sábado, 8 de outubro de 2011

Um ponto e um dia


Um ponto e um dia. É isso que falta para Sebastian Vettel se tornar bi-campeão do mundo. De novo – como praticamente este ano inteiro – o alemão na hora H tirou um tempo da cartola na última volta do Q3. O resultado é a décima segunda pole do ano para o futuro campeão, agora isolado em sétimo lugar no ranking das poles de todos os tempos.

Button foi o segundo – mesmo liderando todos os treinos, não foi hoje que Jenson colocou fim ao jejum de dois anos e meio sem uma pole position. Hamilton terceiro com a marra e a prepotência de que poderia ter feito mais. Querem saber? Eu também acho que sim... mas assim como na Hungria, deu a Vettel, por erros no Q3, o direito do lugar de honra.

Massa conseguiu um ótimo resultado com o quarto lugar, à frente de Alonso e Webber (Mark... who?). Para o brasileiro é aquela velha história do ritmo de corrida – tem que andar no ritmo para não ter outro fim de semana ruim. Webber, andando com o carro que tem e fazendo o que faz, sinceramente, me desperta um profundo desprezo. Prefiro nem comentar.

Falando dos destaques positivos, fico com os quatro agregados ao Q3, sobretudo Kobayashi – que tem o melhor grid da vida, em sétimo – e Bruno Senna, que apesar de uma batida no último treino livre, conseguiu colocar o carro no Q3. O maior problema para Bruno foi ter usado seus pneus macios desde o Q1, muito embora vá largar de duros. Usou os três jogos de pneus macios e isso poderá fazer alguma diferença na prova.

Os dois que restam, Petrov e Schumacher, também fizeram bons treinos e também tiveram grande ritmo. 10º e 8º. De maneira inédita, nenhum dos “quatro agregados do Q3” marcou tempo. A ordem que deveria basear-se nas outras fases do treino acabou privilegiando uma volta aberta e não concluída de Kobayashi, o numeral 7 (isso mesmo, o número do carro) de Schumacher e o 9 de Bruno Senna. Azar de Petrov e seu número 10.

Não há como falar de destaques negativos, todos estão em seus devidos lugares hoje. O que houve foi a falta de sorte de Rosberg e Pérez no Q1 e Q2, respectivamente. Ambos por problemas hidráulicos largam em 23º e 17º, nesta ordem.

Da corrida, falar o quê? Pode ser boa? Sim... aliás, tomara que seja. O título e um campeonato tão irrepreensível da parte de Sebastian Vettel merecem um desfecho bacana.

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