quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Rust in Peace (Megadeth)

Com certeza dentre os maiores clássicos do Thrash Metal você verá o nome deste disco. Lançado em 1990 o Rust in Peace, é o divisor de águas da história do Megadeth. A banda estava na sua melhor forma, além de toda a competência de Dave Mustaine como compositor e vocalista e seu escudeiro e baixista David Ellefson, juntam-se a banda para o disco o talentoso guitarrista Marty Friedman e o baterista não menos dotado Nick Menza, ambos substituindo respectivamente Jeff Young e Chuck Behler da formação do disco So Far So Good... So What! lançado em 1988. Rust in Peace começa com Holy Wars... The Punishment Due, com certeza uma das melhores músicas do Megadeth por suas variações, riffs matadores e letra agressiva, alem do que Friedman já mostra do que é capaz nesses 6:32 minutos, destaque para seu solo na escala egipcia, o que contribui para a temática da faixa. Sem poder tomar fôlego já entramos em Hangar 18, uma das músicas mais tecnicas da banda. O duelo de guitarras no fim da música é simplesmente audição obrigatória para quem se interessa por música e por guitarras. O CD se desenvolve com temas bem pesados com riffs nervosos e vocais distorcídos e arrastados. Take No Prisoners entra nesse panorâma, certamente um dos melhores riffs de intrudução do Megadeth seguido de Ellefson rebatendo o vocal de Mustaine até o solo de baixo preenchendo um belo espaço na música.
Como já disse por aqui um bom disco não se faz só com hits, tem que ser completado com boas músicas no chamado lado B do album. Five Magics vem para comprovar que Rust in Peace é um disco completo, uma longa e bela introdução instrumental. Após temos uma das minhas favoritas, Poison Was The Cure, uma música rápida tanto na duração quanto no instrumental, chega até a lembrar um simples Hard Core, mas com cara de Megadeth.
Lucretia talvez seja a mais apagada do disco, embora tenha um dos melhores solos da banda. A clássica Tornado of Souls é obrigatória nos Set Lists da banda desde 1990, muito bom som, na minha opinião, tem o melhor solo de guitarra de toda a história da banda, Deus abençoe Marty Friedman. Dawn Patrol é a mais simples do CD, apenas uma letra curta que Mustaine canta com a voz esgüelada acompanhada de um dos melhores riffs de baixo que o cidadão(?) que vos escreve já ouviu, salve salve Ellefson. A faixa título Rust in Peace... Polaris vem para botar a cereja coroativa nesse ótimo disco, sua letra fala sobre o fim do mundo pelo poderio bombas núcleares comandadas por homens com sede de poder e sucesso acima de tudo, "the end doesn't scare us" a capa está completamente coerênte a temática da música.
Como se não bastasse, Dave Mustaine nos presenteia com o relançamento em 2004 de todos os CDs até 1999 adicionando-os 4 faixas bonus, logicamente o Rust in Peace não fica de fora dessa, somado ao album original vem a inédita e excelente My Criation, além de Rust in Peace... Polaris, Holy Wars... The Punishment Due e Take no Prisoners em versões Demo com Chris Poland, o guitarrista dos 2 primeiros albuns, solando e bem até, vale a pena conferir. Basicamente o que muda nas faixas bonus são as letras em pequenos detalhes na faixa Holy Wars e timbres instrumentais em todas elas em comparação para com as versões originais.
Por fim tentaria até evitar um cliche, porém é essa palavra que vem a minha cabeça quando penso nesse CD como obra completa, clássico!
É aquisição obrigatória para fãs de Megadeth e de Thrash Metal como eu!
Set List:
1. Holy Wars... The Punishment Due
2. Hangar 18
3. Take no Prisoners
4. Five Magics
5. Poison Was The Cure
6. Lucretia
7. Tornado of Souls
8. Dawn Patrol
9. Rust in Peace... Polaris
Bonus Tracks:
10. My Creation
11. Rust in Peace... Polaris (Demo)
12. Holy Wars... The Punishment Due (Demo)
13. Take No Prisoners (Demo)

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