terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Falastrão

Encontrei no Youtube agora pouco um video de Nelson Piquet, retirado de um documentário de 2000 chamado, A Era dos Campeões.

Nelson atira em tudo e todos, veja só:


Excelêntes, hahaha... a parte do De Cesaris é demais.

Aproveitando a deixa recomendo o documentário em questão, é realmente muito interessante, basta digitar "A Era dos Campeões" no Youtube, clicar na primeira parte e ver todas.

Se sua Internet for ruim (tipo a minha) baixe no eMule como eu... é mais prático embora esse programa seja meio lerdo.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Carros da História: Williams FW14B


Ficha técnica:
Motor: Renault RS3C/RS4 V10 67°
Fornecedor de Combustível: Elf
Óleo: Elf
Câmbio: Williams, 6 Marchas, Semi-automático
Projetista: Patrick Head, Adrian Newey
Freios: Disco de fibra de carbono, pinças AP
Rodas: OZ 13'/ 11,4' frente e 16,4' atrás
Pneus: Goodyear

Vindo de um ano no qual a equipe inglesa por pouco não era campeã de construtores e pilotos mesmo com um começo de temporada ruim, em 1992 o time resolve manter o mesmo carro de 1991, apenas fazendo algumas alterações em relação aos avanços tecnológicos, como por exemplo a suspensão ativa, os freios anti-blocantes e o controle de tração.

A dupla de pilotos é a mesma de 1991, Nigel Mansell no carro do 5 vermelho e Riccardo Patrese no carro 6. Dessa vez exigia-se de Mansell menos trapalhadas como as que se viu em 1991, para ganhar o campeonato, já que o carro havia sido feito, segundo Alain Prost que dirigiu o sucessor do FW14B o FW15C, especialmente para o leão se moldando a seu jeito de pilotar, um jeito mais agressivo que os demais.

O campeonato depois de 12 anos volta a Africa do Sul no reformado circuito de Kyalami para a abertura do mundial 1992. Podemos resumir esse GP com uma única palavra, passeio, a Williams chegou em 1° e 2° com Mansell e Patrese respectivamente e foi timidamente ameaçada por Senna ao longo da prova. Patrese largava em 4° com as McLarens na frente e ainda assim as ultrapassou na largada e não deu mais chances. No México outra dobradinha avasaladora que se repete no Brasil, sempre com Mansell em 1° e Patrese em 2°. Nesse ponto notamos já que o campeonato toma a face de Nigel Mansell da Williams.

Dominio, palavra que traduz a temporada de 1992
Na Espanha outra vitória do inglês mas dessa vez com Patrese abandonando graças a uma rodada seguida de batida na volta 16, nem a pista molhada de Montmeló ajudou Senna e os outros concorrêntes a chegar em Mansell que tinha tudo sob controle. Em San Marino, advinhe só você, outra dobradinha Mansell a frente com Patrese atrás, mais um massacre.

Mansell vence com sobras o GP de Imola
Mônaco seria outro não fosse, a parada não programada de Nigel na volta 70. Mesmo assim vemos o quanto a Williams era superior a McLaren naquelas últimas voltas, Mansell babava atrás de Senna e o mesmo fechava todas as portas em cima do inglês, certamente se não estivesse em Mônaco Ayrton não só seria ultrapassado como chegaria bem atrás do leão.

Veja ai com a narração de Cléber Machado as 3 últimas voltas do épico GP de Mônaco
No Canadá numa tentativa de reação a McLaren faz a pole com Senna e ganha com Berger, Mansell abandona, mas Patrese é 2°. Na França a prova é marcada pelas ordens de equipe que fazem Patrese seder o 1° lugar para Mansell logo após a interrupção da prova, mas o time faz mais uma dobradinha. Na Inglaterra mais uma vez dobradinha com Mansell em 1° e Patrese em 2°.

Na Alemanha outra mostra de poder, os carros da Williams teriam que fazer uma parada de pit fazem e Mansell ainda vence a prova passando por Schumacher e Senna, Patrese tenta mas roda tentando passar Senna. Mansell garante o campeonato na Hungria depois de chegar em 2° e Patrese na pole abandonar. Na Bélgica a grande tática de Schumacher tira outra dobradinha da Williams, Mansell é 2° e Patrese 3°. Mesmo assim a Williams se sagra campeã de construtores nessa prova.

Na Itália mais uma mostra de poder, porém os dois quebram depois da metade da prova e a 1° vitória de Patrese no ano iria ter que esperar. Em Portugal dominio de Mansell em 1°, mas o assunto da corrida foi a forte batida de Patrese em Berger na volta 43. No Japão finalmente Patrese ganha sua corrida a 10° da Williams em 1992, Mansell abandona. Na Austrália Nigel é tirado da prova por Senna num acidente e Patrese abandona com problemas no motor, deixando assim a vitória da última prova para Berger.

Veja o desempenho do carro ao longo do ano:
Africa do Sul: 16 pts - 16 pts
México: 16 pts - 32 pts
Brasil: 16 pts - 48 pts
Espanha: 10 pts - 58 pts
San Marino: 16 pts - 74 pts
Mônaco: 10 pts - 84 pts
Canadá: 0 - 84 pts
França: 16 pts - 100 pts
Inglaterra: 16 pts - 116 pts
Alemanha: 10 pts - 126 pts
Hungria: 6 pts - 134 pts
Bélgica: 10 pts - 144 pts
Itália: 0 - 144 pts
Portugal: 10 pts - 154 pts
Japão: 10 pts - 164 pts
Austrália: 0 - 164 pts

Mansell acaba o ano como campeão com 108 pontos (recorde na época) e Patrese em 2° com 56 pontos. A Williams é campeã com sobras nos contrutores com 164 pontos.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

OFF: Boas festas!!


Estive meu ausênte nesses últimos tempos... não vou mentir... culpa minha mesmo. hehehe. Aproveitando um pouco a casa vazia, o que foi tão idealizado por mim ao longo do longo ano. Voltarei o mais rápido trazendo coisas novas que pensei nesses últimos tempos para enriquecer esse espaço, como sempre falando das minhas grandes paixões, o bom Rock N' Roll e F1, claro.


Por ora... Feliz Natal pessoal!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Poupar é preciso, mas... sem descaracterizar!


A FIA e a FOTA (Formula One Teams Association) anúnciaram as mudanças para a próxima temporada, e a longo prazo para 2010.

Para o ano que vem, além de todas as especificações aero-dinâmicas que já vimos, também teremos o término dos testes durante a temporada, os motores que agora terão que durar 3 finais de semana terão o máximo de 18.000 rotações p/ minuto, reduzindo assim em 1.000 rpm a imposição atual. Também restringiram o uso dos túneis de vento, assim nivelando um pouco as condições entre equipes ricas e menos afortunadas.

FIA e FOTA esperam com isso diminuir em cerca de 30% os gastos dos times, ou seja, até mesmo os grandes tremeram nas bases depois do caso Honda.

Em 2010 definidos por enquanto o fim do reabastecimento, e dos cobertores térmicos nos pneus. Teremos também motores-padrões, já acertado praticamente que será a Cosworth que os fará. Para não entrar em conflito com as montadoras foi autorizada a também produção própria, ou seja, quem não quer usar Cosworth faz o seu, logicamente atendendo as especifições do regulamento. Querem também diminuir as corridas (haha).

Tudo relativo a redução dos gastos eu concordo plenamente, embora achar que acabar com os testes seria sepultar a vaga de piloto de testes, preenchida sempre por pilotos novos, que viriam bem motivados querendo se mostrar para grandes equipes, além também de ser uma vaga para aprendizes, pena, porém GP2 existe pra isso afinal... parte boa é que os treinos de sexta-feira podem enfim ser úteis.

Com relação a 2010 discordo plenamente de tudo se não forem revitálizadas as ultrapassagens nas corridas de F1. De qualquer forma a F1 perde uma variável e tanto com a extinção do reabastecimento.

Quer dizer, por exemplo, que o cara que larga atrás com um carro bom/médio vai ter que andar muito se quiser chegar na frente, assim gastando pneus e equipamento. É preciso dizer que não estamos mais nos anos 80, os carros são muito mais confiáveis do que naquela época, tirando assim a variável de uma corrida com muitas quebras, e agora ainda com a redução da potência, fica mais dificíl ainda.

Quanto aos cobertores térmicos acho que ficará meio perigosa a saída de pit, os pilotos até podem se acostumar, mas a diferença será grande quando o carro que sair do box for brigar com alguém que já está na pista há mais de uma volta por exemplo.

Ainda não entendo pra que esse tipo de mudança, quer dizer que eles não acharam boas as temporadas 2007/2008?! Juro que não entendo esses cartolas...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Perfil - Jos Verstappen (Parte 2)

Em 1999, Jos, desempregado, aceita a proposta da Honda para o desenvolvimento de seu carro. A marca japonêsa visava estrear na F1 como equipe em 2000, Verstappen estava bem no time já que grande parte dele já tinha trabalhado com ele na Tyrrell. Tudo corria bem até que Harvey Postlethwaite, o projetista do carro, morre de ataque cardíaco no meio do ano. A marca japonesa perante a isso toma a decisão de não mais participar do campeonato de 2000, assim sendo apenas fornecendo motores para, Jordan e B.A.R.. Ainda em 1999 ele chegou a testar pela Jordan depois que Damon Hill anúnciou sua retirada.

Verstappen testa a Honda em 1999

Jos por meio da Honda também testa a Jordan e é um dos nomes cotados para substítuir Hill
Para 2000 Jos consegue o posto de piloto títular novamente, ao lado de Pedro De La Rosa compondo a equipe Arrows novamente. O carro não era muito confiável, quase sempre acabava quebrando. No GP do Canadá uma estratégia ousada na hora da chuva rende a ele um 5° lugar e seus primeiros pontos no ano, prova que também ficou marcada pela pintura diferente no capacete de Verstappen, pintura laranja com o brasão da seleção que nada mais era do que um "empurrão" a Holânda que estava disputando a Euro Copa na época. Em Monza mais uma grande estratégia rende a ele outro bom resultado um 4° lugar, depois de uma prova onde chegou a ser 3°. Acaba o ano em 12° no campeonato com apenas 5 pontos.

Capacete comemorativo de Jos no Canadá

Em 2001 ele continua na Arrows , porém agora ao lado do brasileiro Enrique Bernoldi. O ano parecia que seria bom em seu início, porém a equipe desanda já entrando na crise que a faria morrer um ano depois. Talvez sua melhor performance da carreira tenha sido na Malásia onde largou de 17° e na segunda curva já era 5°, posição que ocupou durante boa parte da corrida inclusive com direito a disputa com o bi-campeão Mika Hakkinen, acabou a corrida numa injusta 7° posição. Uma prova depois no Brasil queimou mais uma vez o filme passando por cima de Montoya, enquanto o colômbiano liderava de forma absoluta o GP. Na Austría depois de uma ótima corrida ele consegue um ponto no 6° lugar e no Canadá faz seu melhor grid no ano 13°. Acaba o ano com 1 ponto em 18° no mundial.

Na minha opinião melhor corrida de Jos: GP da Malásia 2001
Em 2002, Jos assina com Peter Sauber para seu piloto de testes para o time suiço, porém um fato no mínimo curioso que já havia ocorrido em 1995 com Nigel Mansell acontece com ele. Os pilotos títulares eram Felipe Massa e Nick Heidfeld, dois pilotos com tamanho de jóquei, assim sendo o carro foi desenhado própriamente a eles, com isso Jos sequer cabe no carro(!!), e assim acaba abrindo mão da vaga na Sauber, e no resto tira um ano sabático.

Em 2003 Jos volta para o status de piloto títular, dessa vez pela equipe Minardi ao lado de Justin Wilson. O ano é dentro dos padrões do nome Minardi. Porém algo fora dos padrões acontece na França, quando o holândes fica na pré-classificação em 1°, 2.6 a frente de Ralph Firman da Jordan. Mas você me pergunta, que classificação é essa?!?! Minardi seguida de Jordan?? pera aí, essas equipes entraram na pista com o treino em seu início e logo em seguida caiu chuva e acabou com as chances do resto do pessoal de marcar bons tempos, no qualifying já foi outra história... A melhor corrida para Jos no ano é o GP do Canadá onde largou de 15°, inclusive a frente de Kimi Raikkonen que era líder do campeonato antes daquela prova, e chegou em 9°, quase pontuando. Acaba seu último ano na F1 zerado.

Jos abandona a F1 depois de um ano relativamente bom
Depois disso foi para a A1-GP na temporada 2005-2006 na equipe da Holânda, Jos chegou inclusive a vencer uma corrida (Africa do Sul), e fez 69 pontos ficando em 7° lugar no campeonato. Na 2006-2007 ele também correu mas só na primeira etapa, substítuindo o compatriota Jeroen Bleekemolen, na primeira corrida, em Zandvoort.

Verstappen na A1-GP em 2005
Nesse ano Jos correu nas provas de endurance da Le Mans, categoria na qual venceu 4 provas nesse ano, 1000Km da Catalunya, 1000Km de Spa, 24 Horas de Le Mans e 1000Km de Nurburgring na categoria LMP2 (Le Mans Prototype 2), resultados que fizeram seu time ser campeão de contrutores nesse ano e "The Boss" ser campeão de pilotos.

Jos se sagrou campeão esse ano na categoria LMP2
Mas atualmente Jos encontra-se em maus lençóis, pois está sendo acusado por sua ex-mulher de perseguição. Nos últimos meses os pneus do carro dela foram furados 3 vezes e Jos, segundo ela, escrevia mensagens em tom ameaçador pelo celular. Nessa segunda-feira ele foi ao tribunal se defender, o veredicto só sai 5 de janeiro e o piloto pode pegar até 8 meses de prisão.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Plágio(s)?

A notícia já está meio velha, mas é algo que tenho de comentar aqui. Joe Satriani está acusando o Coldplay de plágio por seu mais novo sucesso "Viva La Vida", que inclusive está rolando na novela das 8 na Globo, como constatei na Sexta-Feira. A música de Satriani está no disco "Is There Love in Space?", de 2004, e chama-se " If I Could Fly".

Satch, quer no processo ser compensado por danos e receber todo o lucro da música que, inclusive está sendo indicada a 2 Grammys.

O Coldplay se pronunciou hoje em seu site oficial, e disse:"Joe Satriani é um ótimo músico, mas ele não compôs ou influenciou a música 'Viva La Vida'. Nós pedimos respeitosamente que ele aceite nossa afirmação e desejamos o melhor em todos seus trabalhos futuros".

Bem esse só o começo da história, agora os ingleses terão que aguentar outra corneta, a de Alizée (muito prazer!), cantora francesa que também está acussando-os de plágio, música "Je'n Ai Marre" de 2003.

Bem, encontrei 2 vídeos na Internet podem fazer você tirar sua conclusões, lá vai:
Esse é de Satriani:


Esse é o da mocréia:


Andamento bem diferente o dessa música e melodia totalmente nada a ver.
Quanto ao de Satriani Chris Martin e Cia. terão de se explicar e serem bem convincentes, pois a música é igualzinha e até mesmo o tom e a melodia são iguais. Quanto a tal francesa vinda do sub-mundo, não acredito que dê em nada. Também, ainda nem abriu processo, e acredito que se pensar melhor não gastará seu tempo nem seu dinheiro com tal baboseira.

Nesse meio de Psy, Tecno, House...(alguém sabe a diferença?!) as músicas tem andamento igual e é comum algumas ficarem parecidas umas com as outras, não que o Coldplay toque esse estilo, muito pelo contrário, eu gosto do som deles, mas "Viva La Vida" tem uma batida bem forte.

Só acho que Joe cresceu de mais o olho, uma boa indelização estava de bom tamanho. Mas o Coldplay falar que uma música não tem a ver com a outra é demais... Certamente isso dará o que falar, esperemos os próximos capítulos da novela.

O que você acha? Coldplay plágiou Joe na cara dura?

Perfil - Jos Verstappen (Parte 1)


Dados pessoais e da carreira:
Data de Nascimento: 04/03/72
Nacionalidade: Holândes

Primeiro GP: Brasil 1994
Último GP: Japão 2003
Melhor Grid: 6 lugar (x1)
Melhor Resultado: 3 lugar(x2)
GPs: 107
Pontos: 17
Títulos: 0
Equipes que passou: Benetton/Simtek/Arrows/Tyrrell/Stewart/Minardi

Jos "The Boss" Verstappen, como é chamado por seus admiradores, começou a correr de Kart aos 8 anos de idade, para 4 anos depois, em 1984, se sagrar campeão pela primeira de Kart nacional, repetindo o feito em 1986.

Em 1989 Jos mais uma vez se sagra campeão de Kart, dessa vez pelo campeonato intercontinental A e também, no mesmo ano, pela Formula K European Series. Em 1991 fechando sua carreira vitoriosa no Kart se sagra campeão belga.

Em 1992 Verstappen começa sua carreira nos monopóstos, na Formula Opel Lotus holandesa ele conquista o título ao fim do ano e ainda contabiliza bons resultados na Formula Opel Lotus Euroseries.

Em 1993 Jos aceita a boa proposta feita pela equipe Van Amersfoort Racing para correr a Formula 3 alemã nesse ano. Durante esse inverno anterior ao começo da categoria na Europa, Verstappen vai correr na F-Atlantic da Nova Zelândia, sempre com bons resultados. A temporada na F-3 foi um sucesso para Jos, ele além de ter sido campeão, também ganhou o Marlboro Master Series de Formula 3, no circuito de Zandvoort em sua terra natal. Isso faz Verstappen aparecer e despertar o interesse da Benetton.

Em 1994 Jos assina um contrato com o time italo-britânico, para ser piloto de testes, ao lado dos títulares Michael Schumacher e J. J. Lehto, porém na pré-temporada Lehto sofre um forte acidente em Silverstone, no qual fratura a 4° e 5° vértebras de sua coluna, ficando assim de fora dos GPs do Brasil e Pacífico.

Jos é convocado para seu lugar para correr, no Brasil larga em 9° e acaba sua primeira participação na F1 num dos acidentes mais espetaculáres da história da F1, no qual Irvine o colocou para fora da pista, batida que envolveu também Eric Bernard e Martin Brundle que vinham mais a frente.


Na minha opinião essa está entre as 5 batidas mais plásticas de todos os tempos
Em Aida o holândes, tem uma participação pífia rodando sozinho na saída do pit na volta 54. Depois disso Jos volta a ser piloto de testes da Benetton com a volta de Lehto, mas com participações ruins do finlândes, Verstappen é chamado de volta após o GP do Canadá no qual Lehto conseguiu seu único ponto no mundial com desclassificação de Christian Fittipaldi.

Na França ele roda sozinho novamente, na Inglaterra ele acaba sua primeira corrida de F1 na carreira no 8° lugar, mas foi no GP da Alemanha que ele ficou marcado após um histórico incêndio nos pits. Depois desse conturbado início de campeonato Jos consegue seu primeiro pódio na carreira no GP da Hungria. Repete na Belgica depois da desclassificação do companheiro Schummy, GP no qual consegue seu melhor Grid da carreira (6°). A Benetton resolve tirá-lo do carro 6 para as duas últimas provas, mesmo depois de ter conseguido mais 2 pontos em Estoril. Acaba o ano em 10° no mundial com 10 pontos.

O fogo impressionante de Jos na Alemanha
Em 1995 ele continua como piloto de testes da Benetton mas também corre pela Simtek ao lado de Schiattarella nas 5 provas que o time participou antes de sucumbir no grid de Monte Carlo. Jos consegue como melhor resultado um 12° lugar na Espanha que também foi o melhor resultado do time no ano. Na Argentina Jos faz sua melhor corrida do ano largando em 14° e chegando a ser 6° durante a prova. Não marca pontos no ano.

Verstappen tenta a sorte na Simtek em 1995, e acaba no azar
Em 1996 Jos vai fazer sua primeira passagem na Arrows-Footwork, e logo na terceira tapa na Argentina o holândes faz sua melhor apresentação largando de 7° e chegando em 6° marcando seu único ponto no mundial. Outro destaque do mundial desse ano vai para sua forte batida na volta 11 do GP da Bélgica na saída da curva "Stavelot", onde sua barra de direção rompeu-se. Acaba o ano com seu ponto único em 16° no geral.

Se Verstappen tivesse um carro melhor em 1996 faria mais do que fez
Em 1997 Jos acaba indo parar na já muito enfraquecida Tyrrell. O melhor Qualifying de Jos foi no Canadá em 14° lugar. O melhor resultado foi um 8° em Mônaco, prova na qual seu companheiro Salo marcou os únicos pontos do time no ano com o 5° lugar. Jos passa o ano zerado mais uma vez.

Certamente 1997 foi a pior temporada de Jos na F1
Em 1998 Jos vai ser piloto de testes da Stewart. Assumi a posição de piloto títular no carro 19 após o GP do Canadá no lugar de Jan Magnussen, que inclusive marcou seu primeiro ponto na dita corrida, mas vinha mal e Jackie resolveu troca-lo por Jos. O carro piora um pouco dessa corrida para o fim do mundial tirando do holândes a possibilidade de pontuar na temporada. Tem como melhor resultado um 12° na sua estréia na França.

Jos Estréis pela Stewart no GP da França, mas o ano novamente não é bom

Amanhã vem a parte 2!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Adeus Honda


A Honda anunciará nessa madrugada que em 2009 não fará mais parte do circo da F1. Pois é... esses são os horrores de um mundo globalizado, eles não pagam suas contas nos EUA e mais cedo ou mais tarde a conta vem pra mim, pra você e vai passando de mão em mão.

Uma montadora que começou o ano com duas equipes na F1 acabará esse ano de 2008 totalmente fora da categoria, uma ausência completa que não acontecia desde 1983.

É muito triste para a F1 ter apenas 18 carros no grid depois de uma temporada sendo essa como foi. Vendo esse panorâma logo constata-se que Mosley estava mesmo certo quando em meados de 2003/2004 dizia que as montadoras não passam de "arroz de festa" na F1. Quando está tudo bem elas estão lá, quando pinta qualquer zebrinha já vão embora, logicamente, não que isso seja uma zebrinha, mas a Honda práticamente não fez esforço algum em ao menos tentar arranjar algum patrocínio forte para bancar suas contas até que as coisas se estabilizassem, o que evidência que estvam nessa só para aparecer mesmo, como o profeta assanhadinho disse.

Enfim, isso é muito ruim para 4 pilotos no meu ver, Jenson Button, que está desempregado e não fez uma boa temporada em 2008, Rubens Barrichello, que vinha lutando por sua permanência na F1 e agora precisará de um milagre para continuar na categoria, Bruno Senna, que vê ai uma vaga em potêncial se fechando e diria também Takuma Sato, mesmo embora esteja mais para a Toro Rosso, já que o niponico pelo que me consta não tem um patrocínio forte, e se apoiava na Honda para conseguir uma vaga na Toro Rosso já que existiam boatos que a montadora póstuma poderia equipar com seus motores os carros da Toro.

Já falei que isso é ruim para a F1, mas isso também é preocupante para o futuro, já que a Honda deu a deixa e não dúvidaria que mais alguém daqui a pouco tempo não faça a mesma coisa. Além da Toro Rosso que está leiloando seus assentos pára o próximo mundial, colocaria a Toyota e a Renault como equipes que perigam. A Toyota por também como a Honda gastar milhões sem retorno e a Renault porque sempre ameçou sair no entra ano sai ano.

Será que alguém comprará a Honda? Barrichello, Senna e Button, para onde irão? A F1 terá mesmo só 18 carros, com duas pistas (Montreal e Magny-Cours) de fora? Petrobras ficará sem destino? E Ross Brawn e Nick Fry vão pra onde? Sistema de medalhas?!?!

Respostas para essas perguntas nos próximos capítulos dessa novela de terror para os fãs da F1... :/

Algumas fotos da Honda nesses apenas três anos de equipe:






segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Aos Interessados!


Bem, desde que comecei a curtir Metal sempre tive um carinho especial pelo Iron Maiden(leia-se o cabeçalho do blog), aliás, que fã de metal não tem? Uma banda que nunca se esgotou em sua fórmula de sucesso, também renovar para que? como o visto no último disco a receptividade não seria tão boa quanto a dos CDs tradicionais.

Mas enfim o assunto não é esse, o fato é que o Iron Maiden desde o retorno de Bruce Dickinson no fim de 1999, tem visto os fãs com outros olhos. Não mais faz músicas para consumo e sim para uma espécie de "Marketing Pop" do Metal. Isso explica as milhões de coletânias lançadas desde essa data até hoje (Somewhere Back in Time), a promessa de lançar um disco ao vivo a cada disco de estúdio nessa nova fase da banda(leia-se aquela pataquada chamada "Death on The Road" em 2005) e também a visitação de paises fora da rota da maioria das bandas como India, Indonésia, Venezuela... e paises afins, de obscuros continentes longinquos da globalização do primeiro mundo.

Mas você pode perguntar: Isso não é bom? seria... se vendessem ingressos a preços aceitáveis.

O fato é que Harris e sua trupe, tem usado de sua fama últimamente única e exclusivamente para arrancar cada tustão dos fãs da banda com lançamentos desnecessários e com shows como o que farão em Março do ano que vem aqui no Brasil.

Qual é a deles ao cobrar R$350/R$140 num show?e ainda faze-lo no autódromo de Interlagos, um lugar que nem tem estrutura para que as pessoas consigam ver bem o show(leia-se a ausência de arquibancadas).

A desculpa para se fazer um show lá, foi que teriam mais espaço para quem não foi ao show desse ano ter a "oportunidade" de ir no ano que vem, papo furado(veja mais acima o "oportunista" preço imposto aos fãs).

Enfim, é uma pena que uma banda tão boa tenha virado para esse lado tão deplorável da música de hoje em dia, o capitalismo. Procurando leiloar apenas para os ricos uma arte que deveria ser de todos, a boa música.

O que não quer dizer que deixarei de ser fã da banda, muito pelo contrário, isso foi apenas uma crítica consciênte de um fã que se pudesse iria ao show, porém não pode e vai ter que engolir o sapo de não ir ao show de uma de suas bandas favoritas da qual sempre foi um fã fiel.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Homenagem... e um muito obrigado!


Hoje há 17 anos atrás, em 1991, Farrokh Bulsara morria. Você deve estar se perguntando... quem é esse? Seu nome artístico era Freddie Mercury, e ficou conhecido por ser vocalista/tecladista do Queen, uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos (dispensaria comentário, mas tudo bem...).

Embora eles não tenham feito um som pesado, o qual hoje em dia faz a minha cara, devo muito da minha paixão por música a Freddie, Brian, Roger e John, mas principalmente as guitarras distorcidas de Brian e os vocais liricos de Freddie, destaque, claro, para Bohemian Rhapsody.

Curiosamente, acho que a primeira vez que os ouvi foi quando eu tinha uns 7 anos e fui no GP do Brasil. Na época a música de fundo do desfile dos pilotos era We Are The Champions, a qual me apaixonei instantâneamente pela guitarra distorcida do refrão. Não sei se continua sendo hoje ainda... se alguém que ler isso souber por favor conte. Depois disso encontrei um Greatest Hits aqui em casa e ai posso dizer que foi o começo da paixão que se estende até os dias de hoje.

Enfim, parando de tagarelar, vamos ao que interessa...



...Of the World!!!
R.I.P. Freddie

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Vale a pena ver de novo - GP da Alemanha 1994



A F1 desembarcava na Alemanha em 1994, depois de um GP muito polêmico 15 dias antes na Inglaterra. Onde Schumacher, o líder do mundial, havia levado bendeira preta por não cumprir um Penalty por passar Hill na volta de apresentação. Fora desclassificado após a prova e teve como punição, a até hoje controversa, suspensão por duas provas, punição que fora estendida até depois do GP da Bélgica graças a um recurso movido pela Benetton.

A Ferrari estreiava em Hockenheim uma outra versão de seu carro, o F412-T1B e ainda um novo motor, o E5 A 94, que com seus 815cv poderiam surpreender nas intermináveis retas de Hockenheim.

Quem também (re)estreiava em Hockenheim era Cesare Fiorio mas dessa vez pela Ligier, que passava um momento conturbado, de crise financeira e de muitas mudanças em seu staff pricipal. Até Flávio Briatore chegou a comprar uma parte da equipe francesa nessa época.

Nas qualificações os novos Ferraris mostram logo de cara para que vieram, embora Berger tivesse estourado o motor na Sexta-Feira, Alesi marcara o melhor tempo próvisorio ao fim do dia.

No Sábado tudo se estabeleceu novamente, domínio da Ferrari, porém dessa vez com Gerhard Berger a frente, o austríaco superou Alesi nos momentos finais da última sessão de Qualifyings, ficou com o primeiro posto e liderou uma primeira fila de grid só com Ferraris, fato que não ocorria desde o GP de Portugal no ano de 1990.

Hill que começava uma reação no campeonato ficou em 3°, o herói local Schumacher o 4°, um surpreendente Ukyo Katayama se aproveitando do bom motor Yamaha em 5°, que aliás fora sua melhor posição de largada na carreira, e David Coulthard companheiro de Hill que substítuia Senna após sua morte em 6°.

O estádio em Hockenheim
O dia 31 de Julho de 1994, era ensolarado sem qualquer possíbilidade de chuva. Na largada Berger toma a diânteira, seguido por Alesi e Katayama numa boa largada. Tudo parecia correr bem até que Zanardi se toca com a Minardi de Martini, causando outro toque envolvendo De Cesaris e Alboreto. Mais a frente Hakkinen fecha a Williams de Coulthard, os dois se tocam, David quebra a asa diânteira e Hakkinen atravessa a frente de Blundell em direção a proteção de pneus, Mark por sua vez freia forte e é tocado por Irvine, os dois saem da pista e levam junto Barrichello e Frentzen. E mais atrás Brundle é tocado por Bernard, toque que tira a Lotus de Herbert da pista. Brundle roda porém se mantêm na pista e consegue continuar na prova. Frentzen consegue sair da caixa de brita, porém com suspensão afetada e muita areia debaixo do carro o alemão anda apenas cerca de 100m e abandona a prova, como Zanardi, Herbert,Irvine, Barrichello, Martini, Alboreto, Blundell, Hakkinen e De Cesaris.

Hakkinen se toca com Coulthard o que causaria grande confusão. Lá atrás já a primeira batida.
Ainda na primeira volta o carro de Alesi tem problemas elétricos e o francês abandona antes mesmo da primeira chicane, lugar onde Schumacher passa Katayama pelo 2°. Na terceira chicane Hill tenta a mesma monobra em cima de Katayama, porém se toca com o japonês e compromete sua suspensão diânteira direita.

Ao fim da primeira volta mesmo com todas as confusões a prova não é paralisada e Berger é 1°, Schumacher 2°, Katayama 3°, Panis 4°, Verstappen 5° e Bernard 6°. Hill e Coulthard vão aos pits e Hill perde uma volta no box.

Na volta 6 Katayama que vinha fazendo a melhor corrida de sua vida tem problemas no acelerador, roda na terceira chicane mas mesmo assim consegue chegar aos pits para abandonar a prova.

Enquanto isso Berger vinha tendo que segurar Schumacher que literalmente estava com o bico de seu Benetton na caixa de câmbio de sua Ferrari.

Berger não consegue escapar de Schumacher no princípio da prova
Na volta 12 Schumacher entra no box para a troca e volta em 5° lugar atrás de Verstappen. O alemão passa o holândes, passa Bernard e passa Panis na pista e volta a ser 2° colocado duas voltas depois.

Na volta 15 o companheiro de Schumacher, Verstappen vem para o pit. Durante o reabastecimento a bomba de combustível faz vazar gasolina, e quando o combustível entra em contato com as partes quentes do carro o resultado só é um, a explosão. Jos rápidamente saí do carro em chamas enquanto os mecânicos tanto da Benetton quanto da Ferrari apagam o fogo.

As chamas tomam conta do Benetton de Verstappen
Na volta 17 é a vez da Coulthard, que ainda tentava chegar na Simtek de Gounon que era 11°, ir ao pit e abandonar com problemas elétricos em seu Williams FW 16B, o novo carro que o time inglês estreiou em Hockenheim.

Na volta 19 o motor de Ford de Michael Schumacher solta fumaça na reta dos pits e começa a perder rendimento visívelmente, uma volta depois ele volta para o pit para abandonar a corrida para desespeiro da torcida alemã.

Apartir daí tinhamos na prova apenas 10 carros, na ordem de classificação, Berger, Panis, Bernard, Fittipaldi, Morbidelli, Comas, Beretta, Brabham, Gounon e Hill que vinha à apenas 20 segundos de Jean-Marc. Apartir daí pouco aconteceu na corrida. Hill passou Gounon na volta 26 e na 29 passou o escocês Brabham ambos da Simtek. Pouco após na volta 37 Brabham parou com problemas na embreagem e na volta 39 Gounon parou com problemas no motor Ford.

Brabham e Gounon tentaram, mas o Simtek além de ruim não era confiável e assim a time disperdiçou sua melhor oportunidade de pontuar
No fim das contas Berger vence a prova ao final das 45 voltas, com Panis marcando seus primeiros pontos e seu primeiro pódio em 2° lugar. Bernard marcou seu único pódio na carreira com 3° e marcando assim seus últimos pontos na vida. Fittipaldi também pontuou pela última vez em 4°, e Erik Comas também com o 6° lugar.

Berger vence a 1° corrida para a Ferrari desde o GP da Espanha de 1990, a 1°vitória com Jean Todt no comando
Hakkinen levou uma corrida de suspensão pelo acidente na primeira curva, e a Benetton foi multada pelo incidente de Verstappen no pit lane. Esse episódio revelou também que a Benetton havia retirado uma válvula de segurança da bomba de combustível. O que teria ocasionado o incidente, e também seria o porque das paradas rápidissimas da Benetton no GP do Brasil primeira prova do ano.
Resultado após 45 voltas:
1. 28 Gerhard Berger / Ferrari /1:22'37.272
2. 26 Olivier Panis / Ligier-Renault /+54.779
3. 25 Eric Bernard / Ligier-Renault /+1'05.0421
4. 9 Christian Fittipaldi / Footwork-Ford /+1'21.609
5. 10 Gianni Morbidelli / Footwork-Ford /+1'30.544
6. 20 Erik Comas / Larrousse-Ford /+1'45.445
7.19 Olivier Beretta / Larrousse-Ford /+1 Volta
8. 0 Damon Hill / Williams-Renault /+1 Volta
Volta mais rápida: David Coulthard - 1:46.211

Melhores Momentos:

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vestibulandos...




E o vestibular da Honda chegou a seu final. Vencedor, ao que tudo aparenta, é Bruno Senna, que andou mais rápido que Lucas Di Grassi nas duas oportunidades. E o pior é que não foi pouco, no primeiro dia os dois foram para a pista e Bruno fez 1:24.343 e Lucas 1:25.512. Sem contar que essa foi a primeira vez que Bruno entrou em um carro de F1 atual e Lucas foi piloto de testes da Renault no ano passado.
As condições que os dois treinaram nesse primeiro dia foram desiguais para com Wurz, piloto de testes da Honda, que fez um tempo muito melhor 1:21.198. Pneus gastos e tanque na metade, a explicação para tempos tão altos.

Na "segunda fase" o tempo dos dois melhorou. O primeiro foi Di Grassi na Terça-Feira, fez 1:22.283, passando dessa forma a frente de Bruno Senna que só iria treinar novamente na 4 Feira.

Ontem Bruno entrou na pista de novo e fez 1:21.676, baixando assim o tempo de Di Grassi.

Estabelecida a verdade, Bruno foi mais rápido que Lucas, mesmo com a desculpa da falta de intimidade com um F1. As chances diminuiem bastante para Di Grassi que mesmo tendo um ano para aprender na Renault foi pior que que Bruno.

Para ser honesto achei que iria acontecer justamente o contrário, pelo o que a temporada de GP2 mostrou desde que Di Grassi entrou no campeonato depois de 6 provas. Mas para Lucas a chance ainda não acabou, é botar a cabeça no lugar para as próximas oportunidades, que com certeza virão.

Outro que perde com essa história é Barrichello (Aliás perderia de todo jeito), que foi meio que jogado para escanteio nessa panorâma todo. Agora vejo que Rubens tem poucas chances na realidade, pois vejo que o que a Honda quer mesmo nesse momento é uma cara nova ao lado do já experiente Jenson Button.

Bruno se mostrou ser o melhor, e por enquanto, na minha opinião, tem uma mão e 4 dedos na vaga da Honda para o ano que vem. Os argumentos são todos os que citei até aqui. Faltou algum? faltou sim... o sobrenome Senna. E isso além dos bons tempos, vai pesar no fim das contas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Criatura Horrenda!


O título e a foto já dizem tudo.

A BMW inovou logo no começo da pré temporada e em uma tacada só tirou todos os apêndices aero-dinâmicos e mudou as asas dianteiras e traseiras. O resultado foi esse acima, um tanto chocante. realmente o carro mais feio estéticamente que eu já vi em todos os anos que acompanho F1.

Já vi muitas soluções aero-dinâmicas estranhas, mas esse novo regulamento conseguiu ser o campeão, mais feio que tudo que já presenciei. Só como curiosidade pensei numa lista de carros feios ou no mínimo estranhos da F1.

Veja ai:

Primeira que me veio a cabeça, Williams 2004, o "Batmóvel"

Foi o primeiro carro de Ayrton Senna, mas que era estranho era, principalmente com essa asa que usavam nas primeiras provas
Essa também não fica para trás, BMW do GP da França de 2006. O artefato aero-dinâmico foi proibido de imediato pela FIA por motivos de segurança

Esses carros que sempre ficavam nas pré-qualificações também enojavam, projetistas " Dom Quixote", carros além de feios, ruins. Life era disparado o pior carro da F1 até hoje e o Lambo... sei lá, acho a lateral dele estranha
Tyrrell 1983, carro da última vitória do time de Ken, também era feio...
...igualmente ao de 1997. As asas "retrovisores" eram feias de doer e foram até copiadas pela Ferrari, antes de serem proibidas no meio de 1998.
Me lembrei de imediato dessas. Esqueci um monte, sei disso. Por isso se você lembra de alguma outra me avise.

Enfim tudo isso é superado pelos novos carros. O novo projeto chega até a parecer carros de F3 ou F BMW... sei lá... tudo menos F1. Se o carro já é feio imagine as miniaturas que vão lançar deles... eu é que não compro.

Enfim, teremos que nos acostumar, infelizmente. Tanto com isso como também com a ausência do Canadá no calendário do ano que vem, adimitida ontem pelos canadenses. Uma pena.

domingo, 16 de novembro de 2008

Judas Priest - 15/11/08


A maioria fala em Iron Maiden como principal, ou só fala neles, mas Judas Priest tem seu lugar cativo na história do metal. Não há como falar em metal do fim dos anos 70 e principalmente anos 80 sem cita-los em algum momento. Uma banda injustiçada, na minha opinião pelo seu momento atual, no qual nota-se a nítida queda na popularidade, porém fãs do verdadeiro metal de qualidade da época na qual dinheiro não era tudo, presenciaram ontem um show acima de qualquer espectativa (pelo menos para mim).

Exatamente ás 22:14h começava a introdução de Profecy, Dawn of Creation, primeira música do novo e infelizmente menosprezado álbum duplo Nostradamus. Eis que acaba a introdução de teclado e Scott Travis é o primeira a adentrar o palco do Credcard Hall, seguido rapidamente pelo baxista Ian Hill, e dali a um pouco por uma entrada triunfal de Glenn Tipton e K. K. Downing nas guitarras distorcidas. Porém faltava alguém, e exatamente no momento do começo da primeira estrofe ele entra, Rob Halford em um sobretudo práteado, com seu óculos para agitar os fãs de Judas Priest.

Logo após a ainda pouco conhecida pela maioria das pessoas, Profecy eis que começa a já manjadíssima Metal Gods, uma obra prima do disco que lançou de fato o Judas Priest no ano de 1980, British Steel.

Depois disso todos começam a se familiarizar com o repertório, Between the Hammer & The Anvil, e Devil's Child que na minha opinião foi das três melhores músicas da noite.
Logo depois dessa última Halford adentra o palco para uma conversa com o platéia, e seus pedidos se traduzem somente em uma música Breaking the Law. Essa música está longe de ser minha favorita do Priest, porém foi a mais emocionante da noite. Exatamente todos que estavam ao meu alcance de visão cantavam a música gritando para que seus vozes fossem ouvidas pelos ícones do metal ali presentes, digo que fiquei emocionado ao final dela todos pulando e gritando Breaking the Law. D+++++.

Logo após tivemos Hell Patrol música na qual tive receio de Halford não aguentar cantar pela idade e pelo tom da música ser muito alto, porém ao contrário de minhas espectativas Rob aguentou bem os agudos, que ainda estão afiadíssimos no ponto certo. Gênial!!.

Logo após tive o prazer de presenciar a performance do dia, na obscura Death pertencente ao novo albúm. O palco se escurece inteiro e Halford entra pela porta ao centro do palco sentado em um trono com um cetro numa das mãos e com o microfone na outra iluminado por fracas luzes vermelhas, a música não é uma maravilha mas a interpretação foi muito boa.

Logo depois da baladinha Angel, eis que a cruz estilizada, o símbolo da banda pano de fundo do palco dá lugar a um olho... não preciso dizer mais nada. As luzes ascendem e The Hellion começa a tocar seguida por sua irmã inseparável Eletric Eye, uma das minhas músicas favoritas da banda e entre as melhores da noite também.

Depois tivemos Rock Hard, Ride Free, de um dos melhores álbuns que o cidadão(?) que vos escreve já ouviu, Defenders of the Faith.

Logo após a contagiante Sinner seguida de uma indrudução de bateria conhecida por todos os fãs de metal do mundo, sim, ela não poderia faltar, Painkiller. Quando o riff de abertura começa o público delira e pula como em nenhuma música do show. Fora ainda os grandes solos contidos no música de primeiramente de Glenn Tipton seguido de K. K. Downing, e sem esquecer dos agudos de Halford, que arrepiaram.

Depois como de praxe, o bis. Um bis qualquer? Uma entrada como todas as outras? Errado meu amigo!

Ouvi-se um som de moto ao fundo que parece aumentar gradativamente... e enfim Rob Halford entra no palco em cima uma Harley Davidson, de ronco inconfundível! e é ainda em cima dela que ele canta uma das minha favoritas da banda... Hell Bent for Leather.

Scott Travis bem que deu uma esperança, mas o Judas não tocou Living After Midnight. Ao invés dela uma música da qual não símpatizo muito, The Green Manalishi.
E para botar a cereja em cima da sobremesa, como em todo o show do Judas, You've Got Another Thing Comin' para terminar. Uma das músicas que mais gosto deles, que ao vivo ficou cerca de 547358x melhor do que no CD, onde essa música já é boa e ainda faz parte de uma obra prima chamada Screaming for Veagence.

Lógicamente com algumas músicas não concordei, como foi o caso de Green Manalishi, porém isso seria fazer essêncialmente o meu gosto. Como aqui o blog é meu, e não existe democracia digo que faltaram, The Sentinel, Living After Midnight, Jugulator, Freewheel Burning, Ram it Down, Jawbreaker, Tyrant, Heavy Metal... enfim se eu fizesse o set list todos estariamos lá até agora, pois Judas Priest é uma banda muito mais grandiosa do que um show de uma hora e meia.
De qualquer forma banda está em excelênte forma e digo a todos que ainda não foram a um show dos britânicos irem enquanto é tempo.

Set List:
- Intro: Dawn of Creation
- Prophecy
- Metal Gods
- Eat Me Alive
- Between The Hammer & The Anvil
- Devil's Child
- Breaking the Law
- Hell Patrol
- Death
- Dissident Aggressor
- Angel
- The Hellion / Electric Eye
- Rock Hard, Ride Free
- Sinner
- Painkiller
***********bis************
- Hell Bent for Leather
- The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)
- You've Got Another Thing Comin'