Eu pergunto: você já ouviu Edguy? se a resposta for não, não perca mais tempo, pois sem exageiro nenhum esses alemães liderados pelo multi-instrumentista Tobias Sammet (que canta também no Avantasia) estão entre uma das melhores bandas de metal que eu já ouvi. Na atualidade eles soam mais ou menos como um oasis em meio ao deserto músical, no meio de tanta merda, não só "mainstreams" como também no próprio metal algumas vezes.
O estilo da banda é bem diversificado, tocam Hard Rock, Thrash, melódico e Heavy Metal. Certamente fazer um set list para um show deles não deve ser uma tarefa fácil devido a essa grande diversidade.
A banda veio ao Brasil para divulgar seu mais recente album Tinnitus Sanctus, do qual as opiniões são bem divergentes. Para dizer a verdade eu não tinha ouvido nenhuma música desse disco antes de ir ao show, e para falar mais eu nem sabia que eles viriam ao Brasil, fui alertado por um amigo meu na sexta-feira, sendo assim comprei o ingresso no dia do show (Domingo). Eu já conhecia muito do Edguy, pois já tinha ouvido bastante eles a um tempo atrás, sendo assim todas as músicas que tocaram no show antes de desse disco eu sabia de cór sem exeções.
Enfim, o show começou exatamente ás 20:18, com as dependências do Credicard Hall bem vazias, nem as cadeiras instaladas na metade da área da pista foram suficiêntes para esconder a falta de público, pois a pista mesmo com isso estava na metade, a platéia superior estava fechada com toldos azuis, nas cadeiras instaladas na pista contei umas 20 pessoas e haviam apenas 3 luzes de camarotes ligadas. Bem... passando por esse fato infeliz, o bom show foi iníciado logo com a que achei mais legal do novo disco, Dead or Rock, um autêntico Hard Rock de refrão pegajoso, mas excelênte.
Logo após outra música do novo disco, a extensa Speedhoven, com alguns vocais legais mas nada de mais. Um dos pontos altos do show foi o bom humor de Tobias Sammet durante o espetáculo. Após o segundo som ele chega e fala: " do caralh* São Paulo". Mais tarde ele falaria que não sabia o que a expressão significava mas mesmo assim continuava falando pois o público gritava em coro a expressão e ria ao mesmo tempo quando ele a dizia.
A 3ª do set foi a bela Tears of a Mandrake de 2001, uma das que ficou melhor na noite, e mostrou mais uma vez o bom humor de Sammet colocando um chapéu de mago jogado pelo público. Depois mais uma antiguidade, Babylon do disco Theater of Salvation de 1999, música na qual Tobias foi acertado por um nariz de palhaço, obviamente sem querer, mas certamente se estivessemos em um show do Guns N' Roses teriamos que ir para casa mais cedo. Para ser honesto não sabia que eles ainda tocavam Babylon, diria que essa também mereceu destaque, mas não tanto quanto a seguinte, The Pharaoh a melhor música da noite pra mim, e mais extensa também pois foi tocada de acordo com o disco ao vivo Burning Down the Opera de 2003 no qual ela tem 15 minutos graças ao solo de baixo de Tobias Exxel.
A marca no olho de Tobias não deixa mentir, foi acertado por um objeto: um nariz de palhaço
Depois outra do novo disco, Ministry of Saints, boa música. Depois uma inêsperada, Vain Glory Opera, que não estava no set list deles nas últimas apresentações. A música chamou minha atenção, pois estava mais ou menos uns dois tons abaixo do que no disco de mesmo nome lançado em 1998, um problema, porém irrelevante.
Logo após do bom solo de bateria de Felix Bohnke tivemos outra do novo CD, The Pride of Criation, que na minha opinião depois de Dead or Rock foi a melhor do novo disco. Depois de The Headless Game a balada da noite, Save Me, com direito a piadas feitas por Tobias Sammet sobre a sexualidade de Felix antes da música - e que música. Essa deve ter sido a mais aproveitada pelo público na noite, todos sem exeção cantaram-na.
Depois o maior hit deles, a já manjada pelos fãs Superheroes, um belo som. Claro que como de praxe tem o bis. Eis que depois de mais ou menos dois minutos do fim de Superheroes Tobias volta ao palco com seu cabelo arrepiado, roupa amassada, boca avermelhada e sem fôlego. Risível a qualquer um. Logo que ele voltou ao palco via-se sua decepção em meio a um discurso pela falta de público, de qualquer maneira a banda saiu visívelmente fortalecida, pois foi ovacionada pelas pessoas presentes no Credicard Hall.
No bis tivemos Nine Lives do novo disco, seguida da engraçadissima e bela Lavatory Love Machine. Como última música fechandom com chave de ouro a pesada e ao mesmo tempo melódica King of Fools.
Existem muitos motivos pelo qual o show estava vazio (na maior parte pelos grandes shows internacionais nesse primeiro semestre), mas Edguy fez uma apresentação irretocável e que será bem lembrada por mim. Se você ainda não os ouviu o set list abaixo é uma bela sugestão:
Set List:
- Dead Or Rock
- Speedhoven
- Tears of a Mandrake
- Babylon
- The Pharaoh
- Ministry of Saints
- Vain Glory Opera
- Solo de bateria
- The Pride of Creation
- The Headless Game
- Save me
- Superheroes
**************bis***************
- Nine Lives
- Lavatory Love Machine
- King of Fools
O estilo da banda é bem diversificado, tocam Hard Rock, Thrash, melódico e Heavy Metal. Certamente fazer um set list para um show deles não deve ser uma tarefa fácil devido a essa grande diversidade.
A banda veio ao Brasil para divulgar seu mais recente album Tinnitus Sanctus, do qual as opiniões são bem divergentes. Para dizer a verdade eu não tinha ouvido nenhuma música desse disco antes de ir ao show, e para falar mais eu nem sabia que eles viriam ao Brasil, fui alertado por um amigo meu na sexta-feira, sendo assim comprei o ingresso no dia do show (Domingo). Eu já conhecia muito do Edguy, pois já tinha ouvido bastante eles a um tempo atrás, sendo assim todas as músicas que tocaram no show antes de desse disco eu sabia de cór sem exeções.
Enfim, o show começou exatamente ás 20:18, com as dependências do Credicard Hall bem vazias, nem as cadeiras instaladas na metade da área da pista foram suficiêntes para esconder a falta de público, pois a pista mesmo com isso estava na metade, a platéia superior estava fechada com toldos azuis, nas cadeiras instaladas na pista contei umas 20 pessoas e haviam apenas 3 luzes de camarotes ligadas. Bem... passando por esse fato infeliz, o bom show foi iníciado logo com a que achei mais legal do novo disco, Dead or Rock, um autêntico Hard Rock de refrão pegajoso, mas excelênte.
Logo após outra música do novo disco, a extensa Speedhoven, com alguns vocais legais mas nada de mais. Um dos pontos altos do show foi o bom humor de Tobias Sammet durante o espetáculo. Após o segundo som ele chega e fala: " do caralh* São Paulo". Mais tarde ele falaria que não sabia o que a expressão significava mas mesmo assim continuava falando pois o público gritava em coro a expressão e ria ao mesmo tempo quando ele a dizia.
A 3ª do set foi a bela Tears of a Mandrake de 2001, uma das que ficou melhor na noite, e mostrou mais uma vez o bom humor de Sammet colocando um chapéu de mago jogado pelo público. Depois mais uma antiguidade, Babylon do disco Theater of Salvation de 1999, música na qual Tobias foi acertado por um nariz de palhaço, obviamente sem querer, mas certamente se estivessemos em um show do Guns N' Roses teriamos que ir para casa mais cedo. Para ser honesto não sabia que eles ainda tocavam Babylon, diria que essa também mereceu destaque, mas não tanto quanto a seguinte, The Pharaoh a melhor música da noite pra mim, e mais extensa também pois foi tocada de acordo com o disco ao vivo Burning Down the Opera de 2003 no qual ela tem 15 minutos graças ao solo de baixo de Tobias Exxel.
A marca no olho de Tobias não deixa mentir, foi acertado por um objeto: um nariz de palhaço
Depois outra do novo disco, Ministry of Saints, boa música. Depois uma inêsperada, Vain Glory Opera, que não estava no set list deles nas últimas apresentações. A música chamou minha atenção, pois estava mais ou menos uns dois tons abaixo do que no disco de mesmo nome lançado em 1998, um problema, porém irrelevante.
Logo após do bom solo de bateria de Felix Bohnke tivemos outra do novo CD, The Pride of Criation, que na minha opinião depois de Dead or Rock foi a melhor do novo disco. Depois de The Headless Game a balada da noite, Save Me, com direito a piadas feitas por Tobias Sammet sobre a sexualidade de Felix antes da música - e que música. Essa deve ter sido a mais aproveitada pelo público na noite, todos sem exeção cantaram-na.
Depois o maior hit deles, a já manjada pelos fãs Superheroes, um belo som. Claro que como de praxe tem o bis. Eis que depois de mais ou menos dois minutos do fim de Superheroes Tobias volta ao palco com seu cabelo arrepiado, roupa amassada, boca avermelhada e sem fôlego. Risível a qualquer um. Logo que ele voltou ao palco via-se sua decepção em meio a um discurso pela falta de público, de qualquer maneira a banda saiu visívelmente fortalecida, pois foi ovacionada pelas pessoas presentes no Credicard Hall.
No bis tivemos Nine Lives do novo disco, seguida da engraçadissima e bela Lavatory Love Machine. Como última música fechandom com chave de ouro a pesada e ao mesmo tempo melódica King of Fools.
Existem muitos motivos pelo qual o show estava vazio (na maior parte pelos grandes shows internacionais nesse primeiro semestre), mas Edguy fez uma apresentação irretocável e que será bem lembrada por mim. Se você ainda não os ouviu o set list abaixo é uma bela sugestão:
Set List:
- Dead Or Rock
- Speedhoven
- Tears of a Mandrake
- Babylon
- The Pharaoh
- Ministry of Saints
- Vain Glory Opera
- Solo de bateria
- The Pride of Creation
- The Headless Game
- Save me
- Superheroes
**************bis***************
- Nine Lives
- Lavatory Love Machine
- King of Fools
3 comentários:
cara vc falou as duas músicas que conheço do edguy: Vain Glory opera e Superheroes. Mas vou me aprofundar nas músicas dele, já to indo pro dreamule!
abs
cara, edguy é mt foda, mas acho q o setlist desse show nao foi mt bom nao... do novo cd eles o tocaram as musicas q eu nao ouço (tirando ministry) e de resto, faltaram as melhores musicas do edguy! acho q n ha necessidade de tocar uma musica de 13 minutos num show.. acho q mtas musicas poderiam ser trocadas.. eles n tocaram mysteria.. n acreditoo!! so tocaram uma baladinha e n tocaram dragonfly nem sex fire religion (a melhor do cd na minha opiniao =D) isso é um absurdoo!! enfim.. eu nao fui ao show, mas acho q o setlist poderia ter sido muuito melhor. vlw pela resenha.. tava procurando em todo lugar e n achei.. ta de parabens =DD
bjs
Cara, eu fui no show do Edguy aqui no Rio em 2006 e nunca me esqueço do que ele falou (claro, em inglês, rs): "da próxima vez que viermos ao Brasil, com certeza vamos vir ao Rio". Bem, por mais que a culpa tb seja dos promotores, promessa não cumprida...
Eu até gostei do show do Edguy quando fui, é bem divertido, mas acho os set lists deles pequenos demais! E acho que ele tocou muita música nova, deixou muita coisa boa e antiga de fora, e nao precisava tocar uma música de quase 15 minutos! Por isso que quando vi o set list no começo da turnê não fiquei triste que não passariam por aqui.
E é uma pena que teve pouca gente (se vc fosse aqui do Rio estaria acostumado, rs), mas é bom lembrar que teve show do In Flames no mesmo dia e terá shows caríssimos do Iron Maiden, Kiss e Heaven and Hell, prioridade para muitos.
Ateh!
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