terça-feira, 5 de julho de 2011

Love at First Sting - Scorpions


Diria que esse é mais um da série: “Discos perfeitos”. Aqueles discos que a gente ouve inteiro sem pular nenhuma; daqueles que dá gosto de ter, pegar na mão e contemplar o encarte, o CD... a obra num todo.

Love at First Sting talvez seja o mais memorável e notável dos discos do Scorpions. É aquele que possui os maiores sucessos e lados B que tranquilamente poderiam se passar por hits. E para um disco como esse, nada melhor que começar escorregando no braço da guitarra de Matthias Jabs em Bad Boys Running Wild. Não só os riffs como as “quebradinhas” que caracterizam o refrão, dão o toque original do Scorpions.

Preliminares que são (as quebradinhas) do, creio eu, maior sucesso da banda, Rock You Like a Hurricane. Solos brilhantes e riffs muito bem feitos. Destaco o início da estrofe com as guitarras abafadas. Som fantástico.

Passando um pouco mais à frente, outra dobradinha que acho digna de menção. Meio oculta, mas vale a audição. As Soon As the Good Times Roll e Crossfire, faixas sete e oito. Outro grande exemplo do que é Scorpions para leigos. Como disse no início, tranquilamente poderiam se passar por hits. Simples elas são, sim. Porém lindas. Não deixando de ter a “magia” característica do Scorpions; a voz de Klaus Meine, um dos diamantes brutos da música dos alemães.

Não posso esquecer Coming Home, que, pessoalmente, é o marco zero no meu fanatismo (não no sentido doentio, óbvio) por Scorpions. Junção de bela harmonia com a música que explode depois da metade num dos melhores hits da carreira da banda.

Ainda temos o hit Big City Nights, dos meus favoritos e as competentes e bacanas faixas três e cinco (nesta ordem de preferência) I’m Leaving You e The Same Thrill, respectivamente.

E pra terminar o disco, a baladinha Still Loving You, faixa nove. Uma dessas que a gente só vê valor quando ouve várias vezes e presta bem atenção (foi assim comigo). Som lindíssimo, clássico e de grande qualidade instrumental, sem faltar nem sobrar.

E é isso. Durante o texto mencionei que o Scorpions tinha uma “magia” diferente das demais bandas. Sabe, isso é sério. Não sei se o vocal (diamante bruto, como coloquei), as guitarras ou a harmonia num todo. Não sei bem, mas isso é bom. Algo que faz o Scorpions, principalmente durante o fim dos 70 e nos 80’s, uma banda única. E este... o CD.

1. Bad Boys Running Wild

2. Rock You Like a Hurricane

3. I'm Leaving You

4. Coming Home

5. The Same Thrill

6. Big City Nights

7. As Soon As the Good Times Roll

8. Crossfire

9. Still Loving You

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Um comentário:

Ron Groo disse...

Este disco é mortal, quase tão bom quanto o Lovedrive, que é meu predileto.

Peso e melodia na medida certa.