sábado, 9 de agosto de 2008

A Saga da Williams: Parte 3

Chegamos a metade dos anos 90, em 1995 a Williams recupera sua boa forma das temporadas do começo da década mas a dupla de pilotos trapalhona e a equipe que errava constantemente tiram varios pontos do time ao longo do ano. Coulthard revela-se como um grande piloto vencendo o Gp de Portugal, mas alguns azares como na Inglaterra, na Bélgica, em Buenos Aires e ainda burradas hilárias como no Gp da Itália, largando da Pole rodando na volta de apresentação, e após interrupção da prova por um acidente múltiplo tem a chance de voltar a pista, e de novo acaba com tudo rodando sozinho na liderança na volta 15, e também claro a maior de todas no Gp da Austrália quando lidarava ele bate sozinho na entrada do box. Hill se mostra um piloto apático na maioria das vezes, se bem que também é muito atrapalhado pela tática da equipe (Mônaco, Bélgica, Espanha) e pelo trabalho da equipe principalmente em Nurburgring. Mas a pior de todas as burradas do time foi no Gp do Japão, David era o 3 quando escapa na curva Spoon por óleo na pista, volta a pista carregando terra quando freia para fazer a curva seguinte, a 130R, a terra escapa fazendo o carro rodar e bater, o mesmo acontece com Hill, ele roda na Spoon mas fica por lá mesmo. Eles acabam o ano em 2 nos construtores e nos pilotos Hill é 2 e Coulthard 3.

Depois de muitos azares e trapalhadas, Coulthard vence em Estoril
Com a ida de Schumacher para a desestruturada Ferrari a Williams fica com o campeonato de 1996 a sua disposição. Coulthard sai e entra o campeão da Indycar Jacques Villeneuve. O estreante começa bem o ano supreendendo a todos liderando o Gp da Austrália e o perdendo com problemas no motor, já Hill começa muito bem o ano vence as 4 primeiras provas e abre uma vantagem consideravel para o concorrente direto Villeneuve. Ville tenta uma reação no fim da temporada, vencendo de forma brilhante o Gp de Portugal, mas era tarde e no decisivo Gp do Japão largando da pole o Canadense larga mal cai para 6, e 2 voltas após a 2 parada perde a roda na curva 1, acabava ali o mundial. Hill campeão finalmente, Villeneuve em 2 e Williams mais campeã do que nunca nos construtores.

2 anos de tentativas, e enfim Hill é o campeão
Para 1997 Frank decide mandar Hill embora com a justificativa de que não valia o que pedia em $$$. Para o lugar de Hill vem Heinz-Harald Frentzen ex-Sauber uma promessa do automobilismo alemão e claro Jacques fica. Villeneuve parte em direção ao título tendo como adversário o piloto da Ferrari Michael Schumacher. Os dois travam uma bela luta durante um campeonato muito equilibrado, o fato hilário nessa temporada com relação a burradas históricas se da em Mônaco quando chovendo as duas Williams na primeira fila largam de pnus "slicks". Com uma desclassificação polêmica em Suzuka Jacques chega em Jerez, última prova do ano, com uma desvantagem de um ponto para Schumacher. Acontece algo inédito na classificação para esse Gp, Villeneuve, Schumacher e Frentzen fazem o mesmo tempo tendo com critério para decidir a ordem dos 3 primeiros a ordem em que completaram suas voltas na classificação, Jacques é pole, Michael 2 e Frentzen 3. Na corrida o piloto da Ferrari larga bem e pula na ponta, depois da 2 parada dos dois a briga fica no mano a mano, Villeneuve da o bote Schumacher que joga o carro em cima do canadense, mas bate a roda na lateral do carro e quebra sua suspensão dianteira dando a Ville o título mundial de 1997.

Villeneuve usa toda a pista para botar seu carro ao lado de Schumacher que joga sua Ferrari em cima, e sai perdendo
Frentzen faz uma temporada apagada ganha sua primeira corrida em Ímola, mas fica devendo. Acaba o ano em "2" no campeonato com a desclassificação de Schumacher. A Williams se sagra pela ultima vez campeã de construtores.
Chega 1998, e a Renault retira seu nome da F1 em razão de sua crise na França. O nome passa a ser Mecachrome mas o motor continua sendo Renault (dã). A equipe se desencontra, Frentzen começa o ano melhor que Villeneuve com um 3 lugar em Melbourne, mas Ville ganha o duelo interno na constância mesmo quando larga em 13 em Mônaco não deixa de pontuar e tem como melhores resultados no ano dois 3 lugares nos Gps da Alemanha e da Hungria. O ano acaba com a Williams em 3 nos contrutores, Jacques e Frentzen acabam em 5 e 7 respectivamente.
Em 1999 a Williams troca os pilotos, Frentzen vai para a Sauber e Villeneuve cria uma equipe com seu empresário Craig Pollock a B. A. R., para seus lugar vem Alessandro Zanardi campeão da CART e Ralf Schumacher ex-Jordan. Conto-lhe um fato irrelevante, o nome do motor agora é Supertec (Renault). A Williams se da bem na Austrália, Ralf é 3. A aposta em Zanardi se torna um revés enorme pois o italiano não marca pontos durante o ano. Ralf consegue milagres com um carro sendo constante e somando outors pódios nos Gps da Inglaterra e da Itália com um 2 lugar. Ralf vai mais longe até, quase vence o Gp da Europa não fosse por um estouro de pneu a poucas voltas do fim. Schumacher acaba o ano em 6, Zanardi é classificado em 19 mas não marca pontos. A Williams é 4 nos construtores.

A aposta no retorno de Zanardi vai por água abaixo após uma temporada fraca.
Chegamos ao ano 2000 e junto com a expectativa gerada por todos com relação a essa data a Williams vem forte numa grande parceria com a BMW, querendo voltar aos anos de glória. Ralf fica, Zanardi tem o contrato 2 anos recindido e para o carro 10 vem Jenson Button. Ralf começa bem a temporada repetindo o 3 na Austrália e Button marca seu primeiro ponto no Brasil com a desclassificação de Coulthard. O ano é bom, Button e Ralf mostram serviço. O alemão conquista além do da Austrália outro 2 pódios na Bélgica e em Monza com 3 lugar em ambos. Acaba o ano em 5 e Button em 8, e Williams em 3 no de campeonato de construtores.

A parceria com a BMW da novo folego a equipe
Parte 4, Coming Soon...

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