quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vestibulandos...




E o vestibular da Honda chegou a seu final. Vencedor, ao que tudo aparenta, é Bruno Senna, que andou mais rápido que Lucas Di Grassi nas duas oportunidades. E o pior é que não foi pouco, no primeiro dia os dois foram para a pista e Bruno fez 1:24.343 e Lucas 1:25.512. Sem contar que essa foi a primeira vez que Bruno entrou em um carro de F1 atual e Lucas foi piloto de testes da Renault no ano passado.
As condições que os dois treinaram nesse primeiro dia foram desiguais para com Wurz, piloto de testes da Honda, que fez um tempo muito melhor 1:21.198. Pneus gastos e tanque na metade, a explicação para tempos tão altos.

Na "segunda fase" o tempo dos dois melhorou. O primeiro foi Di Grassi na Terça-Feira, fez 1:22.283, passando dessa forma a frente de Bruno Senna que só iria treinar novamente na 4 Feira.

Ontem Bruno entrou na pista de novo e fez 1:21.676, baixando assim o tempo de Di Grassi.

Estabelecida a verdade, Bruno foi mais rápido que Lucas, mesmo com a desculpa da falta de intimidade com um F1. As chances diminuiem bastante para Di Grassi que mesmo tendo um ano para aprender na Renault foi pior que que Bruno.

Para ser honesto achei que iria acontecer justamente o contrário, pelo o que a temporada de GP2 mostrou desde que Di Grassi entrou no campeonato depois de 6 provas. Mas para Lucas a chance ainda não acabou, é botar a cabeça no lugar para as próximas oportunidades, que com certeza virão.

Outro que perde com essa história é Barrichello (Aliás perderia de todo jeito), que foi meio que jogado para escanteio nessa panorâma todo. Agora vejo que Rubens tem poucas chances na realidade, pois vejo que o que a Honda quer mesmo nesse momento é uma cara nova ao lado do já experiente Jenson Button.

Bruno se mostrou ser o melhor, e por enquanto, na minha opinião, tem uma mão e 4 dedos na vaga da Honda para o ano que vem. Os argumentos são todos os que citei até aqui. Faltou algum? faltou sim... o sobrenome Senna. E isso além dos bons tempos, vai pesar no fim das contas.

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