sábado, 10 de setembro de 2011

"Meh"


Sinceramente, já me encheu o fato de Sebastian Vettel fazer todas as pole positions. Não tem mais muito o quê dizer. Poderia fazer uma análise técnica, falar que o carro dele era o melhor nas curvas do segundo setor – que era onde de fato se perdia e ganhava tempo hoje em Monza. Francamente, prefiro não comentar nada sobre o meio segundo que colocou nas McLarens. A única coisa original a se dissertar sobre o ato da pole é o fato de a Red Bull ter vencido de vez seus problemas de 2010 e 2009 em pistas de alta velocidade. Melhor carro (pelo menos o de Vettel) em todos os tipos de pista, e oficialmente.

Duo da McLaren em segundo e terceiro. Ontem eles mesmos pareciam convencidos de que poderiam ser os mais rápidos. Foram sim... os melhores do resto. Só não entendi porque Button abortou sua última volta, na qual conseguiria pelo menos a segunda posição. Se errou no último setor, não reparei.

Alonso e Massa - ambos sem brilho – quarto e sexto no grid. Na corrida as coisas deverão se equiparar, mas já dá pra cravar a péssima temporada da Ferrari em classificações. Além do Canadá, não me lembro outro momento em que os carros italianos lutaram seriamente pelo primeiro lugar. Webber... bom, o mesmo, apenas com o agravante de dirigir o mesmo carro de Vettel e sequer ameaçá-lo.

Bom treino da Renault, mas dessa vez, com Petrov em sétimo e Bruno Senna em 10º, o contrário da Bélgica. Bruno escolheu prudentemente não fazer tentativas no Q3 para se equivaler em jogos de pneus com os outros pilotos que passaram para a fase derradeira do treino. O brasileiro, mesmo sem voltas no Q3, foi o piloto que mais deu voltas o treino todo, 20. Melhor pra corrida foi isso mesmo.

No mais, Mercedes bem – com Schumacher na frente de Rosberg (que não usou pneus moles no Q3); Williams mostrando algo com os 13º e 14º lugares no grid (mas comemorar isso, francamente) e Force Indias consistentes com Di Resta quase passando para o Q3.

De negativo as performances da Toro Rosso (habitue, mas chocante depois do bom resultado em Spa) e da Sauber, que cai de rendimento sensivelmente desde a Hungria. Será que os encantos de Pérez e o arrojo de Kobayashi (principalmente o do japonês) acabaram? Veremos.

A corrida deve ser interessante pelo que o DRS poderá propiciar nas suas duas zonas de ativação. Movimentada, com certeza será. Particularmente, adoro Monza por fazer o visual dos carros ser mais “invocado”, transformando-os quase em flechas de tão pequenas horizontalmente e esticadas verticalmente ficam as asas dianteiras e traseiras (principalmente as traseiras) nesta configuração aerodinâmica.

Enfim. Não sei se vai ser, mas Monza merece uma corrida boa.

Nenhum comentário: