domingo, 7 de setembro de 2008

Por um fio de cabelo


Você achou que já tinha visto de tudo na F1 hoje? se enganou redontamente. Hélio Castroneves depois de ter largado em último, por uma desclassificação no treino qualificatório, chegou exatamente 0.0033s a frente do neo-zelandês Scott Dixon que com o resultado se sagrou o campeão da F-Indy esse ano. Como se não bastasse a façanha de largar de último e ganhar por menos de um fio de cabelo, Helinho ainda liderou o maior número de voltas. Essa diferença foi a menor entre um primeiro e um segundo colocado na história da F-Indy, diferença que até provocou equivoco dos comissários que deram a vitória primeiramente a Scott pois ao que tudo indica o sensor que deveria estar na linha de chegada estava um pouco antes da mesma, a diferença foi tirada pela câmera na linha de chegada. Dixon já estava no "Victory Lane" quando recebeu a notícia de que quem havia passado na frente tinha sido Castroneves.
De certo modo o brasileiro deve um pouco da vitória a seu companheiro na Penske Ryan Briscoe que deu um "empurrãozinho" aerodinâmico a ele nas últimas 2 voltas e meia.
A corrida de um modo geral foi emocionante, cheia de acidentes e disputas de tirar o fôlego como a de Helinho, Wheldon e Briscoe em que os três passaram pelo menos 3 voltas lado a lado por toda a extensão da pista. A badida mais bonita das 7 que ocorreram foi a de Ed Carpenter, que vinha fazendo uma boa corrida em 6 quando sua suspênsão diânteira quebrou e o americano bateu soltando "belas" labaredas de fogo enquanto ia parar no lado interno da pista.
Era muito difícil de tirar o título de Dixon, na situação que terminou a prova Hélio só seria o campeão se Dixon chegasse em 9. O brasileiro fez sua parte o problema é que Dixon chegou em 2.
Uma grande corrida para "fechar" o campeonato da Indy que tem como campeão a exemplo de 2003 Scott Dixon. Digo "fechar" pois ainda teremos o Gp da Austrália na bela Surfers Paradise a ser realizado dia 26/10, porém a corrida não valerá pontos. A ChampCar tinha contratos a cumprir com os organizadores tanto na Austrália como em Long Beach, tanto é que a corrida desse ano, corrida por todos os pilotos da antiga ChampCar, foi paralela ao Gp do Japão corrido pela IRL. Um pecado, porém por interesses comerciais uma decisão no mínimo conpreensível por se tratar de uma categoria americana embora dominada por estrangeiros.

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