga para que se comente troca-troca de equipes e pilotos para o próximo ano. A imprensa começa a inventar histórias sem pé nem cabeça para apenas ter o que falar. O mais novo conto de fadas é sobre uma possivel saida de Kimi Raikkonen da Ferrari já para o ano que vem, o finlandês receberia salário normalmente mas não corrreria. Não preciso nem esboçar o que acho dessa história... até parece que uma equipe de F1 toparia uma coisa dessas.
Certeza mesmo por enquanto de mudanças para o ano que vem só mesmo na Red Bull sai Coulthard e entra Vettel, esse alemão vai dar muito trabalho o ano que vem com certeza e Webber que abra o olho.
Só guardo uma curiosidade, será que os dois se dão bem depois da batida em Fuji ano passado?
Não acho que Hamilton tenha causado a batida, embora não devesse ficar fazendo "brake- tests" naquelas codições . No meu ver, vendo a batida do carro de Vettel acho que o alemão foi quem errou, dava para ter visto a freiada de Webber e desviado, porém não sei o que é dirigir um F1 debaixo de um dilúvio daqueles.
Para tirar suas conclusões assista ao video:http://br.youtube.com/watch?v=np88nmGXpbI

domingo, 24 de agosto de 2008

SONOma

Bem, o nome já diz como foi a corrida em Sonoma nesse domingo vecida por Hélio Castroneves praticamente de ponta a ponta. Hélio venceu botando fim a um jejum de um ano e meio sem vencer uma prova na F. Indy e também da a ele uma "sobrevida" no campeonato da Indy, pois agora esta a 43 pontos de Dixon que chegou em 12. A verdade é que o brasileiro só esta prolongando o inevitavel, é muito dificil de tirar o título de Dixon.
Sinceramente não sei o que foi pior, a corrida, talvez a pior de Indy que o cidadão(?) que vos escreve tenha assistido, ou a equipe da Band tentando prender a audiência e a atenção do espectador numa corrida MUITO chata, até deu pena deles.
Ryan Briscoe foi o segundo completando uma dobradinha para Roger Penske, que teve os dois carros na quinta-feira incêndiados em razão de um acidente com o caminhão da equipe. Foram trazidos ás pressas outros 2 carros para a classificação que por sinal teve os dois largando na primeira fila, dominio absoluto da Penske. Tony Kanaan foi o 3 numa prova constânte seguido por Dan Wheldon que fez uma grande prova depois de ter errado na classificação, o inglês largou em 16 e chegou em 4, boa prova.
Boa corrida também de Vitor Meira que chegou em 7 e largou em 18.
A prova teve apenas um abandono o de Tomas Scheckter por problemas mecânicos e uma bandeira amarela por uma rodada do "Peter Pan" multi-milionário Marty Roth. Corrida chata, chata e chata como jamais vi uma de Indy ser.

Monôtonia como quase nunca se vê na Indy
Esse fim de semana para o automobilismo foi de doer. Se servir de consolo pra você, dois brasileiros ganharam...

Fresquinha!

Depois da saída apressadinha do box, o que quase provocou uma batida com Adrian Sutil da Force India, Felipe Massa foi punido com uma multa de 10 mil US$ por sua volta a pista enquanto o alemão passava a seu lado no pit lane.
Não entendi a multa. Deveriam conceder-la a escuderia italiana por dar a ordem de Massa voltar a pista ao lado de Sutil.
"Acho que ele não foi inteligente naquele momento. Ele deveria me deixar passar. Estávamos lado a lado, eu era o líder e ele era apenas um carro passando. Eu estava certo". disse o piloto. Não acho que seja pra tanto, Sutil não teria como freiar e nem advinhar que Massa fosse sair naquela hora, se alguém tem culpa esse alguém é a Ferrari, pois o pirulito eletrônico estava verde.
Ainda bem que essa besteira não tirou a vitória de Massa...

Massa... Soberano


E Felipe Massa faz as pazes com a vitória depois do desastre de Budapeste, uma grande corrida feita pelo brasileiro, soube controlar Hamilton direitinho e garantiu sua 4 vitória no ano 9 na vida e ainda mais, garantiu seu terceiro "hat-trick"(pole, melhor volta e vitória) na carreira e de quebra ele é o vencedor do Gp 200 da Bridgestone no dia de seu "100" grande prêmio ("100" porque contamos com o Gp dos Eua em 2005 em que os pilotos de pneu Michelin boicotaram a prova). Ainda resta a dúvida de uma possível punição com relação a saida de pit ao lado de Sutil, mas como dito na transmissão da globo, não deve acarretar punição diretamente para o piloto e sim para a escuderia italiana que errou em dar ordem para o brasileiro arrancar.
Mas falando a verdade a corrida foi muito chata, disse aqui nessa semana que esperava uma corrida emocionante com muitas alternativas, disputas por posições e entradas do Safety Car, o que não ocorreu. A grande atração da prova pode se dizer que foram o cenário espetacular do mar mediterrâneo e toda a beleza da faúna espanhola presente no circuito(beautiful girls...).
Mas voltando a falar da prova, muito da falta de emoção se deve ao fato de que ninguém arriscou nada durante a prova, se houveram mais de 6 ultrapassagens na pista valendo posições foi muito.
Kubica foi bem com um consistênte 3 lugar, parece que mesmo que toda a falta de desempenho na Hungria foram mesmo nuvens passageiras. Rosberg finalmente volta a marcar pontos com o 8 lugar, desde o Gp da Espanha o alemão não chegava entre os 8 primeiros. A Toyota fez uma corrida excelênte com Trulli em 5 e Glock que largou de 13 finalizando na 7 posição depois de uma estratégia de apenas uma parada, andando forte o tempo todo chegando assim a mais 2 pontos no mundial.
Raikkonen vinha em corrida apagadissima, ganhou apenas destaques negativos. O primeiro por sair do pit com a luz amarela do aparelho sinalizador da Ferrari, o resultado foi um mecânico machucado. Mas o pior estava por vir, a 12 voltas do fim o motor da Ferrari explode e Raikkonen sai de Valência zerado, muito ruim para ele na briga interna com Massa e evidêntemente pelo campeonato.
O último destaque da prova foi o alemão Vettel da STR, andou forte e garantiu mais 2 pontos para ele no campeonato. Deixa o chará francês realmente em xeque-mate para o ano que vem na F1 e na minha opinião para o fim deste ano também.
Mas o dia foi de Massa, se ele e a equipe fizerem suas "lições de casa" daqui para o fim da temporada certamente serão fortes adversários da McLaren e de Hamilton.

sábado, 23 de agosto de 2008

Errata...

Pois é... disse por aqui há algumas semanas que esperava com muita anciedade o novo hit do Metallica, e o dito cujo saiu, o nome da coisa é: The Day that Never Comes.
Ela já está disponível para audição no site oficial da banda.
O link para ouvir é esse: http://www.metallica.com/index.asp?item=601119

Vou te dizer rapaz... esperava mais...
O instrumental soa como os gêmeos Load e Reload, mas parece que a idéia deles era fazer uma Fade to Black colada com One. Se você não achou, escute a introdução de Fade to Black, depois o fim de One e em seguida a música. A fórmula é a mesmissima, destaque para o fim que me chamou a atenção de cara. Há até resquicios de Kill 'Em All com um grito de Hetfield no meio do som, nada de mais. OK... rotular não é legal, eu sei, apenas tentei traduzir minhas impressões.
Obviamente eles não são maquínas, são seres humanos como já vimos, porém acho que a pressão lhes fez mal. Capacidade eles têm de sobra, mas parece que a criatividade está escassa por lá.

Mas justiça seja feita, cobramos demais hoje em dia de bandas como Metallica, Iron Maiden, Megadeth, Deep Purple... , pois não há ninguém hoje em dia que se faça soar como eles nos tempos de ouro. No caso do Purple se não fosse a entrada de Steve Morse talvez os britânicos nem estivessem mais fazendo turnês e discos, o homem das guitarras Ernie Ball deu novo fôlego a banda depois de uma década sem emplacar nenhum hit, apenas Perfect Strangers.

Voltando a falar do assunto princípal, se os hits que precederem essa música seguirem esse exemplo a crítica cairá em cima. Uma pena, tinha realmente a esperança de que eles fossem calar a boca de quem falou mal deles após o St. Anger, infelizmente acho que me enganei.

Dito e feito

Felipe Massa marcou hoje o tempo de 1.38.989, o que deu a ele sua 13 pole position na carreira. O que quer dizer que Felipe tem a garra de um piloto campeão, pois com essa pole ele renasce das cinzas do Gp da Hungria mostrando que tudo aquilo já foi muito bem superado. Hamilton foi o 2 num fim de semana discreto ainda, Kubica o 3 e Raikkonen teve que se contentar com um apático 4 lugar
.
A bela pista de Valência foi palco da 13 pole de Massa na F1
A Surpresa ficou por conta das STR, ficou em 6 lugar com Vettel, que até agora tem a volta mais rápida do fim de semana com o 1.37.842 conseguido no Q2, e Bourdais que vinha em baixa no campeonato larga amanhã num ótimo 10 lugar. Derando assim um banho na matriz, Red Bull, pois os dois carros da equipe oficial da empresa dos energéticos sequer chegaram ao Q3.
Outra surpresa foi a Williams colocando os dois carros em 9 e 11 com Rosberg e Nakajima, ficando na frente por exemplo das duas Renaults, amanhã a Williams pode surpreender.
Renault e Honda foram as duas maiores decepções do treino Alonso nem se quer passou do Q2 e vai largar amanhã da 12 posição, Nelsinho esta na mesma balada ficou a 0.3 décimos de Alonso e vai largar de 15. Button vinha de bola cheia para a classificação depois do treino de ontem, nem sequer passou do Q1, vai largar em 16. Barrichello foi ainda pior, sequer conseguiu superar a Force India de Fisichella, larga em 19 e reclamando muito do carro em retas.
A pista mostrou-se ser "chatinha" para os pilotos, e apesar das areas de escape espero pelo menos um Safety Car amanhã na prova, o que pode prejudicar ponteiros e beneficiar alguns pilotos com carros bons em ritmo de prova largando um pouco mais de tras, como o visto no Canadá e na Alemanha. Felipe tem uma boa oportunidade nas mãos de vencer a prova o que seria providêncial para o campeonato, e ainda pode contar com eventuais azares dos concorrêntes. A falta de regularidade entre os ponteiros têm sido costume esse ano.
Só para constar por aqui, o lugar da pole position foi alterado devido ao melhor emborrachamento da pista do lado direito, o que pode significar que quem largar do lado par pode sofrer.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sexta não diz muita coisa...


Raikkonen fez hoje em Valência o melhor tempo do dia, 1.39.477. Alonso foi o 2 a incriveis 0.020 atrás, Button foi o 3(???) e Massa ficou num modesto 4 lugar. Hamilton e Kovalainen foram respectivamente 5 e 6. Mas ai você pode perguntar, o que isso quer dizer? Ferrari vem forte? McLaren não se adaptou bem a pista? a Renault se encontrou na pista espanhola? e a Honda o que faz em 3?!
Calma, não acho que devamos levar o resultado de hoje a sério em demasia, é uma pista nova para todos, afinal hoje foi o primeiro dia de treinos da F1 nas ruas de Valência.
Por exemplo, o desempenho de Button, não da pra cair nessa, com certeza esvaziaram o tanque para fazer um bonito no primeiro dia. Amanhã é outra história...
Digo o mesmo de Alonso, fez política para seus torcedores como no Gp da Espanha quando foi o 2 no grid, arrisco a dizer que o espanhol sabia que não iria acabar aquela prova.
O único pingo de verdade pode estar nas performance de Ferraris e McLarens. No primeiro treino Massa foi o primeiro na realidade, pois Vettel muito provavelmente não vai brigar pela vitória com sua Toro Rosso. E no segundo Raikkonen fez a melhor volta, embora seja verdade que o finlandês ficou em 7 na primeira sessão. Hamilton teve uma performance mais discreta em termos, ficou boa parte dos treinos com o primeiro tempo e perdia no fim, Kovalainen apenas incomodando na briga de leve.
Vendo isso nos da a impressão que a Ferrari está um passo a frente, mas repito o que disse aqui no post anterior, todas as pistas com essas caracteristicas favoreceram a McLaren até agora no ano.
Nelsinho fez um treino pé no chão com sua Renault, foi o 9 e acho que tem boas chances de fazer uma grande corrida se acertar a volta amanhã na classificação. Barrichello foi o último no geral e com plena certeza vai entrar no Q1 amanhã entupido de gasolina.
Mas não tem como prever nada por enquanto, afinal os treinos de sexta-feira nunca foram referências relevantes na longa história da F1.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Espectativas para Valência

Esse final de semana teremos um motivo especial para acompanharmos a Formula 1, a estréia do novo circuito de Valência na Espanha. Uma pista de rua, e quem sabe teremos uma corrida emocionante como tem sido rotina esse ano. Embora a pista seja de rua me parece olhando o desenho dela que não é das mais travadas. Se assemelha um pouco ao circuíto de Montreal no Canadá, mas me parece pelo desenho que se trata de uma pista até mais rapida, veja só:
E inclusive no desenho acima a previsão é de que os carros cheguem ao final da maior reta do circuito a 326 Km/h, dez a mais do que no ponto de maior velocidade no Gilles Villeneuve, antes da última chicane que da acesso a reta dos boxes. A pista ainda tem mais um atrativo, uma ponte em que os pilotos chegarão aos 169 Km/h, veja ai na foto:

Podemos esperar uma corrida com muitas altenativas, pois há muro dos dois lados, podem ocorrer acidentes que tragam o Safety Car à pista, portanto equipes menores podem apostar em uma estratégia radical de uma parada, o que pode significar sacrificar um pouco a performance no treino por uma boa corrida. Tenho certeza de que muita gente vai pensar assim, principalmente equipes e pilotos que entram como francos atiradores.
Sou um pouco contra palpites assim quero ver os treinos de sexta antes de falar que vai brigar por o que mas, usando as estatísticas se fosse apostar em alguém apostaria na McLaren e claro em Hamilton, pois em todas as pistas com essas características(muros dos dois lados, Safety Car iminente, pista de rua pouco ultilizada e curvas fechadas) a equipe inglesa se deu melhor do que a Ferrari, porém Massa deverá vir com gana (acho eu...) por conta de seu abandono frustrante na Hungria, não boto muita fé em Raikkonen pois se encontra em baixa na temporada, porém NUNCA devemos descarta-lo. A BMW deverá vir forte também depois do broxantante final de semana na Hungria, acredito que a queda de rendimento foi ocasional, porém não deve almejar mais do que um pódio.
Nelsinho e Barrichello devem ser adeptos do que me referi um pouco mais acima, aposto que largarão de tanque cheio para em caso de entradas do Safety Car se beneficiarem com as paradas dos outros.
Tendo todos esses ingredientes acredito que teremos uma corrida interessante no domingo. Se eu fosse você não deixaria de assisti-la.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Perfil - Johnny Herbert

Bem, esse é um novo quadro: Perfil... vou contar história de um piloto de F1 ou Indy que já tenha se aposentado. O perfil de hoje é o de Johnny Herbert.




Dados Pessoais e da Carreira:
Nascimento: 25/6/64
Nacionalidade: Inglês
Primeiro GP: Brasil 1989
Último GP: Malásia 2000
Melhor Grid: 4 lugar(x2)
Melhor Resultado: 1 lugar(x3)
GPs: 165
Pontos: 97
Títulos: 0
Equipes que passou: Benetton/Tyrrell/Lotus/Ligier/Sauber/Stewart/Jaguar

Johnny começou no kart em 1974, em 1978 se sagrou campeão da categoria junior inglesa e após disso em 1979 e 1982 foi campeão senior na categoria 135cc. Em 1983 Johnny começou andar de monopóstos andando de Formula Ford, nesse tempo ele se destaca como um grande piloto o que rende a ele boas oportunidades nos anos seguintes. Em 1988 Johnny se muda para a Formula 3000 (GP2 de hoje), o ano corria bem até que em agosto no GP de Brands Hatch ele se envolve num grande acidente, quebra as duas pernas e encerra o ano ali.

O acidente de F3000 em Brands Hatch quase acaba com a carreira do inglês
Mesmo assim para 1989 Johnny assina com a Benetton já na Formula 1 para ser companheiro de Naninni, começa bem o ano consegue já na estréia um 4 lugar no Brasil, porém Herbert ainda seqüelado por seu acidente no ano anterior não consegue boas performances, ainda consegue um 5 lugar no Gp dos Eua mas não se qualifica bem para as corridas e fica de fora do Gp do Canadá o que o tira definitivamente do time. Herbert ainda tenta continuar correndo dessa vez na Tyrrell, se classifica para o Gp da Bélgica mas roda na volta 3 e depois não consegue se classificar para o Gp de Portugal acabando assim o ano com 5 pontos na 14 colocação.

Johnny conquista seus primeiros pontos logo na estréia com um ótimo 4 lugar
Em 1990 Johnny participa de algumas corridas de protótipos no Japão, depois do terrivel acidente de Martin Donally em Jerez acaba sendo chamado pela equipe Lotus para ocupar seu lugar nas duas últimas provas Japão e Austrália, abandona as duas.
1991 chega e Johnny já recuperado de seu acidente em 1988 começa a mostrar seu talento, ele ganha ao lado de Volker Weidler e Bertrand Gachot as 24 horas de Le Mans, e após a demissão de Julian Bailey da Lotus ele é contratado pelo time e corre na maioria das corridas até o fim do ano. A exemplo de 1990 ele não pontua.

Herbert vence em 1991 as 24 horas de Le mans abordo de um Mazda 787B
Em 1992 Johnny finalmente corre a temporada inteira, mas seu grande número de quebras seguidas e sua inconstância acabam o atrapalhando no campeonato, e também acaba tendo sua performance ofuscada pela de seu companheiro de equipe, o futuro bi-campeão do mundo Mika Hakkinen que soma 11 pontos enquanto Herbert apenas soma 2 acabando o ano 15 lugar.

Johnny se revela em 1992 um piloto irregular e imprevisivel
Em 1993 Johnny tem sua melhor temporada na Lotus. No Gp Brasil, segunda prova do ano já mostra pra que veio, disputa palmo a palmo a 3 posição com Schumacher da Benetton no fim da prova dando até um "X" no alemão uma volta antes de ser ultrapassado ficando assim com 4 lugar na prova. Ele repete esse resultado mais 2 vezes no ano e ainda chega em 5 no Gp da Bélgica, confirmando o bom ano. Herbert é 9 no fim do ano.
1994 é um ano complicado para ele, começa o ano na Lotus, que não tem um bom carro. Assim faz milagres conseguindo três 7 lugares e largando em 4 no Gp da Itália, mas tem suas chances detonadas na corrida por Eddie Irvine, que provocou uma grande batida na qual Herbert se envolveu na primeira curva da prova. Na relargada Johnny larga com a versão antiga do motor Mugen que dura apenas 13 voltas e explode deixando-o a pé. No Gp da Europa Johnny vai para Ligier, chega em 8 na corrida, mas recebe uma proposta para se transferir a Benetton nas duas últimas provas substituindo Verstappen que vinha numa temporada fraca. Herbert abandona as duas corridas, mas ganha um contrato para o ano de 1995. Acaba o ano sem somar pontos.

Herbert começa 1994 na Lotus...

...vai para Ligier e corre apenas em Jerez...

... depois é contratado pela Benetton
Herbert tem seu melhor ano na F1 em 1995, tem o grande carro do ano porém suas desavenças com a equipe por dar tratamento preferêncial a Schumacher acabam com suas chances de ficar no time por mais tempo e fazer uma temporada melhor. Apesar disso tudo Johnny chega a 4 pódios e consegue duas vitórias nos Gps da Inglaterra e da Itália aproveitando-se de azares dos concorrêntes diretos. Durante o ano a constâcia foi sua meta pela primeira vez na carreira. Acaba o ano em 4 lugar com 45 pontos.

Herbert vence o Gp da Inglaterra com competência
Por sua grande temporada em 1995 Johnny vem bem cotado para 1996, assina com a Sauber mas tem uma temporada abaixo da espectativa, é constântemente batido pelo companheiro Frentzen. Soma apenas 4 pontos por seu 3 lugar no caótico Gp de Mônaco acabando assim o ano em 14.
Em 1997 não se esperava grande coisa do inglês e ele contraria de novo as espectativas fazendo um bom ano no parâmetro da Sauber. É um pontuador constânte ao longo do ano, consegue um pódio na Hungria e tem um grande susto no Gp da Itália quando Ralf Schumacher o coloca pra fora da pista fazendo com que Johnny bata forte no fim da reta dos boxes, mas por sorte ele nada sofre. Acaba o ano com 15 pontos em 10 no campeonato.

Irvine tira da prova Herbert e Villeneuve na primeira curva do Gp da Austrália
Esperava-se dele um grande ano em 1998, Johnny marca um ponto na primeira corrida, e só, no resto tem um ano de muito azar e inconstância. Infeliz com a equipe e principalmente depois do Gp da Inglaterra por uma ordem mal aceita por Johnny de deixar Alesi passar, Herbert demonstra não ter vontade de continuar na Sauber. Com esse 1 ponto acaba o ano em 15 no mundial de pilotos.
Johnny acerta com a Stewart em 1999. Começa o ano nem sequer participando do Gp da Austrália por uma quebra simultânea antes da largada do motor Ford tanto no carro dele quanto no de seu companheiro Barrichello, a equipe da preferência do carro reserva a Rubens que largava em 4. Desse modo o ano começa fraco, pois o carro Stewart era bom, mas constântemente quebrava, e vai assim até o Gp do Canadá quando Herbert soma seus primeiros pontos no 5 lugar. E mais uma vez Johnny, quando ninguém apostava nele sem marcar pontos desde o Canadá, consegue uma façanha, ganha o Gp da Europa em Nurburgring, 15 etapa do ano, largando da 14 posição depois de uma corrida caótica de muita chuva, acidentes e de azares dos concorrêntes. Acaba o ano em 8 com 15 pontos.

Herbert festeja com Barrichello no pódio no dia da sua última vitória na F1
A Stewart é vendida para a Ford em 2000 e se torna Jaguar. Johnny continua no time mas não faz bom ano, seus melhores momentos são na Áustria e em Indianápolis quando por varias voltas durante o desenrolar das provas ficou na zona de pontos. Sua carreira se encerra em Sepang onde Herbert até ia bem na 5 posição mas sofre um acidente forte na volta 47 provocado pela quebra da suspensão traseira, Johnny sai apoiado pelos fiscais mas não sofre nada. Herbert não pontua em 2000.

Johnny em seu último ano
Demonstra interesse em correr pela CART mas acaba não recebendo propostas para 2001, então Johnny assina com a Arrows para ser piloto de testes por um ano. Sua última aparição no circo da F1 foi em 2006 quando se tornou diretor da equipe Midland, mas após sua falência Johnny abandona o círco, apenas correndo hoje em dia em provas de veteranos da F1.

domingo, 17 de agosto de 2008

Futebol + automobilismo: será?

A pouco tempo atrás surgiu uma idéia de juntar Automobilismo e futebol, fazendo assim um campeonato de fórmula com times de futebol no lugar de escuderias. A idéia vem ganhando adeptos, confirmando algumas equipes e se mantem a expectativa que essa idéia saia do papel e tenha 20 equipes num futuro grid de largada.

Alguns times/equipes confirmaram presença na competição, que já conta com futuras 16 equipes. Os times que confirmaram sua presença foram: Milan, Roma, Corinthians, Flamengo, Liverpool, Borussia Dortmund, Anderlecht, Tottenham, Olympiakos, Galatasaray, Basel, Rangers, Porto, Beijing Guoan, Al Ain, Sevilla e PSV Eindhoven.

Alguns pilotos já foram confirmados, como os já conhecidos Robert Doornbos, que pilotará pelo Milan, Andreas Zuber, da GP2 que guiará pelo Al Ain e Yelmer Buurman, que já andou de GP2 esse ano correrá com as cores do PSV Eindhoven, da Holanda.

Enquanto Antonio Pizzonia negocia para ser o piloto do Corinthians, o jovem desconhecido Tuka Rocha é por enquanto o piloto do Flamengo. Alguns testes foram feitos em Mugello, com Doornbos e o carro do Milan em primeiro, Borussia Dortmund em segundo. Tuka Rocha fez o quinto tempo, dos oito pilotos que testaram.

Quem sabe num futuro próximo essa categoria consiga sair do papel. Parece interessante, porém se equipes de Formula-1 quiserem se tornar times de futebol, o resultado pode não ser tão bom... haha

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Rust in Peace (Megadeth)

Com certeza dentre os maiores clássicos do Thrash Metal você verá o nome deste disco. Lançado em 1990 o Rust in Peace, é o divisor de águas da história do Megadeth. A banda estava na sua melhor forma, além de toda a competência de Dave Mustaine como compositor e vocalista e seu escudeiro e baixista David Ellefson, juntam-se a banda para o disco o talentoso guitarrista Marty Friedman e o baterista não menos dotado Nick Menza, ambos substituindo respectivamente Jeff Young e Chuck Behler da formação do disco So Far So Good... So What! lançado em 1988. Rust in Peace começa com Holy Wars... The Punishment Due, com certeza uma das melhores músicas do Megadeth por suas variações, riffs matadores e letra agressiva, alem do que Friedman já mostra do que é capaz nesses 6:32 minutos, destaque para seu solo na escala egipcia, o que contribui para a temática da faixa. Sem poder tomar fôlego já entramos em Hangar 18, uma das músicas mais tecnicas da banda. O duelo de guitarras no fim da música é simplesmente audição obrigatória para quem se interessa por música e por guitarras. O CD se desenvolve com temas bem pesados com riffs nervosos e vocais distorcídos e arrastados. Take No Prisoners entra nesse panorâma, certamente um dos melhores riffs de intrudução do Megadeth seguido de Ellefson rebatendo o vocal de Mustaine até o solo de baixo preenchendo um belo espaço na música.
Como já disse por aqui um bom disco não se faz só com hits, tem que ser completado com boas músicas no chamado lado B do album. Five Magics vem para comprovar que Rust in Peace é um disco completo, uma longa e bela introdução instrumental. Após temos uma das minhas favoritas, Poison Was The Cure, uma música rápida tanto na duração quanto no instrumental, chega até a lembrar um simples Hard Core, mas com cara de Megadeth.
Lucretia talvez seja a mais apagada do disco, embora tenha um dos melhores solos da banda. A clássica Tornado of Souls é obrigatória nos Set Lists da banda desde 1990, muito bom som, na minha opinião, tem o melhor solo de guitarra de toda a história da banda, Deus abençoe Marty Friedman. Dawn Patrol é a mais simples do CD, apenas uma letra curta que Mustaine canta com a voz esgüelada acompanhada de um dos melhores riffs de baixo que o cidadão(?) que vos escreve já ouviu, salve salve Ellefson. A faixa título Rust in Peace... Polaris vem para botar a cereja coroativa nesse ótimo disco, sua letra fala sobre o fim do mundo pelo poderio bombas núcleares comandadas por homens com sede de poder e sucesso acima de tudo, "the end doesn't scare us" a capa está completamente coerênte a temática da música.
Como se não bastasse, Dave Mustaine nos presenteia com o relançamento em 2004 de todos os CDs até 1999 adicionando-os 4 faixas bonus, logicamente o Rust in Peace não fica de fora dessa, somado ao album original vem a inédita e excelente My Criation, além de Rust in Peace... Polaris, Holy Wars... The Punishment Due e Take no Prisoners em versões Demo com Chris Poland, o guitarrista dos 2 primeiros albuns, solando e bem até, vale a pena conferir. Basicamente o que muda nas faixas bonus são as letras em pequenos detalhes na faixa Holy Wars e timbres instrumentais em todas elas em comparação para com as versões originais.
Por fim tentaria até evitar um cliche, porém é essa palavra que vem a minha cabeça quando penso nesse CD como obra completa, clássico!
É aquisição obrigatória para fãs de Megadeth e de Thrash Metal como eu!
Set List:
1. Holy Wars... The Punishment Due
2. Hangar 18
3. Take no Prisoners
4. Five Magics
5. Poison Was The Cure
6. Lucretia
7. Tornado of Souls
8. Dawn Patrol
9. Rust in Peace... Polaris
Bonus Tracks:
10. My Creation
11. Rust in Peace... Polaris (Demo)
12. Holy Wars... The Punishment Due (Demo)
13. Take No Prisoners (Demo)

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A Saga da Williams: Parte 4

Bem, chegamos a 2001, depois de uma temporada ótima a Williams tenta manter e até aumentar o nível começando a lutar por vitórias. Novamente a aposta de Frank é em um campeão da CART, o colombiano Juan Pablo Montoya que se junta a Ralf Schumacher. O ano começa bem, apesar de uma desastrosa 1 etapa. Montoya revela-se no Gp do Brasil quando logo após a saída do Safety Car passa Michael Schumacher no "S" do Senna, Montoya vinha bem na prova, até Jos Verstappen da Arrows tira-lo da prova sem motivo algum no final da reta oposta. A corrida no Brasil premeditou o que viria adiante no futoro da equipe, Ralf Schumacher vence o Gp de Ímola, primeira vitória do time desde 1997 no Gp da Europa. Ralf vence ainda mais duas corridas no ano os Gps do Canadá e da Alemanha, e até com uma sobra para os concorrentes. Montoya conquista também sua primeira vitória em Monza, após um problema na bomba de combustível da Ferrari no Pit de Barrichello. Ralf acaba o ano em 4 e Montoya em 6, Williams fecha o ano em 3.

Montoya: uma aposta que deu certo
Em 2002 a Williams melhora, porém a Ferrari sobra perante aos outros carros. A dupla é a mesma de 2001. Montoya faz uma temporada melhor do que a de seu ano de estréia, briga diretamente com Schumacher em algumas provas, soma 7 Poles se aproveitando do excelente motor de classificação da BMW, mas não vence nenhuma prova em 2002. Ralf vence o Gp da Malásia, mas é ofuscado por Juan Pablo durante todo a o campeonato. Montoya acaba o mundial em 3 e Ralf em 4, Williams é vice-campeã.

Logo na primeira curva da temporada R. Schumacher da um aério por cima de Barrichello
2003 começa com uma preocupação, o FW25, que não se apresenta bem durante os testes de inverno. Mesmo assim no caótico Gp da Austrália, Montoya chega a liderar e poderia vencer não fosse sua rodada no finzinho da prova. A temporada de 2003 se apresenta sendo uma temporada com muitas alternativas, Montoya se apresenta bem vencendo dois Gps o de Mônaco e o da Alemanha, com isso acaba entrando na briga do título ao lado de Raikkonen e Schumacher apesar de inconstante. Porém, o Gp dos Eua é decisivo, e com um Drive Through por tirar Barrichello da prova e uma tática errada na hora da chuva tiram a possibilidade de Juan Pablo lutar pelo título em Suzuka. Ralf por sua vez faz de novo uma temporada discreta, sofre um acidente forte em Monza uma semana antes Gp da Itália que o tira da prova, para seu lugar vem o piloto de testes Marc Gene que chega em 5 na corrida. Apesar disso, Ralf vence duas corridas, em Nurburgring e na França. O alemão acaba o ano em 5 e Montoya em 3 e Gene em 17. A Williams é outra vez vice-Campeã entre os construtores.

Uma rodada tira a vitória de Montoya na Austrália
Vem 2004 e junto com esse ano vem o pesadelo de todos os pilotos, equipes e telespectadores, a Ferrari e Michael Schumacher são imbatíveis. O FW26 vem com uma inovação, o novo bico que apelida o carro de "Batmóvel". com desempenho pífio do começo a metade do mundial a equipe deixa de lado o bico revolucionário e volta usar o mais conservador, da resultado, apesar de ser coadjuvante durante a temporada toda Montoya vence o Gp do Brasil, última prova do ano. Ralf tem uma temporada complicada começa o ano relativamente bem, até que sofre um acidente fortíssimo no Gp dos Eua, fica fora de 6 Gps sendo substítuido primeiramente por nos primeiros 2 Gps por Gene, que não pontua e vai mal, e pelo brasileiro Antonio Pizzonia que soma 6 pontos com três 7 lugares. Ralf volta no Gp da China, mas corta de vez sua possibilidade de renovação com o time por uma provocação explicita diante das câmeras da FOM a equipe após o abandono em Xangai. Montoya fica em 5, Ralf em 9 e Pizzonia em 15 no campeonato de pilotos. Williams chega em 4 pelos construtores.

As asas alá "Batmóvel" não dão certo, e a equipe os aposenta antes do fim do ano
A dupla de pilotos é completamente mudada para o ano de 2005, Ralf vai para a Toyota e Montoya vai para a McLaren. No lugar deles vem uma dupla novata, o australiano Mark Webber ex-Jaguar e o alemão Nick Heidfeld ex-Jordan. O ano começa bem, a Williams da nos impressão de que progrediu, Heidfeld é 3 na Malásia. A equipe constantemente chega entre os 8 primeiros e rende aos pilotos um pódio em Mônaco, com Webber em 3 e Nick em 2. Nick que por sua vez cosegue sua primeira pole em Nurburgring. Parecia que ia tuda na paz, mas internamente a equipe vinha tendo divergências sérias com a BMW, sua fornecedora de motores desde 2000. Heidfeld sofre um acidente em um teste após o Gp da Turquia, que o tiraria de apenas algumas provas, mas a BMW o impede de correr pelo resto do mundial, o que indica que já estava infeliz com a parceria com a Williams. Para seu lugar vem Pizzonia. Webber tem seu último grande momento da temporada em Suzuka quando quase é 3, mas Alonso o passa faltando 5 voltas para o final e o australiano tem que se contentar com o 4 lugar. Webber finaliza o ano em 10, Heidfeld em 11 e Pizzonia com apenas 2 pontos conquistados em Monza é o 22, Williams é 5 nos construtores.

Fisichella com os pneus gastos tenta defender sua 3 posição de Webber, o resultado é esse
Em 2006 a BMW se manda, e compra a Sauber. A Williams decai muito, assina com os motores Cosworth ex-Ford. O filho do ex-campeão Keke Rosberg, Nico Rosberg vem para o lugar de Pizzonia/Heidfeld, e Webber se mantêm no time. Nico se mostra um piloto bom, após seu 7 lugar no Barhein, sua 3 posição no grid da Malásia e uma ótima corrida em Nurburgring. Webber tem como melhor performance em classificação em Mônaco quando largou em 3, vai bem no Barhein com um 6 lugar e faz o mesmo em San Marino. Após o Gp de Nurburgring a Williams entra em crise não consegue mais pontuar pois tem um carro que não acompanhou desenvolvimento dos outros. Webber ainda volta a pontuar na China com 8 lugar em uma corrida atípica. Por fim os 2 fecham o ano de forma horrorosa no Gp do Brasil, Rosberg arranca a asa traseira de Webber o tirando da prova na primeira volta, e ainda como se não bastasse o alemão bate na subida da reta dos boxes a plenos motores sem a asa diânteira. Webber acaba o ano em 14, Rosberg em 17 e Williams acaba nos construtores com miseráveis 11 pontos que lhes dão a 8 colocação.

Rosberg se mostra um bom piloto, mas o carro não ajuda
Todos esperam uma queda maior da equipe em 2007, ela assina com agora com os motores Toyota o que deixa muita gente torcendo o nariz. Webber sai para a Red Bull e para seu lugar vem o austríaco Alexander Wurz para fazer a dupla com Rosberg. A temporada começa bem, a Williams se mantêm na briga com Renault, Red Bull e deixa para trás sua fornecedora de motores, Toyota. Wurz consegue um insperado 3 lugar no movimentado Gp do Canadá dando vida a sua temporada que vinha muito ruim, ainda consegue um expressivo 4 lugar no Gp da Alemanha, um grande resultado. Contudo Rosberg é mais constante e pontua muito mais vezes que Alexander ao longo do ano, e como melhor resultado soma um belo 4 lugar no Gp do Brasil, última etapa. Kazuki Nakajima entra em cena na última prova do ano com a aposentadoria de Wurz e logo na primeira prova já mostra ter herdado o talento do pai Satoru, atropela 2 mecânicos no seu 2 Pit Stop e acaba a prova fora da zona de pontuação. Nico acaba o ano em 9 e Wurz em 11 e benefíciada pela desclassíficação da McLaren a equipe é a 4 entre os construtores.

Wurz saboreia seu pódio em Montreal
Bem, tudo levava a crer que a Williams iria progredir esse ano, mas está indo ladeira abaixo desde a primeira prova em Melbourne, quando foi bem com Rosberg em 3 e Nakajima em 6. Na minha opinião falta alguem que bote dinheiro no time, como por exemplo um patrocínio forte que foi o que ouvi a pouco tempo atrás, trata-se um acerto para que no ano que vem a empresa Fly Saudia que patrocínava os carros de Frank até 1984 volte. Até aqui (Gp da Hungria) a equipe esta em 7 entre os construtores, tem Rosberg em 13 e Nakajima em 14 ambos com 8 pontos. Acho que a Williams na situação atual não tem muito com o que sonhar, o que pode fazer a seu alcance é defender seu 7 lugar nos construtores da equipe Honda, pois para isso a equipe tem carro. Mesmo assim se eu fosse Frank não me preocuparia tanto com esse ano, se for mesmo verdade do acerto com a Fly Saudia para o ano que vem, concentraria minhas forças no novo projeto para o ano que vem. Digo que se confirmado esse patrocínio podemos esperar uma Williams melhor no ano que vem, pois o que não lhes falta é "Know-How" como vimos aqui.
Nos testes para essa temporade a equipe usou uma pintura em homenagem aos seus 30 anos.
Veja o nome dos pilotos que passaram por lá ai acima...
Long Live Frank!!!
Acabou, espero que você tenha gostado!
Até a proxima viagem pela história F1!

domingo, 10 de agosto de 2008

Wanted: Dead or Alive... Reward!

O guitarrista do Iron Maiden Adrian Smith teve sua guitarra Jackson Signature roubada durante turnê após um show na Grécia dia 2 de Agosto. Adrian usa esta guitarra no clipe da música Stranger in a Strange Land veja ai:

Também aparece com ela no encarte do CD que contém essa música, Somewhere in Time. Quem devolver a guitarra a Adrian receberá uma jaquela oficial da banda e ainda uma carta de agradecimento escrita a mão pelo guitarrista, que se juntou ao Iron Maiden em 1981.
Achei pouca coisa essa recompensa, e lhes digo se fosse eu que tivesse roubado não devolveria a guitarra não... hahaha... no minimo toda a discografia da banda, passe para um show nos "backstages" e as recompensas que ele ofereceu... hahaha.
Mas fico imaginando, coitado dele, que dizer, se fosse a minha guitarra, embora ela não seja uma Jackson ficaria muito sentido se a roubassem de mim, existem coisas que o dinheiro não compra...(no merchã)
Description:
JACKSON STRAT. COL.
WHITE ADRIAN SMITH SIGNATURE MODEL
WHITE SCRATCH PLATEEBONY FRETBOARD
ADRIAN SMITH SIGNATURE ON FRONT OF HEADSTOCK
HUMBUCKER BRIDGE PICK-UP
TWO SINGLE COIL PICK-UPS
RECTANGULAR BLACK MOULDED JACKSON GUITAR CASE.
Você viu essa guitarra?

sábado, 9 de agosto de 2008

A Saga da Williams: Parte 3

Chegamos a metade dos anos 90, em 1995 a Williams recupera sua boa forma das temporadas do começo da década mas a dupla de pilotos trapalhona e a equipe que errava constantemente tiram varios pontos do time ao longo do ano. Coulthard revela-se como um grande piloto vencendo o Gp de Portugal, mas alguns azares como na Inglaterra, na Bélgica, em Buenos Aires e ainda burradas hilárias como no Gp da Itália, largando da Pole rodando na volta de apresentação, e após interrupção da prova por um acidente múltiplo tem a chance de voltar a pista, e de novo acaba com tudo rodando sozinho na liderança na volta 15, e também claro a maior de todas no Gp da Austrália quando lidarava ele bate sozinho na entrada do box. Hill se mostra um piloto apático na maioria das vezes, se bem que também é muito atrapalhado pela tática da equipe (Mônaco, Bélgica, Espanha) e pelo trabalho da equipe principalmente em Nurburgring. Mas a pior de todas as burradas do time foi no Gp do Japão, David era o 3 quando escapa na curva Spoon por óleo na pista, volta a pista carregando terra quando freia para fazer a curva seguinte, a 130R, a terra escapa fazendo o carro rodar e bater, o mesmo acontece com Hill, ele roda na Spoon mas fica por lá mesmo. Eles acabam o ano em 2 nos construtores e nos pilotos Hill é 2 e Coulthard 3.

Depois de muitos azares e trapalhadas, Coulthard vence em Estoril
Com a ida de Schumacher para a desestruturada Ferrari a Williams fica com o campeonato de 1996 a sua disposição. Coulthard sai e entra o campeão da Indycar Jacques Villeneuve. O estreante começa bem o ano supreendendo a todos liderando o Gp da Austrália e o perdendo com problemas no motor, já Hill começa muito bem o ano vence as 4 primeiras provas e abre uma vantagem consideravel para o concorrente direto Villeneuve. Ville tenta uma reação no fim da temporada, vencendo de forma brilhante o Gp de Portugal, mas era tarde e no decisivo Gp do Japão largando da pole o Canadense larga mal cai para 6, e 2 voltas após a 2 parada perde a roda na curva 1, acabava ali o mundial. Hill campeão finalmente, Villeneuve em 2 e Williams mais campeã do que nunca nos construtores.

2 anos de tentativas, e enfim Hill é o campeão
Para 1997 Frank decide mandar Hill embora com a justificativa de que não valia o que pedia em $$$. Para o lugar de Hill vem Heinz-Harald Frentzen ex-Sauber uma promessa do automobilismo alemão e claro Jacques fica. Villeneuve parte em direção ao título tendo como adversário o piloto da Ferrari Michael Schumacher. Os dois travam uma bela luta durante um campeonato muito equilibrado, o fato hilário nessa temporada com relação a burradas históricas se da em Mônaco quando chovendo as duas Williams na primeira fila largam de pnus "slicks". Com uma desclassificação polêmica em Suzuka Jacques chega em Jerez, última prova do ano, com uma desvantagem de um ponto para Schumacher. Acontece algo inédito na classificação para esse Gp, Villeneuve, Schumacher e Frentzen fazem o mesmo tempo tendo com critério para decidir a ordem dos 3 primeiros a ordem em que completaram suas voltas na classificação, Jacques é pole, Michael 2 e Frentzen 3. Na corrida o piloto da Ferrari larga bem e pula na ponta, depois da 2 parada dos dois a briga fica no mano a mano, Villeneuve da o bote Schumacher que joga o carro em cima do canadense, mas bate a roda na lateral do carro e quebra sua suspensão dianteira dando a Ville o título mundial de 1997.

Villeneuve usa toda a pista para botar seu carro ao lado de Schumacher que joga sua Ferrari em cima, e sai perdendo
Frentzen faz uma temporada apagada ganha sua primeira corrida em Ímola, mas fica devendo. Acaba o ano em "2" no campeonato com a desclassificação de Schumacher. A Williams se sagra pela ultima vez campeã de construtores.
Chega 1998, e a Renault retira seu nome da F1 em razão de sua crise na França. O nome passa a ser Mecachrome mas o motor continua sendo Renault (dã). A equipe se desencontra, Frentzen começa o ano melhor que Villeneuve com um 3 lugar em Melbourne, mas Ville ganha o duelo interno na constância mesmo quando larga em 13 em Mônaco não deixa de pontuar e tem como melhores resultados no ano dois 3 lugares nos Gps da Alemanha e da Hungria. O ano acaba com a Williams em 3 nos contrutores, Jacques e Frentzen acabam em 5 e 7 respectivamente.
Em 1999 a Williams troca os pilotos, Frentzen vai para a Sauber e Villeneuve cria uma equipe com seu empresário Craig Pollock a B. A. R., para seus lugar vem Alessandro Zanardi campeão da CART e Ralf Schumacher ex-Jordan. Conto-lhe um fato irrelevante, o nome do motor agora é Supertec (Renault). A Williams se da bem na Austrália, Ralf é 3. A aposta em Zanardi se torna um revés enorme pois o italiano não marca pontos durante o ano. Ralf consegue milagres com um carro sendo constante e somando outors pódios nos Gps da Inglaterra e da Itália com um 2 lugar. Ralf vai mais longe até, quase vence o Gp da Europa não fosse por um estouro de pneu a poucas voltas do fim. Schumacher acaba o ano em 6, Zanardi é classificado em 19 mas não marca pontos. A Williams é 4 nos construtores.

A aposta no retorno de Zanardi vai por água abaixo após uma temporada fraca.
Chegamos ao ano 2000 e junto com a expectativa gerada por todos com relação a essa data a Williams vem forte numa grande parceria com a BMW, querendo voltar aos anos de glória. Ralf fica, Zanardi tem o contrato 2 anos recindido e para o carro 10 vem Jenson Button. Ralf começa bem a temporada repetindo o 3 na Austrália e Button marca seu primeiro ponto no Brasil com a desclassificação de Coulthard. O ano é bom, Button e Ralf mostram serviço. O alemão conquista além do da Austrália outro 2 pódios na Bélgica e em Monza com 3 lugar em ambos. Acaba o ano em 5 e Button em 8, e Williams em 3 no de campeonato de construtores.

A parceria com a BMW da novo folego a equipe
Parte 4, Coming Soon...