
O que motiva alguém a entrar na F1? Essa resposta é muito fácil de ser dada, oras. Ganhar corridas, ser campeão, subir em pódios, marcar pontos, ter seu nome marcado na história. Isso é claro.
Mas a pergunta agora é: O que motiva alguém a permanecer na F1, mesmo sabendo que nada disso poderá conseguir? Perguntem a Vitantonio Liuzzi, o responsável por fechar o grid que largará dia 27 na Austrália. O italiano estragou talvez a melhor chance da vida fazendo muito pouco com o carro competente da Force India no ano passado. Foi ofuscado brutalmente pelo companheiro Sutil e teve, de revés, perder ainda o lugar no time indiano para o estreante Paul Di Resta, que galgava desde a temporada passada seu assento.
Natural a conclusão de que Liuzzi estaria acabado para a F1, dada sua carreira opaca. Não foi bem isso que o italiano pensou, já que agora alug.., aliás, compr..., perdão, assinou contrato (pelo menos até quando chegar o cheque, segundo entrevista à Autosport) com a Hispania. Equipe que não esboça sinal algum de que vai deixar o fundo do grid, de que terá um carro competitivo e de que mesmo numa situação adversa conseguirá fazer algo que não seja amargar a rabeira do pelotão e apenas ser vista pelo espectador quando quebrar, bater ou vai levar volta dos líderes da corrida.
O que Liuzzi deve querer? Ter seu nome citado, estar na F1? Ou então se manter no mercado caso alguma vaga surja de repente? É difícil, mas esse último deve ser no que Vitantonio aposta suas fichas, já que não faz sentido um piloto com histórico rico (campeão mundial de kart em 2001) como o seu se colocar a disposição de sentar numa “cadeira elétrica” tal qual essa. O mundo do automobilismo é maior que a F1, afinal.
Motivação mesmo em guiar, no momento, provavelmente, nenhuma. Aliás, sair na foto da turma, é, na minha opinião, o máximo, e até uma motivação. Eu adoro essas fotos. Taí, ele deve mesmo no fim das contas só querer sair na foto... porque algo mais, vai ser difícil.
3 comentários:
Talvez a mesma coisa que Karthikeyans e Trullis. O prazer de correr, fazer o pé de meia... vai saber.
é ´so a vontade de estar na F1 mesmo, porque não há outor motivo. a Hispania não tem perspectiva alguma mesmo...E nem o Liuzzi tem, afinal ele é mto meia boca...
Pelo menos antes ele que o Ricardo Teixeira!
Enfim, realmente, não dá para entender o empenho do Liuzzi para conseguir essa vaga. Segue outro rumo que automobilismo não se resume a F-1!
Postar um comentário