terça-feira, 7 de outubro de 2008

Perfil - Gerhard Berger (Parte 3)

Enfim... última parte!

Em 1995 Berger continua na Ferrari ao lado de Alesi. O ano é relativamente bom para Berger, porém seu único problema fora o rendimento de Jean que em 1995 se superou, afinal foi nesse ano que francês ganhou sua primeira e única corrida, o GP do Canadá. Berger ganha na loteria do "chove-para" no treino classificatório de sábado em Spa-Francorchamps e consegue a única pole da Ferrari no ano. Certamente a melhor corrida de Berger no ano foi na Alemanha quando queimou a largada, levou um "penalty 10", caiu para 14, fez varias ultrapassagens e chegou em 3 na prova. Gerhard acaba o ano com 31 pontos em 6 lugar no mundial.

Em 1995 Berger perde o duelo com Alesi
Para 1996 Berger insatisfeito com a vinda de Schumacher para a Ferrari resolve seguir Alesi para a Benetton. Apartir de 1996 sua performance começa a cair, é batido em quase todas as provas por Alesi que se supera mais uma vez. O melhor resultado do ano para o austríaco é um 2 lugar no GP da Inglaterra depois de grande prova na qual saiu de 7 no grid. Gerhard também tem muito azar em duas corridas especialmente. A primeira no GP da Alemanha quando liderava pressionado por Hill em 2, e quando faltavam 3 voltas para o fim o motor Renault da Benetton estourou depois da primeira chicane da floresta e fez com que Gerhard perdesse a prova. O segundo grande azar do ano foi no GP do Japão quando estava em 2 na 3 volta com Hill na alça de mira, porém na hora do bote, na chicane Triangle, Gerhard se precipitou e quebrou sua asa dianteira no carro do inglês, mesmo assim chegou em 4, mas perdeu uma possivel vitória. Berger termina a temporada em 6 lugar com 21 pontos.

Em 1996 o azar tira de Gerhard vitórias
1997 é seu último ano na F1 e o austríaco continua na Benetton. O ano começa bem com três boas atuações com um 4 lugar na Austrália, um excelênte 2 no Brasil e um 6 lugar na Argentina. Porém a sorte vira no meio do ano, Berger fica fora de três provas por conta de um problema de saúde. Para piorar nesse meio tempo seu pai morre e Wurz que vinha susbstítuindo-o consegue um 3 lugar no GP da Inglaterra. Nesse panorâma Gerhard volta no GP da Alemanha, consegue a Pole Position no treino classificatório, faz a volta mais rápida e vence o último GP da equipe Benetton e da sua carreira aos 37 anos, finaliza a carreira no GP da Europa em Jerez, chegando a menos de 0.2 décimos do 3 colocado, o campeão Jacques Villeneuve. Berger acaba o ano na 5 posição se beneficiando pela desclassificação de Schumacher com 21 pontos empatado com Hakkinen, mas levando vantagem por ter um 2 lugar no Brasil.

Gerhard dá a volta por cima e vence o GP da Alemanha de 1997
Em 2000 Berger voltou ao círco da F1 como diretor técnico da BMW na equipe Williams, exercendo esse cargo até o inicio de 2004, coincidência ou não quando o austríaco saiu a Williams decaiu. Em 2006 Berger se tornou diretor da Toro Rosso adquirindo 50% da equipe. Esse ano Berger voltou ao pódio no GP da Itália para receber o prêmio de construtor pela vitória do jovem prodígio Sebastian Vettel, 11 anos após sua última vitória na Alemanha e 20 após sua vitória em Monza.
Berger ao lado de Patrick Head em 2000
Gerhard no pódio com Vettel no GP da Itália nesse ano
Fiquei muito feliz com a ida de Berger ao pódio no GP de Monza esse ano. Desde que comecei a acompanhar a F1 Gerhard foi um dos pilotos que mais me despertou simpátia.
Sucesso para ele!!

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